September 12th: A Toy World

September 12th: A Toy World

released on Sep 29, 2003

September 12th: A Toy World

released on Sep 29, 2003

September 12th is a serious game with a political statement about the USA's War on Terror which started after September 11th 2001. In the game, the player is presented with a Middle Eastern market place in a top-down isometric view. Walking around the market and the surrounding buildings are innocent civilians - men, women, children, and dogs. There also several terrorist walking among them. All the player can do is scroll the camera and fire missiles. Missiles will impact on the exact location of the targeting reticule, but with a small delay. Killing a terrorist will remove the terrorist from play. If another civilian encounters his or her body, the civilian will burst into an emotional display and become determined to go on a jihad and thus also become a terrorist. The more civilians you kill the more terrorists come into play. Buildings also get destroyed when hit by the rather large blast radius of the player's missiles. Civilians surrounding collapsing buildings also die. After a long period of waiting buildings will also slowly be reconstructed again. Terrorists will after a while cool down and become normal civilians again, but a small number of terrorists will always remain terrorists.


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No começo do jogo, somos apresentados aos seguintes dizeres: "Esse não é um jogo. Você não ganha, nem perde. Isso é uma simulação. Ela não tem fim. Ela já começou. As regras são mortalmente simples. Você pode atirar. Ou não. Isso é um simples modelo que você pode usar para explorar alguns aspectos da guerra ao terror."

Na minha crítica de GRIS, coloco que precisamos realmente estudar quais aspectos os jogos têm com as artes e falei que exploraria bastante a questão da autoria, quem são os autores dentro dos jogos, se temos autores dentro dos jogos. Porém, no vídeo de "100 Jogos para aprender Game Design" do Game Maker's Toolkit, ele colocou "September 12th: A Toy World" na lista e ele me interessou pelo seguinte: esse é considerado o primeiro "newsgame", um gênero de jogos que busca tratar de questões topicais, do momento do desenvolvimento. Isso também é um aspecto importante da arte: usá-la como uma janela para compreender o momento histórico em que foi produzida. No caso, a Guerra ao Terror instituída pelo presidente americano George W. Bush nos anos 2000 e perpetuada pelos seguintes governos de Obama, Trump e Biden.

A proposta do jogo, como colocado de forma irônica na introdução à cima, é simples: civis e terroristas caminham por uma cidade e você possui a habilidade de lançar mísseis para matar os terroristas. Porém, é praticamente impossível matar só os terroristas, atingindo também civis. Quando os civis morrem, civis correm para lamentar os mortos, indicado por um brutal e agonizante choro, a única vez em que o jogo rompe com o seu estilo predominantemente cartunesco. Depois um efeito sonoro extremamente cartunesco, e os civis que lamentavam as mortes se tornam terroristas. A única maneira de parar essas mortes é parar de jogar.

Assim, o jogo consegue incorporar em suas regras, a disposição dos NPCs no nível, a mecânica do tiro, com o contexto histórico. Através disso, ele subverte a ideia de jogos como "diversão" , como um "brinquedo", e coloca de forma didática a estrutura do massacre promovido pelos EUA nos países do Oriente Médio nos anos 2000 em nome da erradicação do terrorismo. Situação essa que, infelizmente, escapa ao topical do "newsgame" e perdura até hoje, como o genocídio na faixa de Gaza.

Uma das experiências mais brutais que já tive.

I really liked how the only way to stop was to close the game. There was no (at least from what I saw) ending state inside the game

Was kinda fucked up and I know the message is about how the War On Terror is bad but if you wanna make me sick about the innocent slaughter of people maybe not make the game so fun????