The Machine

The Machine

released on Feb 16, 2022

The Machine

released on Feb 16, 2022

In The Machine, your place in the world is determined at a young age through an aptitude test, which will allow you to experience each playthrough as a factory worker, a police officer, a secret agent, a hippie, and more. Get to know those around you, and make decisions that could dramatically impact the future of your home and its inhabitants, concluding in one of over 25 possible endings.


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Joguei três vezes e com finais diferentes em cada um deles, posso dizer inúmeras coisas sobre essa obra prima que brinca com o fato se repetir em um loop narrativo que prende em cada nova jogada, a cada repetição da sua vida…

Mas posso deixar os elogios as outras pessoas desse feed de comentários, só vi elogios, e elogios validos aliás, muitos desses que retratam uma complexidade e uma quantidade de experiência que eu não conseguiria colocar aqui, parabéns ao jogo e a comunidade de jogos que me fizeram ter a curiosidade de jogar essa obra e me fazer sentir como se tivesse jogando um jogo realmente fora da caixinha que realmente entretem

jogo excepcional, as críticas e similaridades com a vida real sao muito boas e a história do jogo em si é muito cativante, sem falar dos múltiplos finais e papéis na sociedade que você exerce

This review contains spoilers

I love the concept of this game and im impressed it runs on an honest to god GameBoy, however i'm not the type of person that has the patience of going through the 20+ endings it has to offer.

I tried my hardest to stick with it and managed to discover a lot of areas, but it does get a bit repetitive after a few hours. Part of me wishes there would be a faster way to swap between the possible routes, because even with the secret dev room where you can pick the chapter, elections result and job it was still tedious to redo the entire beginning section and warp to a later chapter just for a chance to see what picking a different choice would do.

I got 7 of the endings and of course I didnt manage to stop the machine, which leaves me bummed out cause I really wanted to figure it out, but the repetitions exhausted me before I could.

Still, big recommendation to at least try it out. I enjoyed my time with it

One of my favorite games of all time! Could go alongside other GB classics. First time in my life I've ever pulled out a notepad and started making intricate flowcharts to make sure I explored every corner of this game. An absolute blast.


ME PRENDI NA BARRIGA DE UMA MÁQUINA HORRÍVEL, AGORA GANHO 1600 REAIS POR DIA SEM SAIR DE CASA

Uma rede complexa definida por vértices simples; um máquinário infinitamente velho e arcano regido por engrenagens ignorantes do papel que cumprem - nós literalmente vivemos em uma sociedade.
Descaradamente focado em representar nossa própria realidade suja, The Machine executa um choose your adventure baseado em atos com uma quantidade impressionante de variação natural, e um senso de ritmo e engajamento que tem bastante a ensinar pra vários roguelike devs por aí. Sua voz é simples, generalizada, às vezes batida; porém sempre honesta. É dificil esperar Pentiment ou Disco Elysium com as entranhas de 1kb de memória e 0.3 pentafleps megahertz de processamento do GBC. Nas poucas palavras que lhe é permitido, The Machine habla muito, e impressiona com sua estrutura expansiva , imprevisibilidade e uma visão claríssima.

A tentativa de definir videogames como arte às vezes acaba esquecendo da sua natureza como programas: alguns jogadores mais inclinados ao mérito artístico podem pensar que a parte do código é fria, não emocional e um mal necessário para a construção de um jogo. Essa noção, claro, está errada. Jogos são, principalmente, software, e um dos mais difíceis de se fazer por aí. O processo artístico de um desenvolvedor é tão influenciado por suas inclinações técnicas quanto por sua visão romântica - argumento, na verdade, que as duas coisas são inseparáveis. Em minha jornada de desenvolvedor aspirante, aprendi e fortaleci o entendimento de que a plataforma em qual o jogo é feito engendra uma gama de características que influenciam o processo criativo e o resultado final: se há diferenças notáveis em um jogo feito via Unity, Godot e Unreal, imagine quando estamos falando de diferenças tão drásticas de arquitetura quanto do GBC à um PC moderno!

E ainda assim, quando comecei The Machine, parti de um ponto de preconceito: porque alguém estaria fazendo um jogo de GameBoy em pleno 2022, se não pelo marketing de nostalgia? Pasmem, não sou perfeito. Fui provado bem errado neste ponto, e creio que que ele teria feito muito mais sucesso caso tivesse saído nas storefronts normais e mais acessíveis - aqui há todos os fazeres de um hit indie. Entretanto, é inegável que The Machine representa uma elegância em tom e execução que sem dúvidas foi fortalecida pelas limitações e particularidades de seu sistema, e entra para uma longa galeria de obras que mostram que podemos construir experiências profundamente complexas e emocionantes com muito pouco.