A estrutura repetitiva pra maioria dos capítulos e a falta de uma interatividade ávida entre os oito integrantes do grupo me afasta de dar uma nota mais alta pra ele. Entendo que isso foi necessário pra aumentar a liberdade de rotas que você pode escolher/fazer, mas esse próprio conceito se dá uma rasteira com dois personagens específicos que possuem traits semelhantes.

Mesmo assim seria desonesto não falar do combate que conseguiu me prender até o final com a mecânica de break, que deixa os oponentes incapazes de agir por até 2 turnos ao quebra seus escudos. Fica claro nos bosses de endgame que o jogo foi desenhado em cima de você quebrar o escudo dos oponentes e te fazer pensar sobre possíveis estratégias em qual party e qual job usar antes de ir pra luta. Isso aliado com a OST a altura dos gigantes do gênero compensam a run (ao menos pra mim.)

Ao passo que esse jogo introduz meu estilo visual favorito atualmente - os HD-2Ds -, também serve como um lembrete de que a Unreal Engine 4 tá muito longe de ser obsoleta e usa do seu combate de maneira mais eficiente que muitos jogos que ele homenageia e definitivamente muito mais do que um certo jogo que saiu em 2023 e também diz ser uma "homenagem aos JRPGs da era de ouro" (e ele é até demais).

P.S.: Eu não vou entrar em detalhes sobre o estilo artístico do jogo pois acredite, eu tenho muito pra florear sobre, e assim o farei em outro local...

Reviewed on Apr 17, 2024


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