Mesmo não tendo tido nenhum tipo de contato com Shadow of the Colossus na infância, ainda assim reconheço o quão a frente do seu tempo a obra se encontra, principalmente agora, depois de anos depois, terminando o seu remake.

O quão longe iríamos e o que seríamos capazes de fazer para salvar a quem amamos?
Essa pergunta martelava minha cabeça durante cada parte da jornada. A cada Colosso derrotado, a cada passo adiante do objetivo, eu me questionava: "Por que eu estou fazendo isso?", "É realmente o certo a se fazer?".

Entre a imensidão dos vastos campos abertos, desertos e cavernas, uma sensação é constante: A solidão. A todo momento, nos intervalos de tempo entre os Colossos, nos caminhos até eles, durante a exploração, tudo reflete uma sensação constante de que estamos sozinhos, sendo nossa única companhia, Agro, a égua que nos acompanha desde o começo da jornada.

Os embates contra os Colossos são únicos. Cada um deles possui sua mecânica, e compartilham da característica de serem imponentes perante a nós, e alinhados à trilha sonora sensacional, se tornaram ainda mais especiais.

Shadow of the Colossus se trata de uma obra atemporal, do tipo que se passarão anos e anos, décadas e décadas, e ele sempre terá seu espaço.

Reviewed on Jun 05, 2023


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