Veredito: um jogo de puzzle muito decente, mas com um cliffhanger desgraçado.

The Room funciona muito bem pro que ele quer ser: um jogo escapar-da-sala invertido, que ao invés de achar a saída você tem que conseguir abrir uma caixa. Os puzzles são bem bons, difíceis na medida certa sem ficarem insanos, e o uso da tela de toque é EXCELENTE. A cada etapa vencida você se sente o próprio meme do cérebro em expansão, e ainda rola uma história por trás sobre um pesquisador que estava estudando alquimia clássica, com uma atmosfera de mistério muito maneira... até que do nada você zera e o jogo fala "depois tem mais, falou valeu". Pois é, este aqui é o primeiro numa franquia de (até onde eu saiba) 5 títulos.

Eu não tenho nada contra jogos curtos. Pelo contrário, acho que jogos longos precisam trabalhar muito mais pra justificar o tamanho deles. O problema não é esse. O problema é picotar o conteúdo pra ser mais lucrativo, muito parecido com o que a Telltale fazia com o formato de episódios. Não é uma simples continuação. Imagina você ler um livro e ter que pagar por cada capítulo individualmente, este jogo é exatamente isso Versão Videogame™.

Porra, Fireproof, você tava tão perto! Por que foi fazer cagada bem na reta final?!

Reviewed on Sep 02, 2023


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