Stray estar cotado no GOTY é um exagero tremendo e após terminá-lo, cheguei nessa conclusão. Seu gameplay é falho, não enxergo muito brilhantismo em sua narrativa, nem fui pego pela sua carga dramática em seu ato final, mas é um bom jogo.

O maior problema de Stray é sem dúvidas o seu gameplay, apesar de curto, eu cansei rápido de jogá-lo, muito por culpa de seu level design, que se varia em sessões de cenários fechados>>cenários abertos, mas as cidades não são interessantes, tirando as favelas, onde realmente explorei o máximo que pude. Os puzzles são simplórios e a constante transição de pegar itens para avançar me enjoou, apenas gostei das sessões de perseguição e dos momentos contemplativos.

Por falar em contemplativo, a atmosfera de Stray é um dos seus fortes, a excelente ambientação passa a sensação de melancolia de um mundo distópico e sem esperança bem demais, seu Sound Design maravilhoso ajuda bastante na construção desse clima, além de uma direção de arte linda, tecnicamente não tem o que reclamar.

A lore de Stray é interessante, não nego, fiquei curioso para ver onde o enredo iria, apesar de ter noção de suas escolhas óbvias, fui cativado por aquele mundo, esse aspecto da narrativa me agradou, gosto do uso do B-12 nesse sentido também, porém, to meio enjoado de insira sua crítica ao capitalismo aqui em quase todo jogo recente, inovem um pouco. No mais, a narrativa não tem nada demais, mas funciona o suficiente pra te manter jogando.

Um bom jogo, valorizado demais pela mídia, no entanto, um bom jogo.

Reviewed on Nov 28, 2022


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