Comparado ao primeiro, a evolução é nítida, é noite e dia, o primeiro fracassa majoritariamente por ser um Hack n’ Slash com gameplay ruim, já aqui temos um jogo polido, o gameplay é realmente bom, Kratos é responsivo, é fluido, os inimigos não são irritantes e anti-jogo, temos mana para usar os poderes, a câmera pune menos, e também não temos mais fases e puzzles feitos para torturar o jogador, e é possível citar ainda mais. Em resumo, tirando dois retrocessos que vou falar a seguir, o jogo é uma evolução em todos os quesitos, e o final ainda é puro hype mesmo depois de décadas.

E como falei anteriormente, nem tudo são flores, temos dois retrocessos aqui: a execução das referências históricas (o jogo age como um professor de história, zero sutilidade, “Eu sou Icarus”, se fosse um filme seria algo que professores de história passariam aos seus alunos quando não estivessem com vontade de dar aula), e a sanitização do Kratos, aqui o fator edgy já é abandonado, Kratos se torna quase que um cavalheiro (porém é um detalhe que pode ser positivo para alguns).

Enfim, ainda é um bom jogo em pleno 2023.