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É muito satisfatório ficar mais forte nesse jogo. É isso que tenho a falar de gameplay.

Me lembra muito a filosofia budista essa temática de renascimento e morte; a impermanência de todas as coisas. Mas dá pra extrair muita coisa disso, até o eterno retorno do Nietzsche (falando em Nietzsche, a ideia de vazio, depressão, nilismo... parece, pra mim, que dark souls tem uma forte influência da filosofia do bigodudo).

Mas, a ideia central é: como você lida com a vida? Sabendo que é um ciclo eterno de dor e sofrimento, de que adianta se mover, fazer alguma coisa, de que adianta acender a chama se uma hora ela irá se apagar ou outra pessoa fará o sacrifício? E ai acho que entra principalmente o absurdismo de Camus, que conversa muito com a tragédia de Nietzsche. O caminho mais fácil e covarde é desistir, o mais difícil é o do homem trágico que joga um jogo sabendo que vai perder, mas que tenta ao máximo dificultar a vida de seu adversário.

A amizade dos personagens e suas interações é a melhor coisa do jogo. Quando você dedica tempo explorando o jogo e os diálogos, o final pega muito no emocional. Mas não é uma história genial, e você quer explorar o jogo mas isso é uma experiência cansativa, pois é muito repetitivo e não tem muita coisa que empolga conforme você cresce e adquire itens (pelo menos pra mim foi assim). Ah, e o final foi platônico demais pra mim (não no sentido popular e errado de amor platônico, falo de filosofia platônica mesmo), mas foi bonito.