analise em video :

https://youtu.be/yScIvXXRyEM

Boa galera, eu já começo a nossa análise adiantando para todos vocês que jogar Forspoken já é uma vontade minha há tempos. Porém, como eu jogo no computador e não tenho um PS5, por o game tá com uma otimização muito ruim, ele acabou se afastando mais e mais de uma realidade onde de fato eu ia jogar e curtir o game. Porem, recentemente, eu joguei dois jogos que ao ver comentários sobre eles, muitas pessoas falaram que repensaram e atualizaram suas definições de games ruins em relação ao Forspoken. Os jogos foram o Gollum, que eu joguei e zerei em 20 horas de gameplay, e o Redfall, que foram 18-19 horas de gameplay. Depois de ter jogado essas duas maravilhas, eu parei e pensei... nossa, acho que tô pronto para o Forspoken finalmente.

Desenvolvido e publicado pela nossa não tão querida atualmente Square Enix, Forspoken era um game que inicialmente, principalmente em seus trailers e gameplay, tinha sua ideia em ser um RPG de ação em mundo aberto, algo bem no naipe do Final Fantasy XV (15), que por sinal o game tava na mão de dois desenvolvedores do jogo. Então as referências em sua gameplay são impossíveis de não comparar um game com o outro. No game, controlamos uma jovem que é transportada do seu mundo, que é o nosso mundo basicamente, mais precisamente de Nova York para um mundo misterioso chamado Athia, que se encontra completamente isolado e devastado por um grupo de vilões. Com a ajuda de um bracelete dourado que lhe dá diversos poderes, você deve ajudar o povo de Athia ao mesmo tempo que tenta encontrar um jeito de voltar para seu mundo.

É bom, nossa história principal do game tem por volta de 10 horas de gameplay, quase sempre se passando no mundo de Athia, tendo um breve início e gameplay no mundo original de Frey. Ela, que é nossa protagonista principal, vivia solitária em seu apartamento com seu gatinho Homer, onde tinha o objetivo de juntar dinheiro para finalmente deixar Nova York e ter uma vida boa em outro lugar. Mas, por fim, acaba encontrando um bracelete mágico falante que a leva para o mundo de Athia.

O game também conta com um "Mundo Aberto", onde você pode explorar várias missões secundárias que lhe darão mais profundidade ao mundo do game e todos os seus mistérios. Mas, tirando esses fatores, o game é básico e direto em sua narrativa: você deve ajudar o povo desse mundo e tentar voltar para o seu.

E cara, dando um pouco da minha opinião sobre o game nessa parte de história, certamente esse é o ponto mais fraco do game. Não que o game seja horrível, horrendo ou terrível nessa parte... eu acho que quem fala isso certamente tá exagerando um pouco. ela é apenas curta e grossa e em alguns momentos até mesmo clichê demais. Bom, se você pegar o conceito básico do game de uma menina deslocada em seu mundo original, é mandada pra outro mundo, lá ela tem que ajudar um povo que de certa maneira a acolhe e depois disso tudo ela deve voltar pra casa. Só de imaginar toda essa narrativa, não é difícil chegar ao fim do game. Eu, por exemplo, já sabia o que ia acontecer só de me deparar com essas situações no game. A coisa que não me ajudou nem um pouco jogando o game é como ele simplesmente não se leva a sério. Simplesmente você jogando ele, apesar de não ser um game com foco na comédia ou algo do tipo, pelo contrário, ele é bem sério, ou ao menos tenta ser. Os diálogos e situações que o game vai colocar pra você em diversos momentos vai ser difícil levar a história a sério, principalmente quando a gente fala do nosso bracelete falante. Ele junto da Frey é uma fábrica de situações de vergonha alheia e sem graça. Apesar, claro, que a atuação da menina que fez a Frey e o bracelete serem bem legais, ainda sim a história em si não ajuda.

Falando um pouco agora da nossa gameplay, como dito antes, por ter desenvolvedores de FFXV trabalhando no game, ele bebe muito da fonte do game. Então aqui a gente tem um game que tenta ser um RPG em mundo aberto. Eu costumo colocar o nosso "mundo aberto" nesse tipo de jogo, porque nosso maior parâmetro de mundo aberto é nossa querida Rockstar e obviamente nenhum jogo chega perto desse conceito maravilhoso de mundo aberto, por mais que seja um jogo de 2012 como GTA V. E aqui, basicamente falando, o mapa do game é bem grandinho, os cenários têm seus certos níveis de diferenças um do outro. Porém, no fim, acaba sendo mais um game de "Mundo aberto", onde você sente que ele é genérico, tá cheio de atividades e sidequests genéricos, mobs genéricos e por aí vai. A sensação que dá é que os caras foram criando o mundo e faltou a ideia ou o tempo do que por como conteúdo, o que no fim acaba tendo aí um monte de conteúdo meia boca somente pra encher linguiça.

Uma das coisas que eu achei legal no game foi o parkour, que também em batalhas serve como se fosse uma espécie de desviar. As magias ou poderes são equipados em 3 slots de magias diferentes, tornam uma gameplay um tanto quanto simplória pela pouca variedade de magias que você pode usar e que, na minha opinião, apesar de eu ter achado a gameplay e o parkour um tanto quanto legalzinha, ela não deixa de ser mega genérica. Depois de um tempo, você vai acabar enjoado de fazer sempre a mesma coisa toda hora, pelo combate acabar se repetindo basicamente toda hora. Apesar disso, você sente jogando que aquela gameplay que ela não é tão ruim assim e consegue ver até um lado positivo, porém não dura muito e você acaba caindo na mesmice.

Agora falando da nossa parte de visual e trilha sonora, bom, apesar de vendo o trailers, vendo gameplays e tudo mais, o game parecer um tanto quanto bonito. Afinal, ele segue a mesma direção de arte de FFXV, então quando você visualiza pela primeira vez, ele te passa bem essa sensação. Apesar disso, assim como os demais pontos que lembram FFXV, duram muito pouco. Logo, toda e qualquer ponto positivo que você poderia ter é totalmente consumida pelos pontos negativos do game, principalmente se você joga no PC como eu, onde a otimização do game para os computadores é simplesmente terrível, e não importa a configuração que você use, vai ser sempre uma experiência de mediano a ruim, mesmo nos melhores computadores e mesmo pela qualidade em si dos graficos, estando no alto ou no ultra, ainda sim o game deixa muito a desejar graficamente falando.

Não existe nada em Forspoken que eu olho e consigo falar "minha nossa, mas olha que game lindo". Simplesmente não existe... tudo nesse game é genérico, você sente muita falta de sutileza e polimento nesse jogo. Até porque o conceito e o corpo do game em si, eles são muito legais e, se fossem bem trabalhados, certamente teríamos um jogaço aí graficamente falando pelomenos.

Já falando da parte sonora, eu particularmente gostei dessa parte, por incrível que pareça, principalmente falando do tema principal, que logo no menu quando você abre, ele passa uma vibe e uma identidade muito única, onde você tem uma batida de pop misturada com algo mais clássico ou mais orquestral. É quase como a própria história da Frey, onde ela é uma menina de uma era um pouco mais moderna representada pelo pop, enquanto o mundo que ela vai tem uma pegada mais antiga e medieval, seguindo a parte mais orquestral. Então, eu achei isso muito legal na parte sonora, apesar de achar que poderia ter mais momentos como esse.

De maneira geral, Forspoken é um game muito, mas muito medíocre em quase tudo no game. Apesar de sim, eu ter me divertido em alguns momentos com o game, com o tanto de problema que ele tem fica um pouco difícil recomendá-lo. Mas ainda sim, se vocês tiverem a oportunidade de jogar de graça, sei lá, se ele entrar em algum serviço como Game Pass ou o serviços da Sony, lembrando que o game pode sim ir ao Game Pass, afinal ele não é um exclusivo do PlayStation e nunca foi, ele sempre existiu no PC e por tê-lo na Windows Store automaticamente ele faz parte do Xbox PC, então ele vai ter até mesmo o sistema de conquista do Xbox. Então, assim como Death Stranding, se junto um dia, então sempre é possível acontecer. Se for esse o caso, eu recomendo que vocês joguem sem muito apego, apenas casualmente, para se distrair um pouco. Quando eu terminei o game, eu sinceramente parei e pensei que se esse game fosse lançado na geração PS3, mantendo seu pé no chão graficamente e não enfrentando os problemas que está enfrentando, para época ele seria até mesmo um game ok, mas nos tempos atuais é simplesmente inaceitável um game AAA fazer o que esse game fez.

- Gráfico OK
- Trilha sonora OK

Pontos negativos:

- Narrativa sem alma
- Mega Má otimização no PC.
- Combate muito simples e repetitivo
- Falta de seriedade da trama

Versão usada para análise: PC

Reviewed on Jul 28, 2023


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