Nota: 10/10
Final conquistado: Final B (Compartilhe sua sabedoria, use a Holy Cross e atravesse o Golden Path)
Horas: 19,9
Comentários: Acompanhando Tunic durante sua produção, nunca imaginei o quão grande ele ia se tornar. Com maestria ele junta o sistema de combate Soulslike com a exploração Metroidvania recompensando a descoberta de uma forma que nem mesmo Hollow Knight foi capaz. O criador acertou em cheio na sua proposta com o manual, hoje em dia todos sabem um pouco de inglês ou espanhol, por isso criar uma língua nova para colocar o jogador em total desamparo responsável pela própria interpretação das instruções que o manual dá foi uma sacada genial para maximizar o sentimento de descoberta.
Além disso, para acompanhar o quão genial é a sacada do Manual, os mistérios não deixam a desejar no tempo em que são extremamente difíceis mas não injustos. Quando você entende a página 49 e finalmente todos os pontos da sua cabeça se ligam, é um momento mágico. Tunic é uma experiência que vai ser impossível de se reproduzir, única e impactante, feita com carinho extremo.

Comentários: Kirby em seu ápice, gameplay extremamente confortável com a maioria dos comandos muito responsivos e gráficos que só não demonstram o apogeu do switch tanto quanto Zelda. O jogo de câmeras não me deu nenhum problema e pelo contrário, aumentou a imersão de certas fases. Os chefes em sua maioria possuem design levemente horrorosos e os chefes iniciais habilidades porcas, porém as habilidades dos chefes posteriores são ótimas e seus design melhoram. A história é bem hypavel e a reta final colabora em joga-la no topo, você tem uma sequência insana de boss battles e situação grandiosas (principalmente a parte do KIRBY FUCKING OPTIMUS PRIME RAMPANDO PRÉDIOS), os poderes tem um dano exagerado que as vezes estraga a experiência de um boss mas são muito criativos. Foi realmente doido jogar um Kirby tão longo pela primeira vez considerando que meu único foi o primeiro que deveria ter menos de meia hora de gameplay.
Boss Battle favorita: FORGO DEDEDE ( A poha do Dedede com uma máscara de javali maluco e um padrão de ataque super divertido junto da OST estralando)
Boss Battle mais difícil: Sillydillo foi a que eu mais sofri porém Fecto Elfilis pode ser mais difícil tecnicamente (a situação dela é i n s a n a)
Boss Battle mais decepcionante: Meta Night
OST favorita: Masked and Wild: D.D.D.
Porcentagem: 64% (Alguma hora eu tento platinar, o mundo extra não me animou, e teria que refazer todos os mapas para completar todos os Waddle Dee)
Personagem Favorito: KING DEDEDE (O sacrifício dele muito chad)

Jogasso, jogabilidade excelente com combate extremamente responsivo, dinâmico e diverso de acordo com o uso do próprio cenário, relação entre os personagens absurdamente orgânica que é muito mais explorada nos detalhes do que em situações realmente catárticas. Ambientação 10/10, realmente aumentada pela OST e fotografia além da situação do fim do verão que pqp, realmente tudo no jogo te ajuda a sentir a situação e peso dela. Aplausos para o final também que torna o Joel, que eu gostava porém a Ellie me era mais afável, um personagem extremamente pika, não existia cliffhanger melhor para a sequência nem algo que mostrasse tanto do Joel e seu egoísmo puro. Também um destaque a minha parte favorita que foi a de inverno, a troca de gameplay para a Ellie é incrível, sendo muito mais fraco você é obrigado a pensar muito mais em entrar no combate físico ou não, é muito mais obrigado a utilizar o modo furtivo além de ser um boneco menor e mais rápido, sua falta de suprimentos é aumentada aqui e todas as cinemáticas passam uma vibe muito mais pesada que as outras, o vilão também é interessante reforçando a ideia de que quem a Ellie e o Joel mata são mais que inimigos sem vida, e aproveita ao finalmente adcionar um personagem mais forte e também maluco kkk.