Nunca fui muito fã de FPS, mas Halo reach realmente me prendeu, o meu primeiro jogo da franquia halo e o primeiro que você deve jogar se for seguir a ordem cronológica é de fato uma obra que merecia mais visibilidade, a história do esquadrão noble mais especificamente do membro seis no qual é o protagonista o jogo se passa no planeta reach durante a invasão dos covenant a ele, a gameplay dele é bem a de um FPS padrão, mas com a estética espacial e a variedade das armas e da ambientação faz ela não ficar repetitiva e isso foi uma das coisas que mais me encantaram durante minha gameplay, as armas, todas elas eram diferentes uma das outras temos disponíveis tanto as armas dos covenant como a dos humanos, as dos convenement são claramente as mais exóticas as armas brancas deles matam alguns inimigos com apenas um hit o problema é que elas têm um certo desgaste cada vez que você bate, mas ainda assim são bem úteis já as armas de fogos não tem uma precisão tão boa quanto a dos humanos, mas são mais fortes do que elas e eles te mais efeitos nos inimigos, por exemplo, os hunters e os Sangheili são bem mais sensíveis às armas dos covenant pode se dizer que eles ter uma armadura na qual demora para ser destruída com armas normais, mas com uma arma covenant eles literalmente explodem então é bem mais vantajoso nesse caso, o problema é que essas armas tem bem menos munição que as armas normais e isso meio que faz um equilíbrio legal já que não fazer as armas acabarem com a dificuldade do jogo. Já as armas humanas… Bem, não tem muito o que falar delas, são armas normais, só que em estética espacial.

Minha maior crítica a jogos FPS é que eles costumam ser muito repetitivos na minha visão, mas halo reach até que não me passou essa sensação, parecia que com a quantidade de inimigos diferentes e pelas diferentes formas que o jogo me exigia matar eles acabaram que foi uma gameplay bem dinâmica além também que o jogo possui 12 missões e cada uma delas se passa em mapas diferentes e algumas até mesmo se baseando em combates diferentes como, por exemplo, na missão 5 cujo nome é na ponta da lança no início, nós temos um combate aéreo espacial no qual achei bem divertido e pessoalmente eu não curto muito missões aéreas, e essa variação de missões foi a principal coisa que me fez ficar preso no jogo.

Mas todo jogo tem defeitos e Reach erra em alguns pontos um deles é a história e os personagens, sim, a história é decente para um jogo que é praticamente um spin-off, mas, por outro lado, os personagens não são tão bem construídos eles meio que só aparecem fazendo as missões e realizando as tarefas deles a gente não tem uma explicação do passado dos mesmo ou algo parecido uma parte boa da construção dos personagens é que eles se demonstram bem leais a reach e ao esquadrão quando todos eles morrem, ou se sacrificando pelo esquadrão e para eles concluírem a missão, mas é meio que só isso que faz você simpatizar com os personagens não têm mais nada que faz eles serem interessantes ou memoráveis. Li em um site que o protagonista do jogo, o noble seis, visa ser o jogador e não um personagem próprio, tanto que dá para mudar o gênero dele menu e pessoalmente eu não acho que isso combine tanto com jogos que não são RPGs.

Mas isso não quer dizer que a história do jogo seja ruim, pessoalmente achei ela muito decente mesmo para um spin-off, o enredo é importantíssimo para história do universo Halo, é até meio compreensivo os personagens serem meio fracos de personalidade e narrativa própria por conta que é um jogo com maior foco na história dos acontecimentos do planeta reach.

Outro problema do jogo é na questão do checkpoint ou ponto de controles como eles intitulam o defeito dessa mecânica é que ela tem como principal objetivo marcar onde você parou para que caso o jogador morrer ele possa parar em um lugar que não dificulte tanto a vida dele a questão é que isso é pessimamente coloca primeiro que esse negócio é automático o jogo que decide aonde colocará e o negócio simplesmente não consegue acertar qual o melhor ponto às vezes eu passava horas tentando matar um inimigo de grande porte e quando consegui, mas acabava morrendo para o cara mais simples o jogo não salva no ponto onde eu matei o inimigo mais forte então eu tinha que matar ele de novo e isso dificultava muito minha gameplay uma sugestão para resolver esse problema para mim, seria colocar uma opção do próprio jogador decidir onde seria seu ponto de controle.

Agora voltando aos pontos bons um que eu achava extremamente interessante era o de que em todos os combates você não poderia correr que nem um maluco atirando em todo mundo o essencial e quase necessários e você montar uma estratégia que se adaptasse com a ambientação e com a categoria de inimigos que você está enfrentando, por exemplo, se for um mapa no qual na área de baixo tem muitos inimigos terrestres mais na área de cima tem um inimigo usando uma torreta a primeira coisa na, qual eu faria seria usar uma arma de longa distância para matar o cara da torreta e depois com uma arma de curta distância matar os inimigos terrestres e essa elaboração de estratégias que o jogo te fazia fazer pessoalmente eu achava bem interessante. Além disso, como eu disse lá em cima, tem o ponto de que alguns inimigos são mais sensíveis a algumas armas específicas, então você pode ter que caçar algumas armas pelo mapa para ter um melhor desempenho contra eles.

Basicamente falando. Halo reach é um 4/5 para mim. Tem seus defeitos, mas é um jogo divertido e é uma boa introdução na história da franquia halo.

Reviewed on Jan 13, 2024


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