[Alerta De Texto Enorme]
The Legend Of Zelda: Tears Of The Kingdom é impressionante, tô falando sério, eu tô abismado na verdade. Mesmo ele me passando a mesma sensação de Portal 2, e só vou explicar isso lá na conclusão. Sinceramente falando tinha sim expectativa de que ele séria um baita jogo e que disputaria jogo do ano nas premiações, tanto que na minha lista de "My Most Antecipeted Games" de 2023 ele ficou no top 5 por praticamente toda a existência dela aqui no site, e ela ainda está lá diga-se de passagem, inclusive, se puder, da uma olhada nas minhas listas por favor, tem bastante coisa lá.

De fato mesmo achando Zelda em geral uma franquia espetacular, tendo amado Breath Of The Wild, e Ocarina Of Time, dois jogos que estão bem altos na minha lista de favoritos de todos os tempos. Ainda assim eu não carregava um valor sentimental tão forte em relação aos jogos, talvez pelo fato de que só joguei eles quando adulto, sendo o meu primeiro o Minish Cap. Ou talvez por que lá no meu coração os espaços para jogos muito amados já estavam preenchidos por jogos como, Halo, The Elder Scrolls, Fallout, Kingdom Hearts, Castlevania e The Witcher 3. Mas depois de Totk, Zelda vai ter que arranjar um espacinho lá dentro.

Eu não sei se vou conseguir passar de forma tão enfática o motivo de ter amado tanto esse jogo, mesmo tendo passado mais de 100 horas em Breath Of The Wild. Eu tenho, sim, minhas críticas negativas a fazer, mais também tenho muito a elogiar. Por isso pretendo começar essa Review com os pontos negativos do jogo, para apenas na segunda parte dissertar sobre os enormes acertos do jogo. Dito tudo isso, vamos a análise:

[Obs: Perdão pelos erros de português, não tive tempo de corrigir]

Pontos Negativos:
Tears Of The Kingdom em geral é um jogo que, para o console que se propõem a rodar, têm uma performance ok, e apenas isso, na maioria das vezes ele estará funcionando cravado nos 30 Fps, o que para o Switch, é mais do que compreensível. Todavia, em alguns momentos da gameplay o jogo tem quedas drásticas de Fps, normalmente caindo para 20, em momentos em que você usa certas habilidades em áreas com muitas coisas na tela. O problema é que as quedas são bem abruptas mesmo, e na maioria das vezes você sente isso de forma muita agressiva, uma queda que atrapalha quando acontece.

Se você estiver jogando de outra maneira, em outra plataforma em específico, que não citarei por óbvios motivos isso só não acontece.

Algo necessário a se pontuar também é que o jogo no Switch não tem legendas em Pt Br, o que sinceramente é uma vergonha para uma empresa que legendou o jogo para o idioma de um país na qual eles afirmam ter "cortado ligação."
Sendo sincero mesmo, no tal do "Switch Pro" o jogo se encontra legendado, mesmo não sendo a "edição ideal" segundo algumas pessoas. Se você não tem a verba monetária suficiente, talvez... Você sabe...

Um ponto que também eu tenho que pontuar, mas que não é algo que incomode a todo mundo, mas que me incomodou, é o design das batalhas contra os chefes. Elas são sim melhores que as do jogos anteriores, e isso para mim é fato, porém elas ainda não me agradam completamente, algumas delas parecem ter sido feitas para serem fantásticas e épicas, mas que em alguns momentos se tornam apenas chatas e entediantes.

Um exemplo é a última forma do último chefe, que não entrarei em detalhes, pois quero escrever uma análise sem muitos spoilers. Que em si foi projetada para ser algo épico, porém dependendo da forma como o jogador joga ela pode se tornar longa de mais, e confusa de mais também. E eu não acredito que isso seja um erro do jogador específicamente, já que o jogo aborda o player dando liberdade para jogar da forma que quiser, e dependendo da forma como jogador se portar em certos chefes, as lutas podem ser, como eu dize, longas de mais, e chatas até, então por isso eu chego a conclusão de que isso é uma falha na estrutura das Boss fights espeficamente, enfim. Isso pode não incomodar a todos.

Pontos Positivos:
Senhoras e Senhores, é aqui onde eu irei tentar passar o motivo de eu ter amado tanto esse jogo, talvez eu falhe miseravelmente, mas eu irei tentar de verdade. Vou tentar começar pelas coisas menores.

Graficamente falando, The Legend Of Zelda: Tears Of The Kingdom é sim superior ao seu antecessor, Breath Of The Wild, e isso acontece muito provavelmente, pois Totk foi moldado e estruturado apenas para o Nitendo Switch, enquanto o jogo anterior foi feito para o Wii U também. E isso foi clareamente muito benéfico para Tears, seus gráficos podem não ser tão incríveis como outros jogos apresentados na atual geração de jogos, mas isso nem é seu objetivo. Fora que em um geral ele é mais detalhado, e mais fluido do que o jogo anterior, seja pelas árvores, frutos, as águas, os pequenos detalhes estão melhores do que tudo foi apresentado em Breath.

Zelda brinca com uma arte diferente, uma arte única e isso é notável, é muito difícil você não reconhecer Tears Of The Kingdom de primeira ao olhar para ele, e isso acontece por conta da sua direção de arte que é muito boa em um geral. Mesclando a cor branca da neve, com outras cores divergentes. A cor forte do deserto, com paisagens muito diferentes do que o convencional, também usando muito o verde, que é a cor principal do jogo, de uma forma bela e delicada as vezes. Eu sempre gosto de dizer isso e aqui eu vou repetir, foto realismo Nunca defini, e nunca definiria o que é um gráfico bom, por algum motivo, a atual geração de jogos por muitos momentos é criticada, e cobrada para ter gráficos foto realistas descritos como "gráficos bons."

Mas sendo sincero, não adianta nada um jogo ter gráficos ultra realistas se a direção de arte do jogo for pálida, fria, morta, e sem vida. Se um jogo se propõem a ter graficos desenhados, tem uma bela direção de arte, e trabalha a bem sua estrutura gráfica em geral, seus gráficos serão sim, bons. Eu já vi gente dizendo que Forspoken tinha gráficos melhores que Hi-Fi Rush simplesmente por que Hi FI tinha graficos não realistas, sendo que o jogo não se propõem a isso. A forma como ele trabalha a sua direção de arte e sua proposta gráfica é muito melhor do que os gráficos sem vida apresentados em Forspoken, mesmo esse sendo foto realista. E o vice versa também pode ocorrer, como Redfall que é morto gráficamente, mesmo não sendo foto realista, e Forza Horizon 5 que é um espetáculo e é foto realista.

Enfim, gastei muito tempo nessa parte apenas para dizer que os gráficos de Zelda Totk funcionam naquilo que se propõem a ser. Continuando agora eu quero ir para o maior ponto positivo do jogo, sua exploração de mundo e seu game design. E sinceramente falando, eu poderia, e acho que devo na verdade, passar muito tempo falando sobre essa parte, pois ela é a mais complexa e interessante do jogo todo, então eu vou começar pelo mundo.

Sim, Hyrule de The Legend Of Zelda: Tears Of The Kingdom é o mesmo terreno de Breath Of The Wild, eu falei terreno espeficamente, por um motivo que falarei depois. E isso me deixou com um pezinho atrás quando foi anunciado, por que eu tinha medo de ter a mesma sensação que tive quando me aventurei pelo sensacional God Of War Ragnarök, mesmo eu sim, gostando do jogo, não acho que ele seja melhor que o Gow 2018, por alguns motivos, porém acho que a maior problemática do game do ano passado, é que ele sempre me passava a sensação de que eu tava colando o disco da primeira aventura nórdica do Kratos, só pra ter o término da história, o que não desmerece o jogo de 2022, não o faz, mas me deixou uma sensação estranha na boca.

Cheguei a conclusão de que isso ocorreu por que o Game Design em geral de Gow Ragnarök é praticamente o mesmo do Gow de 2018, com poucas diferenças pontuais aqui e ali, dando assim essa sensação, de que é uma continuação feita apenas para fechar a história, e de fato ele é, e isso que ele se propõem a fazer. Mas isso impressionantemente não acontece em Totk, coisa que me impressionou muito. O Game Design de Tears, é tão diferente do que foi apresentado apresentado em Botw que na maioria das vezes jogar o novo game te passa outra sensação o tempo todo. Explorar, desvendar enigmas, matar inimigos, caminhar com a história, todo isso parecia que seria igual, mas tudo parece algo completamente diferente, por que de fato é algo diferente, são experiências diferentes, jogos diferentes, mesmo que tenham o mesmo protagonista, o mesmo hud, e o mesmo estilo gráfico. Isso me surpreendeu muito por que eu achei que isso não seria possível, Totk me ensinou o que, de fato, um Game Desingn pode fazer e mudar e um projeto. As habilidades novas do Link são pontos centrais, fios condutores que mudaram completamente a forma de lidar com os desafios que o jogo apresenta, fora que Tears Of The Kingdom faz a proesa de ser três vezes maior do que Breath Of The Wild, e isso ocorre pelo motivo abaixo.

SESSÃO DE SPOILERS
[Aqui falarei um pouco sobre coisas essências que não foram mostradas nos trailers, por isso para ter a surpresa de fato, pule essa parte]

The Legend Of Zelda: Tears Of The Kingdom é três vezes maior do que Breath Of The Wild, pois no primeiro jogo éramos apresentados a apenas um mundo aberto, lembra que eu ia dizer o por que de ter falado terreno e não mundo, é por que Totk compartilha apenas o terreno do meio com o seu antecessor, já que adiciona mais dois mundos abertos a sua experiência, o Céu, e o Subterrâneo, ambos os mapas tem praticamente o mesmo tamanho do que o mapa do meio, também são cheios de coisas para se fazer e se explorar, também são tão espetacularmente construídos, como a superfície, que também foi modificada diga-se de passagem.

Os três tem desafios e experiências diferentes para mostrar ao jogador, o Subterrâneo é ametrontador e sombrio, com monstros mais fortes e desafiadores, a superfície é bonita e bem construída, explendorosa em sua estrutura, os Céus são magníficos, difíceis de serem somados, mas interessantes de mais de serem cortados ao meio. É impressionante o nível de exploração que Totk apresenta para o jogador, mas impressionante ainda é pensar que Botw apresentava um mundo completo, único e revolucionário, e que seu sucessor fez a proesa de melhorar tudo isso.

FIM DA SESSÃO DE SPOILERS

O último ponto que gostaria de falar é a trilha sonora, meus amigos, olha, ela é boa no toque certo, a maioria das vezes entra no momento correto, melhorando os momentos que devem ser melhorados, tornando mais épicos uns, e mais melancólicos outros, um toque certeiro e necessário, aplicada da melhor maneira possível aqui. Algo que poucos citam mais que acho essêncial para a experiência.

Conclusão:
Olha eu falei tudo isso, e nem mesmo disse tudo o que poderia dizer. Na minha cabeça é praticamente absurdo pensar que aquele jogo maravilhoso chamado The Legend Of Zelda Breath Of The Wild se tornou praticamente absoleto depois de todas as melhorias e feitos fantástico que seu sucessor The Legend Of Zelda: Tears Of The Kingdom apresentou. Mesmo tendo pontos negativos, eles são simplesmente soterrados pelos seus pontos positivos que tornam a experiência desse jogo espetacular. Ele é até então, com certa folga o melhor jogo da geração, e da década também. 10/10 ou 5/5.

Mas lembra lá no começo que eu disse que esse jogo tava me dando a mesma sensação de Portal 2, então lá em 2011 também parecia impossível superar a contínuação feita pela Valve, quando foi lançado em abril daquele ano, até hoje Portal 2 é um dos melhores jogos da história, e como eu disse, a sensação que o rondava era que ele era insuperável, e Totk também passa essa sensação, de algo insuperável nas premiações de jogo do ano. Porém uma certa desenvolvedora de Rpgs, no dia 11/11/2011 lançou um jogo que derrotou o inderrotavel Portal 2. E coincidência ou não, essa mesma desenvolvedora vai lançae um novo RPG na segunda metade desse ano. O que me deixa a pergunta se a história pode se repetir. Só o tempo dirá.

Reviewed on May 14, 2023


Comments