Cara... como esse jogo envelheceu mal.
Eu sempre adorei Super Mario Land 2 e até hoje considero ele um dos jogos mais subestimados do Mario, quiçá da Nintendo. A quantidade de originalidade que aquele jogo esbanja (Principalmente para um jogo de Game Boy) não é brincadeira.
Naturalmente, com o primeiro Super Mario Land chegando no Nintendo Switch Online, a vontade de experimentá-lo foi instantânea, visto que é um jogo bastante clássico e é antecessor de uma baita pérola, então não tem como ele ser ruim, não é? Bom... talvez eu tenha colocado expectativa demais em um jogo bastante maltratado por limitações da época e carregando o peso de ser um jogo que difere pra caramba dos Marios tradicionais.
Pra quem não sabe, os jogos de Super Mario Land do Game Boy diferem consideravelmente de um Mario tradicional, aqui por exemplo a flor de fogo solta bolas que quicam nas paredes, as tartarugas literalmente explodem ao pisar nelas e o tema da estrela não existe aqui, só colocaram o can-can e foda-se. Isso e mais muitas outras diferenças relacionadas ao level design, mas enfim... ser diferente é só uma característica, não é isso que faz Super Mario Land ruim, afinal, o sucessor dele deve ser mais maluco e diferente ainda e eu amo ele.
A real é que parece que se embananaram um pouco ao transmitir a gameplay pro Game Boy, até porque minha principal crítica é em relação à movimentação, que achei bastante estranha e mal programada até mesmo pros padrões da época. A física é um lixo, o Mario pesa muito na hora de cair, e deve ser o único jogo do Mario em que eu achei de fato difícil de controlá-lo, até o Super Mario Bros. de NES consegue ganhar dele nesse quesito, e olha que esse game lançou quando Mario 3 já estava no mercado, ou seja, a movimentação clássica da série já estava consolidada.
Outra reclamação que eu tenho é na questão da falta de originalidade desse jogo. Não me levem a mal, eu até acho maneiro que escolheram umas temáticas mais diferentonas pros mundos, e na minha opinião era isso que separava o Mario Land dos Marios tradicionais na época, mas veja só, na minha humilde opinião desperdiçaram essas boas ideias montando um level design um tanto duvidoso.
Realmente parece que deram Ctrl C + Ctrl V em algumas partes, pois o início de algumas fases parece idêntico ao meio, só que com mais obstáculos e inimigos, quase como quando você enche sua fase em Super Mario Maker de inimigos e tralhas para ficar insanamente difícil, mas sem planejar nada.
Não temos mecânicas interessantes ao decorrer das fases, a maioria dos inimigos não tem tanto carisma e não temos salas bônus legais, e ah, esse deve ser o único jogo que eu já joguei na vida em que colocaram obstáculos mortais nas salas de bônus, eu realmente buguei... Afinal, essas salas não são pra recompensar o jogador?
Enfim, levando em conta tudo isso que eu falei, não pude deixar de terminar o game com um gosto amargo na boca, mas pelo menos o game é curtinho, 4 mundos de 3 fases cada. Talvez eu esteja sendo duro demais com um jogo de 1989, logo no início da vida do Game Boy, sendo como consequência, o início de Mario no portátil também, mas eu realmente não consegui deixar de notar o quão melhor esse game poderia ser, realmente esses embustes foram bastantes determinantes na minha gameplay, e se algo datou, acredito que tenham visto esses erros e corrigido eles nos próximos games, e quem jogou Super Mario Land 2 sabe muito bem que foi o caso aqui.
Se forem jogar, tenham em mente as limitações e falhas desse game, e não coloquem tanta expectativa como eu, mas é interessante ver como foi o início da franquia no Game Boy e como ela aprendeu com o tempo.
Eu sempre adorei Super Mario Land 2 e até hoje considero ele um dos jogos mais subestimados do Mario, quiçá da Nintendo. A quantidade de originalidade que aquele jogo esbanja (Principalmente para um jogo de Game Boy) não é brincadeira.
Naturalmente, com o primeiro Super Mario Land chegando no Nintendo Switch Online, a vontade de experimentá-lo foi instantânea, visto que é um jogo bastante clássico e é antecessor de uma baita pérola, então não tem como ele ser ruim, não é? Bom... talvez eu tenha colocado expectativa demais em um jogo bastante maltratado por limitações da época e carregando o peso de ser um jogo que difere pra caramba dos Marios tradicionais.
Pra quem não sabe, os jogos de Super Mario Land do Game Boy diferem consideravelmente de um Mario tradicional, aqui por exemplo a flor de fogo solta bolas que quicam nas paredes, as tartarugas literalmente explodem ao pisar nelas e o tema da estrela não existe aqui, só colocaram o can-can e foda-se. Isso e mais muitas outras diferenças relacionadas ao level design, mas enfim... ser diferente é só uma característica, não é isso que faz Super Mario Land ruim, afinal, o sucessor dele deve ser mais maluco e diferente ainda e eu amo ele.
A real é que parece que se embananaram um pouco ao transmitir a gameplay pro Game Boy, até porque minha principal crítica é em relação à movimentação, que achei bastante estranha e mal programada até mesmo pros padrões da época. A física é um lixo, o Mario pesa muito na hora de cair, e deve ser o único jogo do Mario em que eu achei de fato difícil de controlá-lo, até o Super Mario Bros. de NES consegue ganhar dele nesse quesito, e olha que esse game lançou quando Mario 3 já estava no mercado, ou seja, a movimentação clássica da série já estava consolidada.
Outra reclamação que eu tenho é na questão da falta de originalidade desse jogo. Não me levem a mal, eu até acho maneiro que escolheram umas temáticas mais diferentonas pros mundos, e na minha opinião era isso que separava o Mario Land dos Marios tradicionais na época, mas veja só, na minha humilde opinião desperdiçaram essas boas ideias montando um level design um tanto duvidoso.
Realmente parece que deram Ctrl C + Ctrl V em algumas partes, pois o início de algumas fases parece idêntico ao meio, só que com mais obstáculos e inimigos, quase como quando você enche sua fase em Super Mario Maker de inimigos e tralhas para ficar insanamente difícil, mas sem planejar nada.
Não temos mecânicas interessantes ao decorrer das fases, a maioria dos inimigos não tem tanto carisma e não temos salas bônus legais, e ah, esse deve ser o único jogo que eu já joguei na vida em que colocaram obstáculos mortais nas salas de bônus, eu realmente buguei... Afinal, essas salas não são pra recompensar o jogador?
Enfim, levando em conta tudo isso que eu falei, não pude deixar de terminar o game com um gosto amargo na boca, mas pelo menos o game é curtinho, 4 mundos de 3 fases cada. Talvez eu esteja sendo duro demais com um jogo de 1989, logo no início da vida do Game Boy, sendo como consequência, o início de Mario no portátil também, mas eu realmente não consegui deixar de notar o quão melhor esse game poderia ser, realmente esses embustes foram bastantes determinantes na minha gameplay, e se algo datou, acredito que tenham visto esses erros e corrigido eles nos próximos games, e quem jogou Super Mario Land 2 sabe muito bem que foi o caso aqui.
Se forem jogar, tenham em mente as limitações e falhas desse game, e não coloquem tanta expectativa como eu, mas é interessante ver como foi o início da franquia no Game Boy e como ela aprendeu com o tempo.