Bem-vindo ao "Control", aquele jogo em que no final a protagonista Jesse Faden diz "I am taking control" e todos vão à loucura.

Ou talvez ela esteja se referindo ao desafio de tentar controlar as leis da física dentro da Agência Federal de Controle, pois é como tentar domar um unicórnio que está fazendo malabarismos com pães de forma.

"Control" é um jogo extraordinário, com batalhas intensas que são uma mistura de habilidades paranormais e tentativas desesperadas de encontrar cobertura em meio à arquitetura da "casa mais antiga". Pois às vezes, parece que os inimigos têm um plano mais sólido do que eu para navegar pelos corredores, bem, talvez eles tenham feito um curso de parkour enquanto eu estava preso no tutorial.

Apesar do arsenal tímido, este é, com certeza, sólido e divertido. Afinal, quem não gosta de pistolas metamórficas e objetos voadores aleatórios? E quem não quer lutar contra um grupo de inimigos com um pedaço de concreto flutuante?

Um jogo onde parece que os itens domésticos estão se rebelando. Cuidado com a geladeira! Não pisque em sua frente, porque pode ser sua última piscadela. E nem imagino o que aconteceria se um aspirador de pó ficasse enfurecido!

Brincadeiras à parte, "Control" é uma montanha-russa paranormal que desafia tanto a lógica quanto a gravidade. É um jogo detentor de um storytelling através dos cenários e logs fenomenal, onde me peguei muitas vezes intrigado enquanto lia, até hoje me perguntando o que diabos seria uma "não mãe".

Com seu combate envolvente e trilha sonora fenomenal, "Control" fica como um dos melhores jogos da Remedy. E apesar de seus defeitos e problemas, não vejo como não recomendar um dos melhores jogos de 2019. Convencemos amigos, que ano maravilhoso foi 2019.

Reviewed on Feb 20, 2024


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