O que mais me impressionou em Sideswipe foi o quão bem ele traduz o gameplay de Rocket League para a segunda dimensão - por mais que um jogo como esse precisa ter controles simples pelos limites naturais do hardware, fiquei rapidamente bem confortável com os controles simples e intuitivos que retém muito do que fez o jogo original clicar pra mim. Logo nos primeiros minutos consegui fazer truques que ainda nem cheguei perto de fazer no jogo de PC. Acho que o que vai diferenciar um jogador bom e um ruim aqui vai ser menos a dificuldade mecânica que separa parte da playerbase do Rocket League (Principalmente do Diamond para o Champion), e mais habilidades voltadas para o game sense geral. O que me vem à cabeça quando digo isso é o gerenciamento de boost de ambos os jogadores, uma vez que, em Sideswipe, o boost regenera automaticamente quando você está no chão, o que dá aos jogadores mais controle sobre o seu boost e o do oponente.

Estou comparando Sideswipe com o Rocket League original porque, por mais que eu goste bastante das ideias apresentadas nele, não acho que ele consegue voar pelas suas próprias asas. Afinal, é só um jogo de mobile, e grande parte do público vai rejeitá-lo pela tal falta de uma dificuldade mecânica que vem com o hardware (Com razão). O sistema de progressão (praticamente idêntico do jogo de PC) não vai segurar muita gente, e para um veterano da série, desbloquear carros e chapéus que já tenho no jogo base há anos foi bem broxante. Se você for um fã de Rocket League, baixe e jogue apenas como o que o jogo é: Um passatempo rápido que você joga por umas semanas e depois deleta do celular.

Reviewed on Dec 06, 2021


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