Apesar de não ser meu primeiro Boomer Shooter, posso dizer que Ion Fury conseguiu captar muito bem todas as situações que alguém passa ao entrar nesse estilo, sendo essas: frustação, felicidade, diversão e cansaço.

Não estou dizendo que o jogo é ruim ou a oitava maravilha do mundo, porém ele consegue cumprir muito bem seu objetivo (até o momento que você decide fazer 100%).

Apesar de não conversar muito, Shelly é uma das personagens mais estranhas que tive o prazer de conhecer, pois quase todas as suas falas são referências de outros jogos, filmes ou séries e mesmo assim o jogador consegue sentir e entender a personalidade dela, chega a ser estranho como isso acontece.

Sua gameplay como esperado é extremamente divertida, afinal quais são os pontos negativos de sair por um mapa desmembrando, matando e decapitando inimigos?

Apesar da gameplay ser boa, o jogo erra bastante em relação a dois aspectos: mapa e repetição. O mapa é praticamente inexistente e a quantidade de inimigos repetidos acaba deixando tudo muito mais enjoativo.

Um outro ponto que vale destacar é em relação as referências ou segredos do jogo, pois a quantidade exorbitante de pontos para encontrar em uma zona chega aos 90 (dividindo em 5-6 regiões) o que no início parece divertido, mas com o tempo passa a ser insuportável.

Já as referências aos outros tipos de mídia me impressionaram, tanto pela quantidade quanto pela qualidade. Inclusive, existe tantas coisas escondidas que até uma pintura ou um rabisco pode ter relação a alguma outra obra.

É perceptível que Ion Fury foi desenvolvido com muito amor e mesmo errando em diversos aspectos devo dizer que foi muito divertido acompanhar a loucura de Bombshell.

E que venha Phantom Fury!

Reviewed on Dec 04, 2022


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