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May 23, 2023

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May 12, 2023

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"My friends, with all of your strength... stay with me!" - Pam pam pam pam paaaaam 🎶

Por ser uma sequência, Tears of the Kingdom utiliza da base previamente conhecida de Breath of the Wild, este que trouxe uma brilhante visão de um mundo aberto que realmente te dá liberdade, e para minha surpresa, ele conseguiu superá-lo.

Substituindo os poderes da Sheikah Slate, agora temos novas mecânicas que vão muito além do que tinhamos antes e que trazem real diferença na jogabilidade. Quais são algumas delas? De maneira simples, nós temos:

Ultrahand - Serve para manipular objetos e anexá-los aos outros para construir tudo que é gambiarra, que vai de uma simples ponte a um robô de guerra - sua imaginação é o limite.

Fuse - Utilizado para fusão de suas armas com objetos que aumentam a durabilidade e o dano delas (sim, elas ainda quebram).

Ascend - O Link pode atravessar tetos e emergir ao que está acima dele, não importa qual superfície - jurei que seria algo específico e preguiçoso, mas não é!!!!!! Ajuda muito, socorro!

Recall - Possibilidade de reveter o tempo e o movimento de objetos, dentro de um certo período.

Todas essas você consegue logo no início, e é fácil de entendê-las. Queria também elogiar uma outra ferramenta denominada Autobuild, em que é possível memorizar qualquer coisa que você construir, tornando possível que até sejam favoritadas as construções que mais utilizamos. Pense num ganho de tempo!

É até engraçado ver que apenas com isso, cada um dos mais de 130 Shrines possuem puzzles únicos, e você pode usar e abusar da criatividade (ou gambiarra!) para superá-los, isso sem contar todo o restante do jogo. A liberdade que ele te dá é brilhante, o que contribuiu para TotK ser bastante compartilhável, afinal cada pessoa tem a sua própria maneira de jogar.

Por mais que seja possível ir aonde quiser e na ordem que desejar, percebi um melhor direcionamento da história, com momentos-chave de cair o queixo. Mesmo que eu ainda a considere simples, ela é cativante. Infelizmente, a Nintendo não nos trouxe uma localização em nosso idioma, o que é um ponto negativíssimo, pois atrapalha a experiência de muitos. Isso não pode existir em pleno 2023, não interessa o motivo. Existe tradução até em holandês, cara!

Deixando esse absurdo de lado, as batalhas de chefe são cada vez mais épicas e a exploração tem grande dinamicidade: a cada lugar que você vai, tem algo novo a ser descoberto ou alguma recompensa pela sua curiosidade - isso quando você não é vítima de um raio ou um Gleeok kkkkkkk Gostei que ampliaram o mapa para acima e abaixo da terra, tornando ele ainda maior. Aqui o silêncio é bem trabalhado e se torna prazeroso se aventurar por toda a Hyrule.

Ao contrário de BotW, o Tears of the Kingdom me pegou desde o início. Foi amor à primeira vista, e eu me senti um pouco mais num Zelda do que no anterior. No mais, me emocionei com seu final - que coisa LINDA!!! A trilha sonora, então... Preciso de uma apresentação ao vivo! Não cravo ele como o GOTY, mas certamente é um dos melhores jogos de todos os tempos.

Nota final: 95/100 - Como diz o Leon, do Coisa de Nerd: "A gambiarra a gente aceita, a gente só não aceita a derrota!" 💚