"One last tango, 47", Diana Burnwood.

Ainda que possua altos e baixos, todo o caminho trilhado pelo Agente 47 ao longo dos 3 jogos valeu muito a pena, se visualizado o quadro completo.

É notável a evolução do Level Design, com as fases cada vez mais engenhosas e o carinho dos desenvolvedores em trazer o sandbox de furtividade mais impressionante até então. São inúmeras decisões a ser tomadas, rotas, salas, corredores, andares, áreas abertas e cada vez mais possibilidades para chegar no alvo.

Passamos a nos aproximar cada vez mais do frio protagonista, tornando-se agradável aproveitar cada momento em sua companhia, por assim dizer, quase não querendo que as missões finalizem. Foi possível notar um aspecto um pouco mais humano e frágil dessa máquina de matança - lado pouco explorado do 47.

Perfeito? Não diria isto. As práticas predatórias de distribuição e algumas decisões questionáveis quanto a apresentação da história provavelmente afastaram muitos desta experiência, e dou razão, afinal aconteceu o mesmo comigo. No entanto, assim como na grande maioria das fases, em que precisamos de paciência para concluí-las, ao final de toda essa trilha eu posso dizer: valeu a pena continuar e aguardar o desfecho desta série.

Nota Final: 90/100 - "I choose this path because I can", 47 👨🏻‍🦲