Just Cause 3, por mais que seja e pareça como em todos os jogos dessa franquia, como um "Far Cry" piorado e em terceira pessoa que só agrega e interessa a galera pelas mecânicas caóticas de "só causar" pelo mapa com o Gancho e etc, esse em si, para mim, é e foi o mais divertido e o "melhor executado" dentre esses três jogos em questão (que até o momento que estou fazendo essa análise irei ainda jogar o 4), pelo mérito a sua estrutura de missões não tão desgastante quanto antes, e tão desmotivadora quanto principalmente aquela do segundo game que te obriga a fazer um nível exagerado e massivo de missões secundárias artificiais e repetitivas para as facções genéricas e rasas daquele game a cada missão principal feita, que aqui mesmo que ele tenha uma abordagem radical de te obrigar em certo ponto a ir atrás dos tais pontos de controle pelo mapa, nem se comparam com o que era feito antes, em que só manda tu dominares no máximo 2 ou 3 dessas províncias, só após concluir seis missões de cada um dos três atos que envolvem toda a campanha, mas novamente é incontestável que esse terceiro game ainda compartilha dos velhos problemas de sempre da franquia que irei citar adiante, mas que no todo, ele diverte e pessoalmente até que me entreteu bastante.

Bom, não é segredo que o maior problema da franquia é a repetitividade de sua gameplay e a falta de uma história envolvente, que sempre é visível o como é deixado de lado a progressão dinâmica de uma gameplay divertida do início ao fim que não prende o jogador a fazer algo que não quer e de uma história que seja decente desde o primeiro jogo dessa franquia, que por muitas vezes aqui, além de todas essas características negativas de uma história artificial, forçada e uma fórmula bem "feijão com arroz" de genérica, o jogo ainda tem momentos da história genuinamente vergonhosos, como todas as que o personagem do Mario está envolvido e que é campeão nesse lado vergonhoso, em que, por exemplo, manda o Rico sem nexo algum beijar uma vaca no game, ou se não, dele dançando e mexendo o quadril por nada em uma praça pública tentando soar forçadamente como o "cara engraçadão" e estendendo a tal ponto de irritar e de parecer um diálogo que uma criança que ainda tá' na quinta série escreveria, e que o vilão que é o ponto crucial de uma história também peca muitas vezes em transmitir uma ameaça de verdade, que muitas vezes, não tem profundidade no personagem ou sequer uma sensação de algo "real acontecendo", mas assim, para quem viu e jogou os demais outros jogos, esse pelo menos me entrega alguma coisa que me prende mais e que me parece ter mais sentido e propósito, que por darem foco em só um grupo de rebelião, teve mais tempo de "explorar" mais os poucos personagens que teve, além de que finalmente ele volta para as raízes do primeiro game, indo para essa cidade chamada "Medici" que é basicamente o México desse universo, e que tem toda uma influência e importância para o Rico pelo fato de ser sua cidade natal. Que falta muita caminhada para realmente ter um propósito e um peso para ser considerada uma história boa, mas que pelo menos diverte em acompanha-lá.

Mas assim como dito acima, a realidade é que eu gostei mais desse jogo devido a principalmente às estruturas das missões serem mais divertidas do que os outros, onde as melhores estão realmente no Ato 3, e que mesmo que ele te obrigue em determinado momento a ficar derrubando pontos de controle desses militares do "Di Ravello" após completar 6 missões em cada um dos Atos, falando até parece longo e desgastante quando ia fazer isso, mas jogando não me pareceu tanto e sério fiz rapidinho de uma forma tão descontraída que de fato nem vi o tempo passando e até gostava quando me mandava fazer, que só de passar em cima desses pontos meio que dizia o que tinha que destruir, diferente de antes, que você tinha que ralar para achar e geralmente era um saco, porque tinha aquelas caixas pequenas escondidas e mal posicionadas dentro de cada um dos pontos de controle no segundo jogo, e aqui basicamente não, é só ficar destruindo mesmo coisas grandes e fáceis de achar. A dirigibilidade e os controles, não vou mentir, ainda é um problema aqui, mas está melhor que no anterior e como não é o foco, não incomoda, em que dirigir os helicópteros e nadar com o Rico nesse game no início sempre bugava meu cérebro, mas com o tempo você acostuma. Além de que a adição de um Planador de diferente para inovar em algo na gameplay, ajuda muito e se você souber usar, praticamente você voa nesse game ficando bem mais rápido e fácil de se locomover utilizando com o Gancho e o Paraquedas para chegar nos tais ponto do jogo.

Citar algumas dicas aqui e algumas coisas que acho legal de dizer antes de terminar essa análise, a primeira é que esse é o primeiro jogo da franquia que se encontra Legendado e Dublado totalmente em português do Brasil, o que agrega mais valor a nós brasileiros a comprá-lo, e pelo preço que ele é vendido em promoções hoje em dia na Steam e talvez em outras lojas até que vale a pena, agora o jogo não deixa a critério do jogador para escolher o áudio original nas opções ou em algum lugar, tendo que ficar com a dublagem ou mudando o Idioma nas opções avançadas da Steam, mas perdendo as legendas, etc. Algo novo é que tem um sistema de habilidades para conseguir melhorar alguns aspectos da Gameplay do Rico, que querendo ou não, serve mais para te influenciar a fazer as secundárias que tem dentro do game. Mas sendo bem sincero, não fiz nenhuma e não tive nenhuma vontade de fazer, não desbloqueei nenhuma habilidade para o Rico, e não prejudicou em nada na minha gameplay, então não se preocupe se não quiser fazer as missões secundárias que tem no game pensando que terá uma parte que será obrigado a aumentar as habilidades do Rico para progredir, que não precisará e honestamente não fará falta alguma. O Botão "C" é o que dá agora golpe de corpo-a-corpo e muita gente não sabe disso e zera sem nem usar, e por último, só uma dica para aqueles que irão jogá-lo, que no final do game para irem para última missão, se certifiquem de estarem com uma RPG/Lança-Foguetes, ou melhor, vejam se após ter desbloqueado os obrigatórios pontos de controle que precisa, se você conseguiu desbloquear a RPG "Capstone Hydra", que só com ela que consegui com facilidade derrotar o último chefe do game, que ele não é nem um pouco difícil, só extenso e cansativo de derrubar a barra de vida dele sem um lança-foguetes apropriado.

Em poucas palavras, é um jogo que carece de uma história boa de fato, mas que é "legalzinha" pelo menos, onde sua progressão e estrutura de gameplay é genuinamente divertida e o ponto positivo daqui, que até parece no início repetitivo e até é, mas que não igual antes e se você jogar no modo automático como eu nas horas que tem que ir para as secundárias ficar pegando e destruindo ponto de controle e províncias pelo mapa, você faz tranquilamente e termina que nem percebe, que não é a toda hora para você ter que ficar fazendo coisa sem sentido pelo mapa ou para alguém nada a ver como antes, então deu para se divertir até nesses momentos.

Reviewed on Oct 23, 2023


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