As horas jogadas não mentem quando se trata do quanto eu amo esse game. 49 horas nessa nova jornada na Steam que se estendeu tanto por além de ter feito a história, decidi fazer também o modo "Arcade" do jogo, que é chamado aqui de "Batalhas", para ver todos os finais alternativos de cada personagem desse game, assim como é em qualquer Mortal Kombat, que mesmo na época que tinha zerado ele pela primeira vez há muito tempo atrás eu já gostava bastante de toda a ideia da trama e do principal antagonista ser o Superman tomado pela ira e um desejo agora conturbado de "justiça", que foi uma sacada tão interessante que basicamente popularizou em massa essa ideia de um super-herói perturbado a ser trazido em outras mídias com tantas obras que se inspiraram nesse conceito como "Brightburn - Filho das Trevas" e entre outros, que o próprio Zack Snyder até tinha dito e até fez resquícios do que seria toda uma ideia inspirada desse universo nos filmes do "DCEU" (Universo Estendido da DC) com o Henry Cavill como o principal Superman vilão do universo cinematográfico da DC ao lado de "Darkseid" e etc, mas que hoje, devido ao fracasso no planejamento geral dos novos filmes desse universo, em que entra e sai diretor e fica uma confusão total na história geral do universo construído, essa ideia não irá mais acontecer (pelo menos por enquanto).

    Mas voltando a falar do jogo, "Injustice - Gods Among Us" certamente foi audacioso em trazer essa trama de um Superman vilão com uma pegada bem ditatorial com um desejo incontrolável de controle diante da segurança do país e do mundo após perder sua esposa grávida por uma artimanha do Coringa, que por essa abordagem única marcou profundamente a ideia que tínhamos exclusivamente desse herói que basicamente trouxe um holofote que expandiu seu universo para além desses até então dois games (Injustice 1/2), trazendo uma animação baseada totalmente na ideia desse universo, que convenhamos não consegue ser sequer bom, que mesmo que a trama daqui traga algumas simplicidades a ponto de não explicar tanta coisa ou não desenvolver mais do que o simples e o necessário, é o que deixa todo o universo crível e funcional com apenas menções e fazendo o próprio espectador imaginar diante desses diálogos nas cenas que ocorrem do passado daquele universo em questão (do Superman ditador), que claro, vale destaque na escolha mais corajosa de toda a trama que eu não esperava em momento algum que aqui-lo fosse acontecer a respeito de um dos personagens importantes em questão, que pouparei de detalhes para caso alguém que esteja lendo essa análise for ainda jogá-lo, mas que para quem jogou provavelmente sabe de quem e de qual cena eu estou falando perto do final do jogo, que deve ter irritado muitos fãs desse personagem e hoje em dia eu acho ela engraçada, mas ela cumpre o seu propósito de surpreender o espectador e desenvolver ainda mais a tirania desse Superman.

   A gameplay lembra bem a do Mortal Kombat 9, que como esse jogo foi feito pela mesma desenvolvedora ("NetherRealm Studios"), era de se esperar já uma estrutura extremamente similar e intrínseca ao que já foi apresentado no Mortal Kombat 9, só que previsivelmente beeem mais suavizada em relação à violência explicita que existe nesses demais outros jogos dessa outra franquia sem os polêmicos "Fatalities" e com uma introdução mais breve e rasa e até mais bugada que corta a maioria dos diálogos antes dos personagens sequer terminá-los, onde no caso daqui, pela popularidade que a DC e a Warner tem, trouxeram uma dublagem que apesar de ser competente e trazer boas vozes que já estamos familiarizados nos demais personagens como é a maravilhosa voz do Guilherme Briggs como o Superman, e a voz do Batman do grande Ettore Zuim que fez também o Batman nos filmes do Christopher Nolan, é praticamente obrigatória te forçando a usá-la não tendo nenhuma opção de tirar ela que faz falta para aqueles que querem jogar com o áudio original e que como uma crítica pessoal dessa dublagem, algumas achei extremamente mal aproveitadas como a do Ares que na original pelo que vi é bem mais sombria com todo o toque "místico" que o personagem precisa e aqui ela fica meio que a de um senhor qualquer e principalmente na do Aquaman que é a voz que faz o "Rocky Balboa" nos filmes que apesar de ser uma voz incrível, falta mais conexão entre as vozes com os demais personagens trazendo totalmente a expulsão da imersão na escolha dessas duas vozes em específico, que poderia ser solucionado com essa simples opção no jogo de quem se incomodar com isso poder escolher ficar com a dublagem ou não, mas claro mantendo a legenda do jogo em português, o que infelizmente não tem talvez também pela época que o jogo foi lançado, fazendo enfim você ou jogar totalmente em inglês mudando o idioma do jogo nas opções da Steam e perdendo as legendas, ou aceitando a dublagem dessa forma, que mesmo com esses dois pontos relativamente negativos apresentados na escolha de vozes é ainda sim uma competente dublagem ao todo.

   Por fim, só gostaria de agregar algumas informações para tanto deixar guardado quanto para quem queira saber, que primeiro é a que eu aconselho que a quem for jogar a história do jogo que jogue a campanha no "difícil", que achei a dificuldade "média" meio estranha e quebrada parecendo ser a "fácil" do jogo que quando eu tentei jogar no "médio", sem brincadeira, os personagens ficavam apenas esperando eu bater neles e só andando para perto de mim e dando um golpe ou outro, que se não tivesse colocado no "difícil" teria tirado totalmente a graça do jogo. E que esse game como é de costume desse gênero de jogos de luta apresenta algumas skins alternativas no modo Arcade chamado "Batalhas" que são incríveis de lindas, tendo até vários "crossovers" de outros universos como do Flashpoint e etc, sendo as minhas skins favoritas as do Coringa e do Batman de Arkham Asylum/City, Zod e o Superman do Henry Cavill do Homem de Aço (2013), Arqueiro Verde da Série "Arrow" da C.W, e do Jon Stewart com ainda um dublador a parte para a skin dele.

Reviewed on Jul 27, 2023


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