O jogo é extremamente simples, estória rasa e que dá continuidade da pior forma possível na franquia (o plano do antagonista é meio confuso até próximo do final do jogo, eles seguem o "pior final" do Double Agent e você fica se perguntando o que aconteceu com o Williams após o Essentials, já que não é explicado nada sobre ele).

Sabe todas as mecânicas que foram desenvolvidas e aprimoradas desde o primeiro Splinter Cell até o Double Agent de PS2/Xbox/GCN? São todas DESCARTADAS em Conviction (cara, o jogo não têm nem a visão noturna e térmica, se não tivesse "Tom Clancy's Splinter Cell" no nome, nem seria parte da franquia e não teria a mesma visibilidade). Inclusive, sequer é um jogo stealth de verdade, e sim um jogo de ação com algumas poucas mecânicas stealth. Isso que consegue ser também um péssimo jogo de ação, é todo scriptado e em quase todos os levels ele não te oferece quase liberdade nenhuma dentro do escopo da série.

O level design é péssimo, e somado com o fato de o jogo ter se tornado um joguinho de tiro TPS genérico, a facilidade dele é absurda. Há uns pontos bons na trilha sonora como uma música do DJ Shadow mas no geral é esquecível.

Eu já esperava um jogo meia-boca, por isso só joguei para completar a franquia msm. Mas um dos meus maiores desprazeres foi a câmera que é horrível, ela dá umas tremidas e uns giros que me dão forte tontura e enjoo; sério, eu não sou diagnosticado com nenhum problema que promova isso e nunca tive nada do tipo.

Os gráficos são bonitos, mas não se vive só disso (e porquê o design do Sam parece mais jovem ?).

Nota? 3/10. Só não é pior que o Essentials, que é um desastre técnico. Mais uma franquia que a Ubisoft torna genérica o bastante na expectativa de atrair um público mainstream que banque essa bomba.

Reviewed on Apr 21, 2024


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