NOTA: 9,75

Vou tentar resumir a experiência, ja qua se for falar de tudo, isso aqui vai virar um livro.

Depois de 235 horas de vivência no universo de Hyrule, minha review vem logo depois de ter matado o último chefe.

Como transmitir a emoção desse jogo? Não há nada como Zelda, um universo onde não é necessário a exploração tão aprofundada e mesmo assim pela pura sensação de descoberta ele faz com o que você queira ir em cada canto do jogo, especificamente em TOTK, da maneira que você preferir, com a Ultrahand e os zonai devices.

Comparado ao seu antecessor, TOTK modifica o foco do game que passa a ser a exploração massiva (uns 200% ou mais em relação ao BOTW, devido às cavernas, mudanças nas cidades, mapa aéreo e subterraneo) e a ação (apesar de não ser um jogo difícil, a adição de novos inimigos, a mesclagem entre os levels dos mesmos não importando aonde você esteja e o comportamento da IA, principalmente no subterrâneo onde há a punição de perder corações permanentemente) são as alterações que tornam o jogo bem mais desafiador que seu antecessor, enquanto em relação aos puzzles e ao gênero plataforma, diferente do primeiro jogo, a continuação encurta eles e tornam mais flexíveis com as novas habilidades do Link, deixando que a progressão do jogo seja mais fluída.

Tears of the kingdom traz um contexto mais interessante e um fechamento muito bom para a timeline criada em BOTW, apesar da história simples, todo esse contexto é muito bem descrito e encaixado, a continuação traz um ar mais épico na gameplay, seja ao enfrentar os gleeoks ( boss fights fodas, poderia ter mais por sinal) ou óbviamente a batalha final, que na minha opinião, dá de 10 a 0 em BOTW.

Resumindo é dificil não avaliar esse jogo sem comparar com o antecessor, já que, apesar das mudanças, TOTK é um jogo bem parecido com BOTW, implantar o sistema de side adventures foi interessante, porém poderia ser mais utilizado, principalmente com missões em que outros npcs pudessem entrar em sua party, a adição dos temples e novos chefes nostálgicos são sensacionais ( que boss fight é aquela do colgera, ambientação muito boa, trilha sonora então, a melhor do jogo), porém os templos são breves, e por último mas não menos importante, graficamente o jogo é abaixo, mesmo que esteja no máximo do switch e a performance sofre em algumas áreas, principalmente proximo dos templos, nada impossível de jogar mas tem que ser constado.

Concluindo (imagino se não tivesse resumido) apesar do sentimento que esse jogo me deixou de que poderia ser mais brilhante, não tem como a nota não ser 5 estrelas, uma experiência que me prendeu do começo ao fim, a magia desse jogo em trazer um mundo aberto e te jogar nele, onde sua interação importa, prestar atenção em diálogos com npcs, seguir pistas, resolver enigmas, navegando pelo universo do jogo da maneira que sua cabeça possa imaginar e não tornar a experiência um simples liga pontos onde você vai de um ponto de interesse ao outro, é o que faz Tears of the Kingdom se diferenciar de outros jogos open world , tornando uma experiência obrigatória para aqueles que curtem o gênero, franquia e tenham um nintendo switch.

Reviewed on Jun 26, 2023


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