Chicory é uma experiência muito interessante que acabou deixando um retrogosto amargo em todos os pontos, mas não o suficiente pra tornar a experiência longe de muito boa. Na verdade, a história fofa sobre a vida e a incrível trilha sonora foram praticamente perfeitas e tocaram meu coração, mas o resto... Bom, é legal, mas?

Toda a ideia de pintar todo o mundo é bem interessante (assim como os momentos que o jogo pede pra você pintar algo), mas eu sinto que se eu gostasse de desenhar mais, eu poderia aproveitar mais. Na verdade, não é como se você realmente precisasse fazer isso pra seguir no jogo, o que também é levemente contraditório.

Toda a parte de puzzle-plataforma é bem legal também, menos quando não é, com puzzles que dependem de um timing que não faz muito sentido com os controles levemente estranhos. Eu desisti de jogar no controle porque parecia impossível fazer algumas coisas sem ser no mouse. Pelo menos, eu gostei bastante dos "chefes", por mais que eu imagino que seja um ponto que menos pessoas gostem.

A progressão do jogo também pareceu um pouco maior do que devia? Principalmente perto do final, eu sinto que o jogo tem uma barriga que me fez ganhar umas 3 semanas até conseguir terminar de vez. Sem contar as zilhões de missões secundárias que deu uma certa preguiça, confesso.

Chicory é uma história linda acompanhada por uma trilha sonora incrível, mecânicas interessantes que nem sempre funcionam e uma progressão levemente longa demais, mas é uma experiência que você devia dar a chance se gosta da vibe que o jogo passa, com certeza.

Reviewed on Jan 25, 2023


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