Imagine Bioshock, troque a temática, do fundo do mar para o espaço, adicione elementos de survival e você tem Prey. O early e midgame são absurdos, masterpiece e peak immersive sim, level design incrível, cada canto do lugar é bem planejado e detalhado, você tem liberdade pra explorar, a atmosfera é intrigante, tu se sente realmente naquela nave, a sensação de solidão, o vazio do espaço te consumindo. Fora o nível de profundidade da gameplay, o tanto de interatividade possível com o cenário e com os inimigos, você realmente joga do seu jeito, se tu pensa em uma solução e ela faz sentido, vai funcionar. A história te mantém curioso do começo ao final, o plot twist funciona muito bem, também um dos poucos jogos em que não me importo de ficar lendo notas/emails só porque são muito interessantes. Infelizmente há uma decaída no último terço do jogo, quando já se tem acesso a quase todos os lugares e a exploração não dá o mesmo prazer, além do exagero na quantidade de inimigo em alguns trechos, enfrentar inimigos que se parecem a mesma coisa desde o início também cansa, um jogo como Prey tinha muito potencial pra brincar com designs absurdos e que dão medo mas só os dois primeiros inimigos me passaram essa sensação. Confesso que perto do final eu deixei de lado as side quests, não porque não estava interessado nelas, mas porque tava tão cansado que só queria terminar logo, a campanha se extende mais do que deveria. Entretanto, nenhum desses defeitos finais estragam a experiência, é só o motivo de eu não achar um 10/10, continua um jogasso e recomendo a qualquer um que goste do gênero

Reviewed on Dec 21, 2023


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