Mais interessante do que eu presumi que seria. Assim como a maioria dos Mega Man portáteis, ele reutiliza conteúdo dos jogos de console. Mas, felizmente, ele pega um pouco do exemplo dos melhores games do robô azul nas telinhas e adiciona seu próprio conteúdo original por cima, manifestado em sua maior parte nos níveis. Alguns estágios são apenas versões remixadas de jogos anteriores, mas outros são bem originais. Blast Hornet, em especial, me parece ser um estágio completamente novo e é bem bom.

Mesmo nos níveis mais idênticos ao visto originalmente nos consoles há ainda uma novidade notável: você pode completá-los com o Zero! Refazer estágios de MMX2 e 3 com ele é um sonho que meu Eu Criança certamente tinha e vê-lo realizado, mesmo que numa versão portátil meio capada, é bem legal.

Infelizmente, fora os níveis, o resto é tudo reaproveitado de jogos anteriores... E nem sempre de maneira otimizada para a tela pequena do GBC. E, pior, ele repete a encheção de linguiça do primeiro Xtreme de te obrigar a zerar o jogo no mínimo três vezes para ver tudo o que ele tem a oferecer. Não obstante, é melhor que o primeiro Xtreme, e uma bom platformer portátil para se jogar em sessões curtas.

Reviewed on Jan 05, 2024


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