Tentar jogar esse game foi uma aventura à parte. Ele foi lançado especificamente para o Windows 3.x, o que significa que só o Dosbox não é o suficiente para rodá-lo.

A princípio tentei instalar o Windows 3.1 no Dosbox, e aparentemente fui bem-sucedido, até tentar rodar o game e me deparar com um erro logo na inicialização. Na segunda tentativa tentei rodar o game através do Wine - camada de compatibilidade com programas de Windows para sistemas Unix -, mas não passei nem da tela de instalação. Só me restou a opção mais demorada e complicada: criar uma máquina virtual e instalar MS-DOS, Windows 3.1, drivers de áudio e vídeo e então o game. Deu trabalho, mas também deu resultado, com o jogo rodando perfeitamente ao final. Bônus: agora tenho uma máquina virtual com DOS e Win31 que me possibilita jogar games dos sistemas de forma bem fidedigna ao que seria num sistema real.

Com tudo configurado, só me restava jogar, certo? Exceto que logo veio um enorme drama IRL que consumiu metade do meu dia. O jogo ficou umas 7 horas pausado até que eu resolvesse minha vida e pudesse dar atenção a ele de novo. Oof.

Depois de um dia cheio desses, Terror Trax até que veio bem a calhar. A estética super "trash" até para os anos 90 é muito divertida e o jogo é tão simples que quase dá para duvidar que é um iogo: são apenas clipes curtos, com você escolhendo opção A ou B em alguns pontos e vendo a história se ramificar. Explorar todas as possibilidades não leva mais que uma hora e conseguir o final "feliz" não é muito difícil. Curto e bacana!

Reviewed on Oct 16, 2022


1 Comment


1 year ago

As vezes Deus apela no character development né? Ainda bem que conseguiu resolver.