49 Reviews liked by lunhas


É um bom porte para o GBA mas ainda é melhor jogar o original, o conteúdo "filler" só interessante se você não tivesse opções melhores e tivesse somente esse cartucho para te divertir (o que foi comum, jogos eram caros).

As limitações do GBA incomodam e em vários momentos o jogo ficou pior.

Joguei o MineClonia e um pouco do Minetest Game. É bom para quem gosta de Minecraft mas quer se manter nos princípios do FOSS, não quer gastar dinheiro ou tem uma máquina potente, embora seja muito limitado comparado com o original e para mim realmente é um problema o jeito que a física funciona e a ausência de correr.

Foi uma hack interessante embora seja ruim jogar Overcooked sozinho, uma bela demonstração de como o Romhacking evoluiu no N64.

Muito marcante e com certeza ums dos RPGs que mais tenho boas memórias e tempo gasto, universo bem imersivo, mas depois de um tempo fica insuportável jogar sem mods QoL para melhorar certos aspectos da interface, progressão e até combate (cujo vanilla é um tanto sem sal). Talvez algum dia eu jogue de novo com as versões remasterizadas.

Sou muito fã de Crash Bandicoot, especialmente o primeiro, mas infelizmente este jogo não atendeu minhas expectativas. A dificuldade é digna de um Kaizo e seu level design é em muitos momentos difícil da forma apelativa e não muito divertido. Teve suas partes boas e eu gostei das mecânicas de gameplay e direção artística, mas eu esperava um "Crash porém indie"...

CARA! QUE OBRA-PRIMA SUPREMA!!!
Todas as análises e críticas que eu vi não estavam exagerando nem um pouco sobre o quão bom esse jogo é!

O sistema totalmente único de diálogos e habilidades, todas as possibilidades e variações narrativas, a exploração livre, detalhada e recompensadora, o jeito que ele consegue sempre manter seus diálogos interessantes e dinâmicos, sabendo muito bem como interseccionar o fator cômico ao sério, toda a teia de informações que se interconectam ou se dividem em ainda mais perguntas e opções investigativas... CARA, COMO ESSE JOGO É FANTÁSTICO!

Importante destacar, claro, que esse jogo é 90% leitura, então se for jogar, vá com a mesma vontade e determinação de ler um livro.

Com isso tudo dito, não tem como eu deixa de mencionar o quanto me dói MUITO saber de todo o problema que os desenvolvedores passaram e de como isso vai atrasar ou mesmo inviabilizar uma sequência ou jogo no mesmo estilo (óbvio, dificilmente mantendo a mesma qualidade também). O que nos resta é torcer pra que toda essa treta se resolva, mas, até lá, recomendo piratear o jogo (ou pegar ele no preço mais barato possível), pra evitar mandar dinheiro pros caras que deram golpe nos Devs.

E antes de fechar, claro:
KIM, VOCÊ É O MELHOR PERSONAGEM DE TODOS! NÓS TE AMAMOS!!!

Horrível, mas pelo menos valeu a tentativa. O jogo é lento e as peças não tem formatos interessantes ou desafiadores. Entendo que há várias limitações técnicas envolvidas também, mas simplesmente não há emoção nenhuma aqui.

Um dos melhores do Virtual Boy (embora a concorrência não seja grande coisa). Envelheceu bem, seria bom se refizessem colorido pro 3DS, só fica um tanto repetitivo um pouco rápido demais, mas acredito que considerando a época estava bom.

Lembro de ter experimentado numa feira de vídeo games e o 3D no hardware original é bem impressionante.

Golf

1995

Golfe... e com os piores controles possíveis.

Um dos poucos jogos da série Sakura que genuinamente gostei, a história até que é boa e envolvente.

Depois de literalmente mais de um ano e meio enrolando, finalmente consegui zerar Elden Ring.

Motivos do porquê eu demorei tanto? Simples: Porque eu sou um maldito explorador orgulhoso que gosta de olhar cada cantinho dos mapas dos jogos - E Elden Ring soube tirar o pior desse meu lado, porque ele tem coisas escondidas EM TODO LUGAR, até nas vielas mais obscuras do mapa titânico dele. Por causa disso entrei em um ciclo de limpar absolutamente tudo que eu conseguia em uma área (bosses, dungeons, cavernas, itens, quests, etc) e depois parar de jogar por alguns meses antes de voltar e repetir o processo com a próxima área.

Mas beleza, bora pra review do jogo!

Elden Ring é uma obra-prima absoluta, isso não há como negar. O jogo mistura aspectos de todos os outros jogos da From Software e os coloca em um mundo aberto gigantesco, único e fantástico.
Pelo que eu disse lá em cima, acredito ter passado uma leve noção do quão rico e cheio de conteúdo esse mundo é. A maioria dessas coisas sempre estão à plena vista, porém, ao olhar locais mais escondidos, seja numa encosta mais afastada, seja em uma área mais escura no canto de uma montanha (que de longe parece não ter nada de especial), nesses lugares há grandes chances de você topar com dungeons e cavernas. Esses locais quase sempre estão escondidos, mas estão por toda a parte, e são ótimos lugares para conseguir itens essenciais para upgrades ou mesmo itens de vantagem para diferentes situações.
Em resumo: Coisas pra fazer e explorar é o que não falta no jogo, e todos esses lugares possuem coisas úteis para o player, assim estando longe de serem mera encheção de linguiça no mapa.

Quanto a parte artística.... vai ser melhor eu pular ela, senão vou ficar escrevendo linhas e linhas de elogios a inúmeros aspectos do jogo, desde a visão do overworld - com a Erdtree sempre visível e impondo sua magnificência no centro do mapa - até meros detalhes, como os efeitos de explosão do jogo. Mas sério, vocês pararam pra analisar o quão ridiculamente bonitos são os efeitos de explosões do Elden Ring? Sem zoar, deem uma olhada, é um negócio muito bem feito!

Mas enfim, avançando para o mundialmente famoso ponto de amor e ódio dos jogos da From Software: BORA PARA AS BATALHAS!
As mecânicas de luta do Elden Ring são similares as dos Dark Souls, porém adaptadas de maneira a serem bem mais fluidas. A possibilidade de builds é enorme, maior do que em qualquer jogo antecessor da From Software. A variação de inimigos é bem alta, com diferentes tipos de bosses - normalmente separados em inimigos de elite, bosses menores e bosses maiores. Os bosses maiores são aquele que você tem que ter medo. Eles são os caras potentes, os infames das redondezas, que você sempre ouve falar aqui ou ali sobre. Esses caras sempre tem uma cinemática épica só pra eles, o que é totalmente merecido, afinal, são eles que sabem como te dar um belo de um cacete. Mas indiferente ao cacete, todos esses bosses são incríveis, e as batalhas (com exceção de uma) são muito bem montadas e divertidas.... mesmo com você tomando um pau em muitas delas.
Quanto àquele "com exceção de uma", acredito que vocês já sabem muito bem de quem eu estou falando, mas só vou falar dela mais tarde.

Agora vamos falar de uma das principais críticas que ouvi falar de bastante gente quanto ao Elden Ring: A dificuldade do jogo.
Ironicamente, essa crítica não é sobre o jogo ser difícil, e sim o contrário: ela diz que Elden Ring é um jogo fácil, ou, colocando melhor, é o jogo mais fácil da From Software.
O culpado disso é justamente um dos aspectos que eu mais gostei no Elden Ring, que é a acessibilidade dele para com novos jogadores. O jogo possui diversos facilitadores para quem não está acostumado ao gênero souls (ou até mesmo para quem está acostumado, mas está sofrendo para passar de alguma parte ou boss). O principal elemento facilitador do jogo são as Spirit Ashes, que são diversas criaturas fantasmas que o jogador pode invocar para ajudar ele em batalha em locais específicos que permitem essas invocações. Há diferentes tipos de Spirit Ashes, desde criaturas fracas, mas que são invocadas em grupo, até lutadores ridiculamente roubados que, muitas vezes, levam uma batalha inteira sozinhos. Mas não confundam as coisas, esses facilitadores não são uma 'rodinha de bicicleta para quem ainda não sabe andar' ou coisa parecida; eles são mecânicas extremamente úteis que existem para auxiliar o jogador e tornar sua experiência melhor e até mesmo mais justa, dependendo da situação. Digo isso porque joguei metade do jogo sem usar nenhuma Spirit Ash, até que finalmente decidi testar e elas melhoraram muito a minha vida na hora de explorar. Facilitaram a minha vida? Sim, mas de um jeito que melhorou bastante a minha experiência de jogo - e essa melhora de experiência é justamente o motivo pelo qual esses facilitadores existem.

Mas então, esclarecendo essa dúvida, Elden Ring é um jogo fácil?
A resposta é: Não. E por 3 motivos principais:

- Os facilitadores do jogo são opcionais, assim sendo, se o jogo estiver muito fácil, você pode limitar o uso deles para deixar a dificuldade mais ao seu agrado.

- Mesmo utilizando facilitadores, dependendo da sua build, boa parte dos bosses maiores ainda vão te moer na porrada.

- Malenia

Pronto, vocês tavam querendo saber da exceção da batalha divertida que eu tinha falado lá em cima? Pois bem, tome ela aí pra vocês, marcada em destaque!

Malenia cara.... MALENIA!!! QUE BOSS DESGRAÇADO!!!!
2 dias pra passar dessa maldita, e tudo por culpa de um único ataque: o infame Waterfowl dela... Sério, vai tomar no c* Malenia!
Graças a deus que ela é um boss opcional, senão todo o meu discurso de acessibilidade do jogo alí em cima seria vergonhosamente derretido (que é exatamente o que a Malenia faz com a sua vida).

Mas beleza, vale a pena jogar Elden Ring? COM TODA A ABSOLUTA CERTEZA!
Seja você um jogador veterano no gênero Souls, seja um iniciante, Elden Ring vai ser uma experiência incrível que vai te viciar por horas e horas. Já avisando o óbvio: não vai ser uma jornada fácil, mas até nos momentos difíceis o jogo consegue te divertir - e passar de uma parte complicada só te incita ainda mais a continuar jogando.

E claro, antes de finalizar, mais uma vez:
VAI TOMAR NO C* MALENIA!

Um puzzle muito bom e simples, que é ótimo para relaxar e passar o tempo.

Linelight se resume a controlar um traço luminoso através de caminhos lineares, completando vários desafios no caminho para poder prosseguir. As mecânicas são simples, mas souberam brincar bastante com elas pra criar puzzles bem interessantes.

Uma coletânea muito boa com todos os jogos da série "Robot Wants...", que eram mini-metroidvanias feitos em Flash que saíram lá por 2010. A série original era composta por 4 jogos, cada um maior, mais complexo e divertido que o anterior.

Robot Wants it All, além dos jogos originais, trás várias adições como mapas menores e maiores para cada jogo, minigames, loja com upgrades que podem ser usados em todos os jogos e um jogo inédito da série (Robot Wants Justice) feito exclusivamente para essa coletânea.

Por mais que os jogos antigos sejam ótimos, infelizmente boa parte das adições dessa coletânea não condizem à qualidade original da série, sendo muitas vezes mais frustrantes do que divertidos - isso em especial para os mapas Remix de cada jogo e o Robot Wants Justice.
Os mapas Remix, mesmo tendo foco em serem mais desafiadores, passam mais a impressão de serem um mod esquisito dos jogos originais, com dificuldade absurda e progressão confusa (destaque para o remix do Robot Wants Fish, que é simplesmente o inferno).
No caso do Robot Wants Justice, parece que ele foi feito de maneira apressada e mal planejada, sem o carinho colocado nos outros jogos. Ele tem um mapa desconfortável de explorar, um sistema de combate ruim - que tenta ser meio Guacamelee!, mas sendo chato e ineficaz em vez de divertido e dinâmico - e notáveis falhas de game design, como o fato de resgatar os Durpoids ser totalmente opcional e não trazer nenhum benefício que incentive essa ação (o que não faz o menor sentido, já que isso é meio que o objetivo principal do jogo, além de derrotar o boss final). Sei lá, talvez eu estivesse esperando muito do novo jogo pelo fator de nostalgia dos antigos e acabei me decepcionando bastante com ele.

Mas fora esses fatores, é realmente legal saber que os jogos originais tenham sido salvos da queda do Flash. Esses sim vale muito a pena jogar.