Minimalismo pode trazer conceitos interessantes e um gameplay cativante. Infelizmente, minimalismo demais pode ficar no caminho de uma experiência legal, ao não te dar opções e ferramentas o suficiente. E esse foi caso com rymdkapsel, para mim.

O conceito de um RTS minimalista é ótimo e tem muitas coisas que funcionam nele e que eu gosto. Por exemplo, a mecânica de tetris para encaixar as partes da sua base. É um jogo fácil de entender e simples de jogar.
O problema, no meu caso, foi a falta de coisas básicas. Como, por exemplo, poder aumentar ou diminuir a velocidade do jogo. Isso deixou o jogo tedioso (no começo) ou impossível de controlar (nos momentos mais avançados). E é ai que o minimalismo dele me atrapalha.
Também não gostei de ter que repetir as mesmas atividades sempre. Como o jogo escala em dificuldade muito rápido, se tornou frustrante num curto período de tempo. É meio como se uma decisão errada te impedisse de se recuperar e é sempre fatalista pro destino da partida.
A falta de história ou de um objetivo claro, também é algo que me desmotivou (mais um ponto negativo pro minimalismo).
Acho que vale a pena jogar uma ou duas partidas pelo play pass, mas não mais que isso.


(Jogado pelo Play Pass do Google)
(não lembro a data que desisti dele, foi em algum momento de janeiro, mas fica ai simbolicamente a data que a minha assinatura acabou)