Sentado a beira de um velho pé de Jatobá, Noite de lua minguante, o vento grita histórias as folhas das arvores. Em algum vilarejo, o povo anda por ali. Seus passos são lentos, arrastados. As casas de madeira, com suas janelas estreitas e portas baixas, parecem ter emergido da terra, como cogumelos na merda após a chuva.

O velho Joaquim, de mãos enrugadas e olhos cansados, senta-se à soleira de sua casa. Ele acende um cachimbo de barro, o fumo dançando em espirais ao redor de sua cabeça. Seu olhar se perde no horizonte, como se buscasse respostas no mato.

O jovem Ronaldo, com um boné batido e pés descalços, caminha pela estrada de terra barrenta. Ele carrega consigo um saco de grãos, sua contribuição para o celeiro comunitário. Seus passos são firmes, como se ele fosse o guardião de uma tradição ancestral.

À noite, quando as estrelas sobem aos céus, os habitantes da aldeia se reúnem na praça central. O fogo crepita na fogueira, e os rostos com reações diversas se acendem pelo fogo. Eles contam histórias de heróis esquecidos, de batalhas épicas, tragédias malditas e de amores proibidos. E assim, a aldeia vive em seu próprio tempo, alheia às pressas do mundo exterior.

Reviewed on Apr 29, 2024


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21 days ago

sabe mt mano