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This review contains spoilers

Antes de jogar o P3R eu já tinha tido contato com alguns outros personas, como o P4G, P5 vanilla, P5R e muito pouco de P3P, nessa ordem. Desde que joguei o P4G (que não terminei pois tomei spoiler enquanto jogava e desanimei) eu gostei da franquia, mesmo que não fosse algo que me tornou fissurado ou então algum fã que acompanhava muito as coisas. Quando terminei o P5R, comecei a me interessar mais, percebi que tinha mais ao que acrescentar na franquia, principalmente em personagens que apareciam em diferentes jogos, como em enredo por si só. Foi aí que comecei a me interessar mais sobre essa saga num geral, me despertando interesse em P3R e tendo a vontade de jogar logo em seu lançamento.

Estava acompanhando o que saia sobre, desde os leaks até a opening, que saiu poucas semanas antes do jogo lançar. Isso me gerou expectativa, visto que nesse meio tempo eu aproveitei pra ouvir a OST do original e acabei gostando (e muito), visto que mistura muito a própria marca de persona melódica com o Hip-Hop e elementos de Rap-Rock.

(Um disclaimer que posso dizer também, é que P3R serviu muito de porta de entrada pra eu me interessar mais não só nos outros personas que eu não joguei (P1, P2, alguns spin offs como o P4AU ou os de dança, por exemplo), mas também na própria franquia do MegaTen, deixando curioso pra ver mais sobre todas essas obras dessa franquia e gerando expectativas pra futuros jogos, como o Metaphor: ReFantazio)

Bom, quando joguei, de fato gostei desde início, qualquer coisa que via dali era algo que me interessava e que me despertava curiosidade de experimentar tudo que o jogo me oferecia, desde os cenários mais "vazios" (sentido de não conter muito o que fazer) até fazer Social Links dos meus personagens favoritos.

Falando especificamente das OST's por agora, não tem muito o que elaborar além de dizer que elas soam de uma forma incrível de fato, desde os que são menos gostados (como o Remake de Mass Destruction, que gostei bastante, digo mesmo) até Memories of You, que é a mais marcante desse jogo sem dúvidas. Além dessas que já existiam, as adições que tiveram (Color Your Night, It's Going Down Now, a própria abertura de Full Moon Life) já são dignas de dizer que houve um carinho de como fazer isso sem perder a ambientação do próprio jogo e, ao mesmo tempo, acrescentar o que já era suficiente.

Dentre o enredo, não existe algo que seja suficiente pra você ficar pensando que é algo tipo Masterpiece, ele é ótimo, mas é Persona, o foco principal não é esse, e sim a trajetória e como você monta o seu próprio enredo. É bom, bem bom, o plot é algo que surpreende e que ao mesmo tempo te deixa pensativo por um tempo, assim como me deixou.

Sobre os Social Links e a construção de personagens (minha parte favorita dentre muitos jogos, e Persona não é diferente) diria que é impecável. Existem personagens que não são tão bons, óbvio, mas nunca o suficiente pra dizer que eles não são bem trabalhados ou então fora do propósito/percepção individual de cada um. Desde os mais simples, como o Kenji (seu amigo estudante) como até a Aigis (minha personagem favorita, vou falar exclusivamente dela mais pra frente). Tudo tem suas nuances e tudo acaba fazendo sentido para aquilo que propõe. Akinari tem umas falas incríveis em seus Social Links que te deixam permitir a pensar e também a entender a própria mensagem do jogo; Koromaru te faz notar o quão dócil pode ser um pet companheiro que te faz sentir confortável só de passar tempo assistindo TV com ele; Junpei é cômico o suficiente pra você perceber que mesmo aqueles que são visto como alívio cômico, também possuem emoções e muitas das vezes bem profundas; Amada pode ser visto como alguém a ser odiado por motivos de enredo, mas sempre alguém que pode ser compreendido e, principalmente, tentado a melhorar com o avanço da idade; Akihiko e Shinjiro tem ótimas frases e excelentes percepções sobre aproveitar o presente, o que é suficiente pra dizer que são importantes pra também contribuir a mensagem que a obra quer passar.

(Existem muitos Social Links, e muitas coisas que podem ser faladas aqui, mas se eu fosse digitar cada parte que deixou um pouco da obra pra mim, ficaria uma review gigantesca)

Falando especificamente da Aigis, que foi o principal ponto em que mexeu comigo, e vou deixar spoilers daqui pra frente:
Aigis pode ser uma personificação perfeita de como funciona o desenvolvimento e o entendimento dos seus próprios sentimentos, jogando o jogo em um momento em que eu faço terapia pra me entender melhor, entender os outros, percepções sobre a vida e como você pode vivê-lá para aproveitar de um jeito que seja confortável pra você, digo com tranquilidade que é uma das melhores personagens que já vi, e aqui não resumo só a Persona, digo personagens que realmente me marcaram muito, aquilo que chamam de Change Of Life. O diálogo que ela tem no fim do Social Link com o Makoto, é algo que mesmo que seja perceptível e, muitas vezes, pensado por muitos, é algo que é necessário de se perceber.
"Não há dois pontos de vistas iguais, dois dias iguais. É natural que tudo desapareça, reemerja e mude constantemente. A vida é curta e finita. É isso que faz ela ser tão inestimável, e por isso sentimos que temos que valorizá-la... É um milagre que duas pessoas possam se conhecer nesse fluxo caótico de tempo e espaço... Acredito que é por isso que encontramos felicidade nesse forjar de laços de relacionamentos com outras pessoas. E... essa pode ser a verdadeira alegria de estar vivo... Pode ser triste, mas tão bom ao mesmo tempo... Lindo porque está destinado a acabar...".
Acho que isso foi suficiente pra entender o que quero dizer, dentre momentos de complicações (aqui falando de pessoalidades minha) em relacionamentos e percepções de como eles funcionam, ler isso foi um motivo pra desabar e principalmente carregar comigo.

Enfim, o melhor remake que já joguei, mas também um dos melhores jogos que já joguei em minha vida