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Jogo bem simples, com uma historia simples, porem com seu grande foco e brilho na gameplay, onde tem um jeitinho muito bom. Eu mal fiquei preso e não me estressei tanto, foi um joguinho bem divertido e interessante de se jogar, eu recomendo comprar em promoções, para mim esse é um jogo que você da aquela jogadinha e não joga mais, porem ainda é divertido. E esta em Pt-Br.

It had some potential, but honestly felt more like a prototype or a student project than a finished game.

Picklock surge na Nintendo Switch com boas ideias, mas uma execução pobre. Calçando as botas do herói desta história, a nossa única função passa por conduzir um ladrão reformado, descontente com a sua vida extremamente banal: acordar cedo, trabalhar, chegar a casa, e dormir. Como tal e para contrariar o destino, Picklock (assim é o seu cognome) decide voltar ao mundo do crime. Cabe ao jogador concluir cada uma das suas demandas com sucesso, ainda que sejam um pouco aborrecidas.

A jogabilidade prevê todas as situações imagináveis: desde roubar uma casa modesta a uma fábrica com segurança apertada. Ao ter sucesso na arte do roubo, o nível de dificuldade do jogo começa a crescer, obrigando a uma abordagem mais tática e estratégica. Nunca chega a ser terrivelmente difícil, apesar do desafio apresentado pelos inimigos e puzzles, mas a verdadeira dificuldade reside no esquema de controlo e não nas mecânicas de jogo.

Apesar dos objetivos das missões serem suficientemente claros, o posicionamento da câmara não ajuda a cumpri-los: guiar a personagem é algo que frequentemente acaba por ser afetado por transtornos, não só na interação com objetos, mas também ao tentar afastarmo-nos das personagens inimigas. Outras coisas incluem, por exemplo, o sistema de videovigilância manter a sua visão ativa no interface gráfico, mesmo estando desligado. No entanto e após um pouco de luta com os controlos e uma missão de sucesso, o nosso ladrão Picklock consegue obter fundos suficientes para fazer melhorias para o seu carro ou casa.

O pior ainda assim é mesmo a tradução. Picklock foi produzido por um estúdio indie russo, o que significa que o inglês não é a língua materna da equipa, mas a qualidade do diálogo deixa muito a desejar, não só em riqueza de texto mas também no que diz respeito ao uso da gramática: conjugação errada de verbos, palavras estranhas para o contexto da frase, pontuação errónea; enfim, uma mão cheia de erros que prejudicam uma experiência já pobre por natureza.

Encontram-se pontos a favor do jogo no que diz respeito ao seu ambiente visual e banda sonora. Os gráficos são simples mas lembram muito jogos de outras eras; muito reminiscente de uma versão mais antiga de Runescape (embora representem géneros completamente diferentes). A música que acompanha os atos criminosos é muito inspirada em composições de jazz e este é facilmente o ponto forte do jogo.

CONCLUSÃO

É infeliz que a única qualidade redimível de Picklock seja a sua banda sonora, porque tudo o resto cai nas margens da mediocridade, ou pior. Os controlos não são muito intuitivos, a jogabilidade é simples mas sofrível, alguns erros aqui e ali, e uma tradução algo mazinha. Existe aqui uma ou outra boa ideia, mas só isso não chega. Pode não ser mau, mas também não chega a ser bom.

Pontos Positivos:
✅ Banda sonora

Pontos Negativos:
❌ Erros na tradução
❌ Controlos pouco intuitivos
❌ Jogabilidade sofrível

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See more @ https://www.starbit.pt/2020/12/29/picklock-analise/

Review written in European Portuguese
Published on 29/12/2020