Reviews from

in the past


riku is my favorite kh character so i think it stood to reason that i'd love this one's story. i can get people not liking how it kind of just goes off the rails here or some of the mechanics of the game, but i think nomura just taking shit off the rails with xehanort clones is incredibly charming and is an effective if not silly way to raise the stakes, and i think other than the drop system and dive minigames being implemented poorly the game feels about as good as you could ever make a command deck kingdom hearts. dream drop distance also has my favorite set of disney worlds in the series by a pretty decent margin (especially if we ignore the grid) even if some of them end a bit too soon. i do kind of wish this one got more of a focus on riku, but sora's stuff here is still really good and i think a lot of the more emotional moments between the two wouldn't have worked if he was taking more of a backseat. overall a really good game and one that maybe doesn't get praised enough, even if it doesn't quite live up to some of the other games in the series.

Jogar KH3D:DDD é como saborear um banquete onde tudo é lindo mas nada tem gosto. Cheio, cheio, lotado de boas ideias com péssimas execuções e péssimas ideias com execuções forjadas pelo diabo. A temática do jogo é construída em volta dos conceitos de "sono" e "sonho". Sono, você vai sentir. E vai sonhar com jogos melhores.

Brincadeiras à parte, até a questão onírica é mal aproveitada, aqui. Ao invés de um pesadelo angustiante, ou um sonho psicodélico e encantador, KH3D parece se inspirar naqueles sonhos irrelevantes que são esquecidos quase ao mesmo tempo em que se acorda.

Como é comum nessa série, DDD é terrivelmente único. E, por isso, reinventa a roda, falhando quase sempre, repetindo mais os erros dos jogos anteriores que seus acertos. É incrível a quantidade de oportunidades perdidas nessa obra.

Inicialmente, as flores: músicas, cenários (especialmente bem feitos nesse jogo), efeitos especiais e animações. Pontos fortes em praticamente todos os outros jogos da série, e, felizmente, não é diferente aqui.

Agora,

Os mundos são lindos e vazios (de espírito). Objetivos desinteressantes, personagens mal trabalhados.

O Flowmotion, elemento central na experiência, é divertido, mas danifica muito o jogo. Trivializa praticamente toda a movimentação (e parte do combate). Diferente de (creio que) todos os outros jogos da série, em KH3D não há limitação nenhuma na movimentação do jogador desde o primeiro momento, permitindo que as fases sejam atravessadas na velocidade da luz com pouca ou nenhuma necessidade de engajamento com o ambiente. Não há nada de interessante na exploração, além de um ocasional baú espalhado no mapa, pois o flowmotion permite que cada canto, por mais alto ou longe que esteja, seja alcançado. Em um jogo de 30+ horas, isso cansa. Não há quase nenhuma sensação de progresso nas suas mecânicas pois já se começa extremamente ágil e poderoso. É bem legal sair saltitando pelas paredes, mas não vale a pena.

Os personagens de TWEWY. Não consigo conceber por qual motivo que toda a participação deles foi centralizada apenas no primeiro mundo. Como se os jogos da série, e ESPECIALMENTE esse, não precisassem de personagens que não sejam da Disney.

O enredo é desastroso, infantil. Não que os outros jogos fossem geniais, mas pelo menos tentavam fazer algo interessante. KH3D tirou seu roteiro dos ursinhos carinhosos. No final, chega a ser ridículo.

Os Dream Eaters... digo apenas uma coisa: se quer copiar Pokémon, faça direito. O sujeito que achou que seria uma boa ideia associar os DE's às habilidades e ainda incluir aqueles mini games desgraçados tem que pagar uma multa milionária pra cada cutucada que eu tive que dar na cabeça dos bichos. É inacreditável que isso entrou no jogo.

Tem muito mais que eu poderia falar sobre essa joia do-que-não-fazer, e sei que muito do que foi dito de fato só pode ser entendido por quem já jogou. Por isso, termino: só jogue se você realmente gosta da série. Se não, não perca tempo, vá jogar KH2.