Bio
Apenas mais um grande entusiasmado com o vasto mundo dos videojogos.
Personal Ratings
1★
5★

Favorite Games

Batman: Arkham Asylum
Batman: Arkham Asylum
Tomb Raider
Tomb Raider

066

Total Games Played

000

Played in 2024

005

Games Backloggd


Recently Reviewed See More

É tão lindo que, mesmo passados mais de 20 anos passados, tudo aqui continua funcionando tão bem: as mecânicas; a história; a ambientação etc. Um verdadeiro clássico! Por questão pessoal, apenas queria um maior desenvolvimento do indivíduo Harry Mason. Entendo, e sei que funciona, o personagem-tipo "pai em busca da filha" neste primeiro Silent Hill, mas uma exploração aprofundada do lado humano do protagonista, como acontece às demais personagens (Lisa Garland e Alessa Gilespie são os melhores exemplos disso), apenas acrescentaria à já complexa narrativa do título. Quem sabe em um futuro (porém improvável) remake?

Acho engraçado como o título diminui quase que intencionalmente sua potencialidade devido a questionáveis escolhas de game design. É claro que a principal atenção dos desenvolvedores se voltou para o enredo do jogo, para isso, tudo foi criado, aparentemente, para resultar em uma sólida história de mobster e uma certa linearidade narrativa. Desse modo, temos justificado, além disto manter as características da franquia, a decisão de um mundo aberto e da divisão das em fases em capítulos. Contudo, apesar da estrutura sandbox suscitar uma suposta "liberdade", a obra é extremamente rígida em sua progressão, não havendo argumento convincente para se explorar a cidade de Empire Bay antes do término da trajetória de Vito Scaletta.

A princípio, essa decisão, que começa nos criadores do game e é ratificada pelos jogadores, não seria um problema, muito por causa da qualidade da trama apresentada, porém, ao descobrimos que o mundo se "fecha" quando zeramos Mafia II, cria-se uma sensação de desperdício, desaproveitamento daquele universo que tanto encanta durante a jogatina. Somado a isso, a necessidade de se voltar às fases para obter os colecionáveis, além de ser algo em contramão com uma produção de mundo aberto, retira qualquer vontade genuína de completar 100% o título. Ademais, é gritante as falhas de renderização em vários momentos de gameplay, essencialmente em partes em que é necessário uma maior velocidade das ações das personagens (perseguições de carro, por exemplo), assim, atrapalhando tanto na imersão, quanto no prazer de jogar.

Todavia, independentemente dessas considerações, o jogo apresenta uma das melhores narrativas dos videogames; excelentes personagens (o trio Scaletta, Barbaro e Tomasino é fenomenal!); e mecânicas que envelheceram como vinho (a exemplo do combate corpo a corpo, que é bastante rebuscado e bem inserido).

Em vista disso, Mafia II é o melhor e o meu preferido da série – (in)felizmente, ainda não joguei Mafia III –, por, mesmo exibindo graves contratempos, ainda ostentar uma narrativa primorosa e uma jogabilidade que o destaca entre os demais games de sua franquia, também do gênero em que se localiza.