This review contains spoilers

“I give my life
Not for honor, but for you”

Sua gameplay é uma evolução gigante em relação aos dois primeiros (que são bem similares), o sistema de stealth mais aprofundado, comida, cura, tudo sempre pra te deixar atento ao seu redor como o Snake deve estar a todo momento. Todos os personagens aqui são interessantes. Ocelot cujo a única palavra que consigo usar pra descreve-lo é idiota (e digo isso de forma completamente afetuosa), Eva, The Boss e o próprio Snake são excelentes. Só senti falta dos Cobra's, acredito que foram pouco aproveitados como esse vilões com poderes sobrenaturais, são meio jogados como bosses e prontos.

A história, com sua subsequente reviravolta, é mórbida e o jogo sabe disso. Ele está o tempo todo te falando como o Snake é só uma arma do governo, o que é ser um soldado patriota que não seja se entregar completamente as ordens dadas? A Boss faz isso e fica para a história como a vilã, a desertora, a pessoa que quase iniciou a guerra nuclear. O Snake, seguindo todas as ordens dadas ganha seu título e depois é transformado em arma com seus futuros clones.

Não há glória na guerra, você cumpre sua missão e é recompensado com o título da sua mentora, Snake agora deve carregar esse legado. Dei até uma risada quando o presidente(?) fala que agora ele é o Big Boss, pois é maior que a Boss, acredito que no fundo o Snake não acredite nisso. Depois de tudo que a Boss fez, para no fim levar uma facada nas costas do próprio Estado a qual ela era tão leal e deu a sua vida, ninguém será capaz de ser maior que ela.

Reviewed on Jul 18, 2023


2 Comments


11 months ago

Cara, não tá escrita a tristeza que eu senti nas cenas a do gabinete oficial que tu citou e a da capa.

Não há glória na guerra. Nenhuma.

10 months ago

@CDX a da capa é pra acabar com tudo, completa e diz tanto sobre a relação Boss e Snake