É interessante imaginar esse mundo cheio de cicatrizes em um contexto pós-apocalíptico, principalmente, em ser um encerramento da série - na ideia de pegar vários elementos da série pra expurgar em um lugar pra seguir em frente.
Me fisga muito como nada parece importar nessa jornada, estamos indo até o fim do mundo sozinhos, indo atrás de esperança ou apenas aceitar o destino que esse mundo sombrio (talvez) mereça.
Trabalhar com essa figuras tão icônicas mas cansadas é um comentário super interessante, me lembra muito como Evangelion: 3.0+.10 Thrice Upon a Time e Resident Evil: Retribution do Paul W. S. Anderson também fazem isso.

Toda essa temática de Dark Souls III me fisga muito, só que a ideia de trazer inúmeros elementos da série cansa em determinados momentos em que não é bem utilizado.
Tem homenagens lindas como a boss fight contra o Soul of Cinder mas tem coisas só jogadas como Demon Ruins - uma área tão porca em questão de level design. Às vezes só parece coisas jogadas. É o jogo menos arriscado da série e queria que ele se arriscasse mais, muitas vezes ele tá na zona de conforto.
E pra ser sincero, o level design peca em muitos momentos, diferente das boss fights que são incríveis.
A cada boss fight onde são variadas e desafiadoras, tem áreas com um level design tão bizarro (sempre me lembro da área da biblioteca da primeira DLC, com o atalho mais ?????????).
Tem esse equilíbrio bem curioso, só o que mais me incomoda é a gameplay "bloodbornizada", esse estilo de gameplay rápido e agressivo apenas não me faz muito feliz, prefiro bem mais o gameplay lento e estratégico do primeiro jogo.

No fim do dia, é um jogo ok.
Cheio de falhas mas com ideias muito interessantes em que algumas são bem executadas e outras não.