Floating Runner é um jogo que vive na sombra de Jumping Flash... que vive na sombra dos outros jogos do PS1... que vivem na sombra de Bubsy. Então, você deve imaginar o quão obscuro esse jogo é.
Esse jogo me chamou atenção pela sua aparência extremamente poligonal, um estilo artístico amado por muitos. Entro no jogo e sou agraciado por uma melodia agradável. Que jogo lindo, o que se faz aqui?
Ah... matar animaizinhos... é, claro, óbvio, duh...

Bom, é a partir daí que o jogo deixa de ser fofo e só vira irritante mesmo. Vamos começar com sua câmera que se mantém inclinada pra baixo o jogo inteiro. Parece eu quando criança com um pc ruim, descobrindo que posso ficar olhando pro chão nos jogos pra RAM não precisar trabalhar no cenário.
Se acha que tá bom, seu tiro inicial é um lindo ARCO! Como assim? Eu to jogando pedra no bicho, que nem uma criança na rua enxotando cachorro bravo? Claro que é um tiro ridículo que tem que mirar de forma muito torta pra acertar alguém.
Mas espere, tem armas diferentes pra encontrar no caminho, muito melhor né?
Ah, elas usam munição... tá dá pra viver com is-- o personagem é frágil que nem uma taça de vidro? E a arma vai embora depois? Tá, os devs queriam apenas que você passasse muita raiva nesse jogo.
Pelo menos você tem continues infinitos. Mas isso pouco importa quando você chega em locais com pulos impossíveis e eu não tenho ideia da distância entre as plataformas porque o ângulo dessa câmera não ajuda!

Enfim, jogo me fez de palhaço. Vivemos em uma sociedade e é isso.

Neste absolutamente incrível jogo do Miranha, jogamos com um paraplégico que é incapaz de mover uma perna pra subir um prédio, o coitado estava de atestado médico, mas mesmo assim teve que sair pra parar o Doente Verde que só queria fazer um favor e explodir a Trump Tower.

Você aí sobe na base da teia pra desligar a bomba que está no topo do prédio. Seria fácil se não tivesse a antena da CNN ali, fazendo ter que acertar o pixel exato pra continuar. Se errar, começa a cair, podendo se salvar com a teia. Mas se cair tudo, não vai perder grande coisa, já tava paraplégico mesmo.

Ótimo jogo de sinuca com dezenas de mesas diferentes, que dão uma ótima variedade, além disso, pelo jogo estar canonicamente se passando na Lua, você pode mudar a força da gravidade, então, se você já se perguntou alguma vez como é jogar sinuca em gravidade zero, aqui está a resposta.

Eu tava impressionado com a qualidade do jogo, até ver que data que ele saiu... nessa época os devs já sabiam exatamente como o console funcionava, então não é pra menos.

Você controla um aventureiro por catacumbas infinitas, atirando nas assombrações que aparecem no caminho, e coletando seus tesouros pra pontos. A assombração que aparece no jogo é um único inimigo que possui 4 fases de aparência, e você vai atirando nele até ele parecer um cara verde e sumir (?)

De resto, jogo não tem muito mais a oferecer. É tipo Gauntlet, mas um pouco mais parado. Seria ótimo em 1980, salvaria a indústria de quebrar, mas em 89, temos opções melhores....

Você atirou

Você atirou no cachorro

Eu tenho certeza de que você já atirou nele

Você não tem vergonha em atirar em um pobre animal indefeso??

Peça desculpas agora

Não sei quando foi a primeira vez que ouvi falar desse jogo, mas acredito que sabia dele antes de aparecer no vídeo do Jontron. Um tempo depois, um amigo mostrou que tinha o jogo em meio sua coleção. Obviamente não podíamos deixar esse momento passar e jogamos, enquanto fazíamos referências ao Jon kk

Não sei dizer se esse jogo é um hack sobre outro jogo, ou se foi feito do zero. O que eu sei é que muitos objetos e inimigos foram retirados do jogo Magical Taruruuto-kun do Mega Drive. Pelo que eu lembro enquanto jogamos, é um jogo de plataforma extremamente básico com algumas referências a Pokémon aqui ou ali, exatamente pra enganar aquela criança besta que viu o amigo jogando no Game Boy, mas aí ela compra pro SNES pra dizer que é melhor.

Mais pra frente no jogo, parece que as plataformas ficam invisíveis, não tinha o que fazer, só ir decorando onde ficavam, mas isso não é vida.

No fim, acredito que Picachu com C não é uma sequência digna de Pokémon Yellow, e acho que Sr. Game Freak deveria mudar de nome e ter vergonha disso.

Ahhh Dinkie Dino, então era esse o nome do Tamagotchi que eu comprei tantas vezes!
Uma febre nos anos 90, Tamagotchi é um chaveiro com um simples jogo dentro de cuidar de uma criatura em todas as necessidades de comida, diversão, saúde e cocô. A maior dificuldade era acertar o horário para o bicho dormir junto com você, senão ele simplesmente se caga todo à noite e amanhece enterrado. Eu nunca entendi se tinha uma forma de arrumar a hora, então meu bixin sempre acabava morrendo dentro de uma semana. E não tem como reiniciar! Morrendo, o chaveiro vira um pedaço de plástico.

Mas foi divertido, não minto, ainda teria um hoje pra deixar de chaveiro.

Edit: mentira, tá 500 pila um desse hoje, não fica de chaveiro kkk

Ah, então é de lá que eles vêm...

Superman de Atari era um que só se ouvia falar, era dito que não prestava e fim da história.
Mas não existem jogos ruins do Superman, deve haver um sentido para isso, fui atrás de respostas.

É não, não tem sentido mesmo.

O enredo é simples: Luthor e seus amigos estavam entediados e explodem uma ponte de algum riacho, vamos dizer que é a Golden Gate Bridge, pra dar alguma significância. Clark flagra tudo, veste sua cueca vermelha favorita, e sai em busca de justiça. A missão agora é levar cada um dos criminosos para a cadeia, recuperar os 3 pedaços da ponte e reconstruir ela.

De primeira, voando por aí, você nota que é um grande mapa de telas que você está explorando, e é bem fácil se perder, porque ele não segue um padrão convencional, é um mapa em forma diagonal e que você pode explorar ele todo voando pra sempre em apenas uma das direções, eu não estou zuando kkkkkk
Enfim, acredito que a ideia era essa mesmo para você decorar telas e fazer tudo no menor tempo. Tem um metrô também, mas ele só ajuda metade das vezes. A única utilidade do botão de ação é ativar a "visão além do alcance", você segura o botão e escolhe a direção pra ver a tela seguinte, é útil no metrô pra saber quando saltar, se é que você se acha ali.

Depois de jogar todo mundo na cadeia, o que não é lícito fazer, caso você vire herói um dia, dar uns beijo na Lois Lane que tá perdidassa no jogo e reconstruir a ponte usando engenharia reversa, você vira Clarque Quente de volta e pode caminhar até o Daily Planet para cumprir suas 12 horas de trabalho, sem direito a almoço.

Eu menti, existem jogos ruins do Superman.

Mais um jogo baseado nas obras do Fujiko F. Fujio e outro anime também que eu assistia antigamente.

Hattori conta a história de um ninja que vai viver com uma família na cidade grande, como parte de seu treinamento, causando altas travessuras pelo fato de não estar acostumado à metrópole.

O jogo porém é sobre Hattori jogando estrelinha em gente perdida no mato, então já começa aí a não ser nada fiel à fonte. Além disso, você não tem frames de invencibilidade quando leva dano e seu pulo é uma bosta com muita força vertical e quase nenhuma horizontal. Daí só resulta em você dando pulos em lugares errados e sendo chutado no chão em posição fetal por uma fila de inimigos que não deixam você se recuperar de um dano.

Também ele não tinha nada pra se meter no meio do mato.

"I'm already at full health"

A frase que mais ouvi desse jogo, porque nunca joguei de forma legítima...

Este foi um que joguei muito com meu amigo no PS1 dele, ele mesmo já conhecia os cheat de vida infinita, não sei de onde, acho que já devia ter GameFAQS na época.

Como primeira aventura do miranha em 3D, eu diria que ele teve uma excelente transição para o 3D, senão necessária.
Esse é um personagem que funciona muito melhor em 3D do que em 2D, já que sua jogabilidade exclama liberdade.
Bom, mesmo que seja apenas pelo topo dos prédios. Por limitações, colocaram no roteiro que o Octopus lançou um gás que te mata (??) por todas as ruas de Manhattan... mas ninguém se lembrou de morrer disso também.
Por esse motivo, começou aqui o meme do miranha se balançando com teias se prendendo no céu kkk

Todas as missões do jogo começam com capas de HQ maravilhosas, que eu queria muito ver elas de forma impressa, e o roteiro, embora possa parecer um pouco embaralhado, foi feito pra encaixar o máximo de personagens possíveis, e no fim tudo se acerta. E quem não ama essa versão do Venom, né? "Surf the web! Surf the web!"

É um jogo maravilhoso pra se experimentar a primeira vez, vá atrás se não teve a chance ainda.
Agora me dei conta que nunca houve um relançamento desse jogo. Será que ocorreu algo e a Neversoft não têm mais direitos sobre? Deveriam ir atrás disso.

Ah, isso também tá aqui... beleza.

Assim, de fato o Brick Game é o Game Boy de pobre que roda Tetris e apenas Tetris, até porque a tela está marcada para apenas mostrar Tetris, não é capaz de mais nada.

MmmmenTIRA!

Este incrível aparelho roda além de Tetris, Breakout, Guerra Espacial, Corrida de Ferrari, Frogger/Alleyway, e outros variantes que agora não me vêm o nome na cabeça. E CADA UM DESSES possuem variações de dificuldade e mudança de regras! Cansado de encaixar peças de Tetris, então porque não atirar em peças de Tetris? Frogger está fácil? Então porque não você controlar uma das barras para matá-lo e mostrar como se faz?

Não são 9999 jogos, mas são mais do que suficientes para colocar o sorriso em uma criança no recreio da escola.

Neste jogo temos o Doraemon novamente sedento pela misericórdia de suas vítimas, mas ele não está armado, não haverá uso de armas de fogo neste jogo infantil, afinal, Doraemon deve dar o bom exemplo para as crianças! E que exemplo é este, você pergunta? Como o gato do futuro se livra dos inimigos?

Ele enterra-os vivos.

E ainda coloca uma cruz em cima de deboche.

...

... Eu sinceramente acho que essa série não é infantil.

Ah, e o resto do jogo, um labirinto cheio de dorayakis pra coletar e depois achar a Porta Mágica. É, só isso.

... Mano, ele enterra os caras vivos...

Este jogo do Doraemon já difere um poucos dos outros, porque você não está saindo por aí criando times do Vasco com uma automática. Na verdade este é uma coletânea de minigames, e muito bom por sinal.

Tem uma história, mas claramente não vou saber do que se trata, parece que Nobita tava falando com os amigos, aí do nada pegou um detonador de TNT (?) e mandou todo mundo pra vala (!!!), agora tem que salvar eles porque foram capturados (?!?!?)
Seja como for, a resolução se dá por meio de minigames aleatórios, onde maioria não precisa realmente entender as instruções, você pega na prática, tirando algumas exceções. Todos eles envolvem aparelhos do Doraemon, e é muito interessante ver a utilização deles em cada, tipo jogo da memória com Portas Mágicas.
Um que me chama atenção é o de acertar a personalidade dos personagens controlando um Minidora segurando o aparelho "corda de troca". Ele faz a troca de personalidade de dois e você deve acertar todos. No caso, a personalidade da Shizuka é "tomar banho", aí todo personagem que fica com a personalidade dela, começa a tomar banho ali pelado, é muito zuado kkkkk

E eu amo também o detalhe quando você está escolhendo o minigame pra jogar, tem embaixo o Doraemon desesperado tirando aparelhos aleatórios do bolso. Eu acho fofo.

O jogo não é necessariamente ótimo ou algo assim, é básico, só é bonito e lotado de referências ao Anime. Então só quem entendeu sobre tudo que eu falei que iria curtir mesmo o jogo.

Vi uns tempos atrás uns certos Youtubers jogando esse, daí lembrei hoje do jogo de novo, e por gostar muito de jogos de corrida, pensei em dar uma testada.

O jogo possui um modo história que funciona que nem um RPG, só que todos são carros, que nem no filme Carros, onde todos são carros.

O objetivo parece ser vencer todas as corridas nas 4 cidades que existem no jogo, e depois competir na grande final para ganhar de volta o troféu que você esborrachou no início do jogo.

Jogo não parece muito longo, os gráficos sao muito fofos, amo o estilo PS1, mas eu não acredito que eu vá jogar muito mais dele, por um par de motivos:
-Controlar um carro por uma cidade para conversar com outros e entrar em casas é extremamente difícil, parece óbvio, mas você tem que literalmente dirigir de forma minuciosa pra acertar as entradas, é um pouco irritante e você vai bater e se arrastar por tudo. Ainda bem que não levam batidas em conta pra ficar arrumando depois, pelo menos.
-NÃO TEM MAPA, o que é ridículo, você se perde nas cidades, tem que rodar a área umas 5 vezes pra entender onde fica as coisas, além de visitar todo mundo pra saber o que é útil e o que não é, porque muitos aqui fazem o mesmo papel daquele NPC em Zelda 2 "I am error", você entra na casa, o carro te fala algo inútil, e você sai automaticamente. Lindas interações.
-O último ponto é que, sendo um RPG de corrida, você irá equipar seu carro no decorrer do jogo pra ele ficar potente e vencer as corridas no fim. Poderia pelo menos me dar pneus melhores no início do que uns mais carecas do que o Lex Luthor... Você não conseguirá fazer nenhuma curva sem antes escorregar 50 metros! Uma manteiga total, só não dá kkkkk

Fora das corridas, tem alguns minigames por aí que são mais de boa, tipo contar vacas. Mas se veio pela corrida, fica no Gran Turismo mesmo.