Cracksky
Humanity 2023
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Rating
Time Played
--
Days in Journal
2 days
Last played
April 7, 2024
First played
March 31, 2024
Platforms Played
Um puzzle mediocre e que lida com seus temas de forma pretensiosa, se removesse toda a sua tentativa vergonhosa de falar sobre a natureza humana e focasse simplesmente em ser um bom jogo de puzzle o resultado teria sido superior.
Você controla um cachorro, e não, isso não impacta na mecânica do jogo, você poderia controlar um T-Rex guiando a humanidade que o resultado seria o mesmo (e até traria um comentário fatalista interessante), e também não possui utilização no seu grande debate filosófico (ironia), não, o cachorro de raça Shiba Inu está lá simplesmente pela sua skin fofinha, a fim de trazer atenção ao jogo via esse elemento peculiar, em outras palavras, pelos memes.
Complete os puzzles, e a humanidade vai recuperando seu propósito e aprendendo com seus erros passados, mudança essa que é imperceptível no jogo pois eles continuam a lhe seguir como zumbis o jogo todo. Cada novo capítulo uma nova ideia é insinuada, um novo contexto para a evolução humana, mas é só isso, insinuações, nada é aprofundado, e sua conclusão, seu todo, deixa claro que os desenvolvedores não faziam ideia do que fazer com essa história.
Sobre o gameplay, o jogo é dividido em sequências (basicamente capítulos), e dentro delas temos vários trials (os puzzles propriamente ditos), e esses trials compartilhando uma mesma mecânica, começando na aplicação mais simples de tal mecanica, e ficando mais complexo conforme você avança. A lógica clássica de um jogo de puzzle.
Cada sequência apresenta uma mecanica nova, e por essa busca de sempre se reinventar, o jogo não consegue levar suas mecânicas até o extremo, sua aplicação é rasa, nunca é aprofundada de uma forma que exploda sua cabeça. Na inferior segunda metade do jogo é utilizada a mecanica de follow, mudando toda sua dinâmica, você não fica mais dando instruções e analisando o que ocorre, agora você realmente guia em tempo real os humanos. O que é uma porcaria, é quase que uma mudança de genero para o pior, e você adiciona puzzles dependentes do tempo, e a falta de um comando de retroceder a merda está feita, qualquer errinho você precisa começar a missão do zero e passar por partes burocráticas nem um pouco divertidas.
Outros pequenos detalhes:
- As músicas, embora algumas sejam legais até, repetem demais;
- Controlar o cachorro pode ser meio complicado, especialmente quando você precisa “montar” nos humanos e chegar em lugares mais elevados do mapa.
Essas 2,5 estrelas são generosas.
Você controla um cachorro, e não, isso não impacta na mecânica do jogo, você poderia controlar um T-Rex guiando a humanidade que o resultado seria o mesmo (e até traria um comentário fatalista interessante), e também não possui utilização no seu grande debate filosófico (ironia), não, o cachorro de raça Shiba Inu está lá simplesmente pela sua skin fofinha, a fim de trazer atenção ao jogo via esse elemento peculiar, em outras palavras, pelos memes.
Complete os puzzles, e a humanidade vai recuperando seu propósito e aprendendo com seus erros passados, mudança essa que é imperceptível no jogo pois eles continuam a lhe seguir como zumbis o jogo todo. Cada novo capítulo uma nova ideia é insinuada, um novo contexto para a evolução humana, mas é só isso, insinuações, nada é aprofundado, e sua conclusão, seu todo, deixa claro que os desenvolvedores não faziam ideia do que fazer com essa história.
Sobre o gameplay, o jogo é dividido em sequências (basicamente capítulos), e dentro delas temos vários trials (os puzzles propriamente ditos), e esses trials compartilhando uma mesma mecânica, começando na aplicação mais simples de tal mecanica, e ficando mais complexo conforme você avança. A lógica clássica de um jogo de puzzle.
Cada sequência apresenta uma mecanica nova, e por essa busca de sempre se reinventar, o jogo não consegue levar suas mecânicas até o extremo, sua aplicação é rasa, nunca é aprofundada de uma forma que exploda sua cabeça. Na inferior segunda metade do jogo é utilizada a mecanica de follow, mudando toda sua dinâmica, você não fica mais dando instruções e analisando o que ocorre, agora você realmente guia em tempo real os humanos. O que é uma porcaria, é quase que uma mudança de genero para o pior, e você adiciona puzzles dependentes do tempo, e a falta de um comando de retroceder a merda está feita, qualquer errinho você precisa começar a missão do zero e passar por partes burocráticas nem um pouco divertidas.
Outros pequenos detalhes:
- As músicas, embora algumas sejam legais até, repetem demais;
- Controlar o cachorro pode ser meio complicado, especialmente quando você precisa “montar” nos humanos e chegar em lugares mais elevados do mapa.
Essas 2,5 estrelas são generosas.