O produto final ser um bom jogo é quase que uma façanha, pois por mais que seu gameplay central seja excelente, o jogo tem problemas para afastar qualquer jogador. A quantidade ridícula de telas de loading é o principal deles, olha só, qualquer sala que você entrar vai existir uma tela de loading. Vai entrar no barco? Loading. Vai para o segundo andar? Loading. Evento de texto? Loading duplo, um para entrar no evento e outro para sair, e se o evento for no barco o loading é triplo, pois você vai precisar de mais uma tela de loading para voltar a navegar o barco. Nada mais justo que a palavra loading seja a palavra mais presente nessa review, pois é o que você mais vai ver nesse jogo, cada loading levou cerca de 20 segundos no meu ps5.

O combate naval é horrível, literalmente era melhor nem ter, e o número de evento de textos para perder seu tempo, especialmente em alto mar, também é alto. Filler, que por si só já é ruim, mas aqui sempre é acompanhando de mais telas de loading. Também não temos aqui marcações de onde os NPCs estão (somente a cidade ou bairro em que se encontram), ou seja, mais tempo perdido os procurando (ou indo no google para descobrir onde estão) e ocasionando em mais telas de loading se você não for preciso.

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E mesmo assim o jogo é bom, temos aqui um RPG de mundo aberto isométrico, várias classes, vários poderes, personagens carismáticos com uma personalidade marcante, quase que um poor man’s Dragon Age Origins.

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A história principal é curta e que consegue amarrar bem os dois lados do jogo (deuses e guerra de facções no arquipélago), até as side quests conseguem justificar sua existência e não tem tanta cara de filler.

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Você tem o seu navio (e pode comprar outros), contrata uma tripulação (que também vai subindo de nível) e vai causando o terror no arquipélago do jogo (até realizando tarefas de bounty hunter).

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Dragon age encontra piratas, uma boa mistura. Pena que tenha tantos loadings.

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