Garinha
"Tente imaginar coisas que instiguem a sensação de que tudo que está como deveria ser e, com o tempo, isso criará uma nova ordem dentro de si."
"Milk2" é uma visual novel de terror psicológico, uma continuação direta de "milk inside a bag of milk..." e se inicia logo após o final do primeiro game. Foi desenvolvido por somente 2 pessoas, sendo essas Nikita Kryukov e mahoumaiden .
O jogo possui uma arte linda, ótima trilha sonora e uma história incrível. A premissa do jogo é que após no primeiro jogo a garota ter conseguido comprar o leite, ela chega em casa, então se desenrola o segundo game, ela conversa com o jogador, que seria um voz na cabeça dela, até um momento em que ela decide transformar a vida dela num point & click, você irá clicar nos objetos do quarto da garota e irá descobrir mais sobre ela, com interações maravilhosas. No total, existem 5 finais, que não são tão complexos de alcançar e ao mesmo tempo lhe proporcionaram uma experiência inesquecível.
"Milk2" é uma visual novel de terror psicológico, uma continuação direta de "milk inside a bag of milk..." e se inicia logo após o final do primeiro game. Foi desenvolvido por somente 2 pessoas, sendo essas Nikita Kryukov e mahoumaiden .
O jogo possui uma arte linda, ótima trilha sonora e uma história incrível. A premissa do jogo é que após no primeiro jogo a garota ter conseguido comprar o leite, ela chega em casa, então se desenrola o segundo game, ela conversa com o jogador, que seria um voz na cabeça dela, até um momento em que ela decide transformar a vida dela num point & click, você irá clicar nos objetos do quarto da garota e irá descobrir mais sobre ela, com interações maravilhosas. No total, existem 5 finais, que não são tão complexos de alcançar e ao mesmo tempo lhe proporcionaram uma experiência inesquecível.
2022
Elden Ring
Desenvolvimento:
O Diretor Hidetaka Miyazaki pretendia fazer um jogo que fosse uma evolução mecânica e de escala maior, que pudesse acrescentar profundidade e liberdade à exploração em comparação aos soulsborn antes lançados. A FromSoftware decidiu chamar o autor George R. R. Martin, para que os ajudasse na construção de mundo, além de contribuir ajudando-os em produzir uma narrativa mais acessível ao público geral, do que nos jogos anteriormente públicados. O escritor principal de Elden Ring permaneceu sendo Miyazaki, enquanto George R. R. Martin cuidava de criar os acontecimentos que ocorreram antes da narrativa principal.
Em 2017, após o lançamento da DLC "The Ringed City" de Dark Souls III, deu-se inicio a dois projetos, Elden Ring e Sekiro. A FromSoftware conseguiu desenvolver os dois jogos simultaneamente usando uma estrutura de "co-diretor", na qual cada um dos jogos da desenvolvedora tinha um membro da equipe atuando como diretor em seus primeiros estágios. Depois Miyazaki viria a fornecer orientação sobre a mecânica, arte e música do jogo.
Elden Ring foi anúnciado/revelado durante a E3 2019 , embora foram vazadas informações antes, por conta de um falha na segurança dos servidores da Bandai Namco. O Hype para o game estava extremamente alto a partir daí, porém só teve mais algum material sobre ele, quando foi públicado seu Trailer Oficial de Gameplay. O Jogo pode ser testado antecipadamente pelos jogadores num beta fechado em novembro de 2021. Após seu lançamento no dia 25 de fevereiro, Elden Ring foi um sucesso absoluto de vendas, saindo da bolha souls e se tornando inclusive o GOTY 2022.
Enredo:
As Terras Intermédias que agora é governada por diversos semideuses, anteriormente havia sido governada por somente uma deusa, a rainha imortal Marika. Ela era a guardiã do elden ring, uma força que se manifesta como o conceito físico de ordem. Quando o Elden Ring quebrou e Marika desapareceu, todos os semideuses começaram a batalhar entre si, em busca de fragmentos deste anel, chamados de Grande Runa.
Houveram diversos acontecimentos por conta destas batalhas, que podem ser descobertos através da leitura da descrição de itens, atenção aos diálogos dos personagens, tanto principais quanto secundários e também prestando atenção ao ambiente em seu redor. Já é costumeiro para a FromSoftware está forma de contar histórias, que embora muitos fãs gostem(inclusive eu), os não acostumados, principalmente fãs do trabalho do Martin ficaram um tanto perdidos e até chegando acreditar que o jogo não tivesse uma história muito bem estabelecida.
Seu objetivo nas Terras Intermédias é justamente explorar este vasto mundo, conseguir derrotar os semideuses, coletando as Grande Runas, avançando na história para impedir que qualquer um dos semideuses se torne o Elden Lord. O jogo possui ao todo 4 finais, muitos deles são necessários diversas side quests, ou ações por fora do objetivo principal, o que pode dificultar a sua busca por todos eles.
Gameplay:
Como dito anteriormente, Elden Ring foi tratado pela FromSoftware como uma evolução mecânica dos soulsborn, então muito da jogabilidade encontrada no jogo é baseado nas mecânicas de outras franquias da empresa. Houveram adições muito bem vindas a gameplay, como o pulo, stealth, cavalo(nosso querido Torrent), os sumons etc.
E para aqueles que não estão acostumados com a gameplay normal de um soulslike, basicamente Elden Ring é um jogo de mundo aberto em 3° pessoa, com normalmente várias maneiras de se chegar em um mesmo lugar, onde você vai ter uma criação de personagem, podendo personalizar, escolher a classe e item inicial(isso não é algo tão importante).
O combate pode ser jogado baseado em sua preferência pessoal, sendo com mágias, espadas, machados, martelos, arco e flecha, de perto, de longe etc. Ao matar um inimigo você conseguirá runas, que podem ser usadas tanto para upar seu personagem, quanto para comprar itens, mágias ou melhorar seus equipamentos. E após sua morte, suas runas são deixadas no local em que morreu e você renasce no último local de graça que você interagiu.
"O caminho a seguir é agradavelmente simples. Um caminho forjado por espada e presa"
Pontos Negativos:
Como infelizmente de costume, a FromSoftware fez mais um port horrível para PC, ele teve sim uma melhorada através das atualizações com patchs, mas o jogo ainda não é o ideal quando se trata de ports para computador, apresentando FPS baixo, engasgos, as telcas escolhidas para os comandos são uma ♥♥♥♥♥ etc.
Pontos Positivos:
O jogo é muito bom em quase tudo que ele se propõe a fazer, a gameplay é muito boa, os personagens são maravilhosos, o mundo aberto é incrível(ainda mais diante da Ubisoftização dos jogos de mundo aberto). Ele possui interface e legenda em PT-BR, algo que infelizmente hoje em dia deve sim ser mencionado como ponto positivo tendo em vista empresas como a Nintendo que não fazem nem isso. O game possui um level desing muito bom, com inspirações em jogos como: Shadow of the Colossus, The Elder Scrolls, The Witcher 3 e Zelda: Breath of the Wild.
Conclusão:
Elden Ring é definitivamete um jogo incrível, como dito anteriormente, ele estorou a bolha souls e expandiu este gênero, criando uma tendência de mercado. O jogo possui tudo o que um jogador de RPG precisa para se divertir e feito de forma extremamente dedicada. É um dos melhores jogos que particularmente já joguei e sempre penso nele com muito carinho, é impossível eu não recomendá-lo a todos que tiverem oportunidade de jogar.
Desenvolvimento:
O Diretor Hidetaka Miyazaki pretendia fazer um jogo que fosse uma evolução mecânica e de escala maior, que pudesse acrescentar profundidade e liberdade à exploração em comparação aos soulsborn antes lançados. A FromSoftware decidiu chamar o autor George R. R. Martin, para que os ajudasse na construção de mundo, além de contribuir ajudando-os em produzir uma narrativa mais acessível ao público geral, do que nos jogos anteriormente públicados. O escritor principal de Elden Ring permaneceu sendo Miyazaki, enquanto George R. R. Martin cuidava de criar os acontecimentos que ocorreram antes da narrativa principal.
Em 2017, após o lançamento da DLC "The Ringed City" de Dark Souls III, deu-se inicio a dois projetos, Elden Ring e Sekiro. A FromSoftware conseguiu desenvolver os dois jogos simultaneamente usando uma estrutura de "co-diretor", na qual cada um dos jogos da desenvolvedora tinha um membro da equipe atuando como diretor em seus primeiros estágios. Depois Miyazaki viria a fornecer orientação sobre a mecânica, arte e música do jogo.
Elden Ring foi anúnciado/revelado durante a E3 2019 , embora foram vazadas informações antes, por conta de um falha na segurança dos servidores da Bandai Namco. O Hype para o game estava extremamente alto a partir daí, porém só teve mais algum material sobre ele, quando foi públicado seu Trailer Oficial de Gameplay. O Jogo pode ser testado antecipadamente pelos jogadores num beta fechado em novembro de 2021. Após seu lançamento no dia 25 de fevereiro, Elden Ring foi um sucesso absoluto de vendas, saindo da bolha souls e se tornando inclusive o GOTY 2022.
Enredo:
As Terras Intermédias que agora é governada por diversos semideuses, anteriormente havia sido governada por somente uma deusa, a rainha imortal Marika. Ela era a guardiã do elden ring, uma força que se manifesta como o conceito físico de ordem. Quando o Elden Ring quebrou e Marika desapareceu, todos os semideuses começaram a batalhar entre si, em busca de fragmentos deste anel, chamados de Grande Runa.
Houveram diversos acontecimentos por conta destas batalhas, que podem ser descobertos através da leitura da descrição de itens, atenção aos diálogos dos personagens, tanto principais quanto secundários e também prestando atenção ao ambiente em seu redor. Já é costumeiro para a FromSoftware está forma de contar histórias, que embora muitos fãs gostem(inclusive eu), os não acostumados, principalmente fãs do trabalho do Martin ficaram um tanto perdidos e até chegando acreditar que o jogo não tivesse uma história muito bem estabelecida.
Seu objetivo nas Terras Intermédias é justamente explorar este vasto mundo, conseguir derrotar os semideuses, coletando as Grande Runas, avançando na história para impedir que qualquer um dos semideuses se torne o Elden Lord. O jogo possui ao todo 4 finais, muitos deles são necessários diversas side quests, ou ações por fora do objetivo principal, o que pode dificultar a sua busca por todos eles.
Gameplay:
Como dito anteriormente, Elden Ring foi tratado pela FromSoftware como uma evolução mecânica dos soulsborn, então muito da jogabilidade encontrada no jogo é baseado nas mecânicas de outras franquias da empresa. Houveram adições muito bem vindas a gameplay, como o pulo, stealth, cavalo(nosso querido Torrent), os sumons etc.
E para aqueles que não estão acostumados com a gameplay normal de um soulslike, basicamente Elden Ring é um jogo de mundo aberto em 3° pessoa, com normalmente várias maneiras de se chegar em um mesmo lugar, onde você vai ter uma criação de personagem, podendo personalizar, escolher a classe e item inicial(isso não é algo tão importante).
O combate pode ser jogado baseado em sua preferência pessoal, sendo com mágias, espadas, machados, martelos, arco e flecha, de perto, de longe etc. Ao matar um inimigo você conseguirá runas, que podem ser usadas tanto para upar seu personagem, quanto para comprar itens, mágias ou melhorar seus equipamentos. E após sua morte, suas runas são deixadas no local em que morreu e você renasce no último local de graça que você interagiu.
"O caminho a seguir é agradavelmente simples. Um caminho forjado por espada e presa"
Pontos Negativos:
Como infelizmente de costume, a FromSoftware fez mais um port horrível para PC, ele teve sim uma melhorada através das atualizações com patchs, mas o jogo ainda não é o ideal quando se trata de ports para computador, apresentando FPS baixo, engasgos, as telcas escolhidas para os comandos são uma ♥♥♥♥♥ etc.
Pontos Positivos:
O jogo é muito bom em quase tudo que ele se propõe a fazer, a gameplay é muito boa, os personagens são maravilhosos, o mundo aberto é incrível(ainda mais diante da Ubisoftização dos jogos de mundo aberto). Ele possui interface e legenda em PT-BR, algo que infelizmente hoje em dia deve sim ser mencionado como ponto positivo tendo em vista empresas como a Nintendo que não fazem nem isso. O game possui um level desing muito bom, com inspirações em jogos como: Shadow of the Colossus, The Elder Scrolls, The Witcher 3 e Zelda: Breath of the Wild.
Conclusão:
Elden Ring é definitivamete um jogo incrível, como dito anteriormente, ele estorou a bolha souls e expandiu este gênero, criando uma tendência de mercado. O jogo possui tudo o que um jogador de RPG precisa para se divertir e feito de forma extremamente dedicada. É um dos melhores jogos que particularmente já joguei e sempre penso nele com muito carinho, é impossível eu não recomendá-lo a todos que tiverem oportunidade de jogar.
2020
Carrion
Desenvolvimento:
Antes de tudo, após o desenvolvimento de BUTCHER se encerrar, os responsáveis decidiram sair da empresa em que estavam e criar sua própria desenvolvedora, está que viria ser a Phobia Game Studio's. Constituída por 3 desenvolvedores e posteriormente 1 compositor, no ano de 2017 eles começaram a criar os primeiros protótipos do jogo Carrion.
Eventualmente em 2018 foram publicados os primeiros vídeos, um teaser de revelação, sem data de lançamento anunciada e uma gameplay em pré-alpha. Além disso, em 2019 Carrion teve seu trailer oficial publicado e seguidamente promovido pela Devolver Digital durante sua conferência de imprensa na E3 2019.
Assim, em 2020 o projeto recebeu seu vídeo para anunciar a data de lançamento, algum tempo depois foi postado no canal da própria desenvolvedora outro trailer , em formato de animação desta vez, com o objetivo de promover o jogo. Enfim, no dia 23 de julho de 2020 Carrion foi lançado, sendo muito bem criticado e tomando uma proporção muito positiva. O game foi indicado a diversos prêmios, inclusive como melhor jogo indie de 2020 no The Game Awards, onde perdeu para HADES.
Enredo:
Para começar, uma criatura amorfa mantida em uma unidade de contenção dentro de uma instalação de pesquisa consegue romper o local em que se encontrava e avança para encontrar uma saída. Durante a progressão o organismo deve enfrertar diversos inimigos, tanto humanos, quanto mecas, que tem o objetivo de mata-lo.
Além disso, com o desenrolar da história o ser amorfo vai recuperando partes de seu código genético removidas pelos cientistas para estudos, permitindo que ele evolua, um maior tamanho e mais meios de defesa e ataque. Utilizando de todos as maneiras possíveis, o jogador deve explorar todo o lugar, encontrando pedaços da história e uma forma de sair da instalação.
Em síntese, Carrion não possui diálogo, a história deve ser interpretada através dos fragmentos que os desenvolvedores nos cedem em formato de flashbacks. Mesmo assim, é bastante imersivo e você realmente coloca-se no lugar da criatura, sendo muito interessante o jeito que os criadores encontraram para nos prenderem a essa narrativa.
Gameplay:
Primeiramente, o jogo possui mecânicas extremamente divertidas para conseguir te entreter e nunca o deixar entediado, você sempre se vê pensando qual será a nova habilidade que irá adquirir e que novas formas ganhará. Tendo muitas dessas habilidades uma base cientifica e inspirações em monstros de filmes de terror dos anos 80 e 90. É dito por um dos criadores que a principal inspiração para a criação do organismo foi o monstro presente no filme "The Thing" dirigido por John Carpenter.
Ainda se tratando de gameplay, na mesma entrevista em que revelaram a inspiração para a entidade, eles também contaram que encontraram dificuldades diferentes das comumente achadas pelas desenvolvedoras na hora de criar o jogo. Como dito pelo desenvolvedor da Phobia Game Studio's, Krzysztof, em um vídeo que participou em 2019.
Em resumo, Krzysztof conta que o level desing de Carrion foi um desafio para eles, já que para progredir em certos momento necessita de um tamanho específico do monstro, os desenvolvedores precisaram quebrar a cabeça pensando em como manter o jogo tendo sua área completamente interligada e ainda fazer com que os jogadores não acabassem quebrando a progressão do game de alguma forma.
"SEJA O MONSTRO"
Curiosidades:
Em uma primeira análise você pode achar completamente ilógico e sem base alguma todas essas habilidades completamente insanas. Porém ao se aprofundar um pouco em algumas pesquisas, podemos descobrir certos embasamentos. A capacidade do organismo amorfo de criar uma camada proterora em volta de si mesmo e a de gerar espinhos que furam e dilaceram seus inimigos, são habilidades que utilizam da queratina.
Tendo em vista que a queratina é uma proteína com forma tridimensional e que possui características especiais como: microfilamentos com resistência, elasticidade e impermeabilidade à água. Células queratinizadas(mesmo mortas) detêm os micróbios e impedem a desidratação das células que estão logo abaixo. Elas tem o objetivo de protejer o organismo de agressões do meio ambiente, podendo ser encontradas em estruturas como: bicos, unhas, garras, cascos, chifres, cabelos, pelos e a pele.
Não só isso, Carrion também é classificado como "um jogo de horror inverso" e isso por que o objetivo dos criadores é fazer você sentir-se no lugar do monstro que normalmente existe para horroriza-lo. Com isso, eu gostaria de diferenciar horror de terror, além de acrescentar uma ideia ao subgênero deste jogo.
Logo, irei disponibilizar o link para meu canal do youtube, onde farei um vídeo sobre essa e outras questões relacionadas a Carrion.
Pontos Positivos:
Sendo com certeza é bastante divertido e imersivo, ele te induz o sentimento de curiosidade sobre como tudo começou e terminará. Com uma jogabilidade bastante diversificada, o jogo te apresenta puzzles relativamente simples de serem solucionados e também disponibiliza um grande leque de opções quando se trata de variedade no combate aos inimigos.
Pontos Negativos:
Definitivamente o principal ponto negativo é a duração, sendo relativamente curto e tendo uma experiência bastante simplória e pouco desenvolvida daquele mundo.
Conclusão:
Para um jogo indie desenvolvido por somente 3 indivíduos, é maravilhoso, ele atendeu as minhas expectativas e se comparado com diversos games vendidos a preço de AAA hoje em dia, ele consegue inclusive superar. Porém é inegável que não é um masterpiece e que ele possui diversos problemas quando trata-se de simplicidade. Carrion é com certeza muito recomendável para quem busca diversão simples e rápida, além de relativamente barata.
Desenvolvimento:
Antes de tudo, após o desenvolvimento de BUTCHER se encerrar, os responsáveis decidiram sair da empresa em que estavam e criar sua própria desenvolvedora, está que viria ser a Phobia Game Studio's. Constituída por 3 desenvolvedores e posteriormente 1 compositor, no ano de 2017 eles começaram a criar os primeiros protótipos do jogo Carrion.
Eventualmente em 2018 foram publicados os primeiros vídeos, um teaser de revelação, sem data de lançamento anunciada e uma gameplay em pré-alpha. Além disso, em 2019 Carrion teve seu trailer oficial publicado e seguidamente promovido pela Devolver Digital durante sua conferência de imprensa na E3 2019.
Assim, em 2020 o projeto recebeu seu vídeo para anunciar a data de lançamento, algum tempo depois foi postado no canal da própria desenvolvedora outro trailer , em formato de animação desta vez, com o objetivo de promover o jogo. Enfim, no dia 23 de julho de 2020 Carrion foi lançado, sendo muito bem criticado e tomando uma proporção muito positiva. O game foi indicado a diversos prêmios, inclusive como melhor jogo indie de 2020 no The Game Awards, onde perdeu para HADES.
Enredo:
Para começar, uma criatura amorfa mantida em uma unidade de contenção dentro de uma instalação de pesquisa consegue romper o local em que se encontrava e avança para encontrar uma saída. Durante a progressão o organismo deve enfrertar diversos inimigos, tanto humanos, quanto mecas, que tem o objetivo de mata-lo.
Além disso, com o desenrolar da história o ser amorfo vai recuperando partes de seu código genético removidas pelos cientistas para estudos, permitindo que ele evolua, um maior tamanho e mais meios de defesa e ataque. Utilizando de todos as maneiras possíveis, o jogador deve explorar todo o lugar, encontrando pedaços da história e uma forma de sair da instalação.
Em síntese, Carrion não possui diálogo, a história deve ser interpretada através dos fragmentos que os desenvolvedores nos cedem em formato de flashbacks. Mesmo assim, é bastante imersivo e você realmente coloca-se no lugar da criatura, sendo muito interessante o jeito que os criadores encontraram para nos prenderem a essa narrativa.
Gameplay:
Primeiramente, o jogo possui mecânicas extremamente divertidas para conseguir te entreter e nunca o deixar entediado, você sempre se vê pensando qual será a nova habilidade que irá adquirir e que novas formas ganhará. Tendo muitas dessas habilidades uma base cientifica e inspirações em monstros de filmes de terror dos anos 80 e 90. É dito por um dos criadores que a principal inspiração para a criação do organismo foi o monstro presente no filme "The Thing" dirigido por John Carpenter.
Ainda se tratando de gameplay, na mesma entrevista em que revelaram a inspiração para a entidade, eles também contaram que encontraram dificuldades diferentes das comumente achadas pelas desenvolvedoras na hora de criar o jogo. Como dito pelo desenvolvedor da Phobia Game Studio's, Krzysztof, em um vídeo que participou em 2019.
Em resumo, Krzysztof conta que o level desing de Carrion foi um desafio para eles, já que para progredir em certos momento necessita de um tamanho específico do monstro, os desenvolvedores precisaram quebrar a cabeça pensando em como manter o jogo tendo sua área completamente interligada e ainda fazer com que os jogadores não acabassem quebrando a progressão do game de alguma forma.
"SEJA O MONSTRO"
Curiosidades:
Em uma primeira análise você pode achar completamente ilógico e sem base alguma todas essas habilidades completamente insanas. Porém ao se aprofundar um pouco em algumas pesquisas, podemos descobrir certos embasamentos. A capacidade do organismo amorfo de criar uma camada proterora em volta de si mesmo e a de gerar espinhos que furam e dilaceram seus inimigos, são habilidades que utilizam da queratina.
Tendo em vista que a queratina é uma proteína com forma tridimensional e que possui características especiais como: microfilamentos com resistência, elasticidade e impermeabilidade à água. Células queratinizadas(mesmo mortas) detêm os micróbios e impedem a desidratação das células que estão logo abaixo. Elas tem o objetivo de protejer o organismo de agressões do meio ambiente, podendo ser encontradas em estruturas como: bicos, unhas, garras, cascos, chifres, cabelos, pelos e a pele.
Não só isso, Carrion também é classificado como "um jogo de horror inverso" e isso por que o objetivo dos criadores é fazer você sentir-se no lugar do monstro que normalmente existe para horroriza-lo. Com isso, eu gostaria de diferenciar horror de terror, além de acrescentar uma ideia ao subgênero deste jogo.
Logo, irei disponibilizar o link para meu canal do youtube, onde farei um vídeo sobre essa e outras questões relacionadas a Carrion.
Pontos Positivos:
Sendo com certeza é bastante divertido e imersivo, ele te induz o sentimento de curiosidade sobre como tudo começou e terminará. Com uma jogabilidade bastante diversificada, o jogo te apresenta puzzles relativamente simples de serem solucionados e também disponibiliza um grande leque de opções quando se trata de variedade no combate aos inimigos.
Pontos Negativos:
Definitivamente o principal ponto negativo é a duração, sendo relativamente curto e tendo uma experiência bastante simplória e pouco desenvolvida daquele mundo.
Conclusão:
Para um jogo indie desenvolvido por somente 3 indivíduos, é maravilhoso, ele atendeu as minhas expectativas e se comparado com diversos games vendidos a preço de AAA hoje em dia, ele consegue inclusive superar. Porém é inegável que não é um masterpiece e que ele possui diversos problemas quando trata-se de simplicidade. Carrion é com certeza muito recomendável para quem busca diversão simples e rápida, além de relativamente barata.
"Shadows Die Twice"
Desenvolvimento:
O Desenvolvimento de Sekiro deu-se início em 2015, logo após a conclusão de Bloodborne The Old Hunters. Primeiramente a FromSoftware ponderou sobre fazer uma sequência de Tenchu, porém logo abandonaram a ideia e decidiram apenas se inspirar em certos elementos. Hidetaka Miyazaki ficou encarregado como diretor criativo do jogo e pretendia trazer mudanças visíveis em relação a seus últimos trabalhos (Ex: Dark Souls 1, 2 e 3, Bloodborne e Demon's Souls).
O jogo então foi anunciado no The Game Awards de 2017 com o slogan "Shadows Die Twice". Contudo, o título só foi desvelado como Sekiro: Shadows Die Twice durante a E3 2018 no seu trailer de revelação. Sendo publicado em 22 de março de 2019 pela Actvision na maior parte do mundo, o jogo foi um sucesso em criticas, sendo muito bem avaliado e chegando a ganhar diversos prêmios, como o jogo do ano no The Game Awards 2019.
Enredo:
No final do período Sengoku do Japão, um período conhecido por guerra civil constante, um shinobi conhecido como Lobo é designado a importante missão de proteger Kuro, o herdeiro divino, que é raptado por Genichiro após uma luta intensa contra o mesmo, na intenção de usar o sangue do jovem garoto para criar um exército imortal. Com Kuro raptado e o braço esquerdo arrancado, Lobo é encontrado por um antigo shinobi conhecido como Escultor, que ajuda-o em sua recuperação e o presenteia com um braço protético. O jogo então se desenrola no propósito de encontrar e resgatar o Herdeiro Divino.
Sekiro: Shadows Die Twice é intrigante, você se envolve do início ao fim nesta trama com algumas reviravoltas e que diferente dos jogos SoulsBorne, deixa um pouco de lado o conceito de contar histórias através da descrição de itens, até por que existem muito menos possibilidade de itens, tendo em vista que não existem armaduras, armas etc.
Gameplay:
Neste ponto, Miyazaki inovou bastante em relação a seus títulos passados, o jogo não apresenta criação de personagem e nem elementos multiplayer, ele apresenta uma progressão através de habilidades(Ninjutsu e Arte de Combate), ferramentas protéticas, melhorar ataque através da memória de chefes, melhorar vitalidade através de contas de oração, aumentar a quantidade de ressureições, cabaças curativas etc.
Sekiro é um jogo de ação e aventura, com um mundo semiaberto e uma terrível câmera em terceira pessoa(não por câmeras em terceira pessoa serem ruins e sim essa ser ruim). Este game apresenta elementos furtivos e de exploração, que permitem abordagens diversas ao incrível level design nele presente, alguns minichefes podem ter suas duas barras de vida reduzidas a apenas uma ao iniciar o combate da melhor maneira possível. Houve um aumento significativo de verticalidade, na velocidade dos combates e da movimentação durante a exploração em Sekiro. Isso se deve principalmente pelo gancho agora presente e também pelo novo combate apresentado, onde tem-se lutas baseadas em refletir golpes no momento certo, na intenção de danificar a, mais nova mecânica, barra de postura, onde ao alcançar o limite da barra de seu inimigo ele ficará exposto para receber um ataque mortal, acabando completamente com sua barra de vida.
"Vejo que você decidiu continuar... Vamos orar por sua segurança... É o mínimo que podemos fazer."
Pontos Negativos:
Sekiro possui um horroroso port para PC, coisas como a câmera já mencionada, FPS travado a 60 frames, não tem inputs para teclado e mouse na tela e a otimização não é das melhores também. O jogo tem hitboxes mal programadas e que muitas vezes funcionam em favor dos inimigos, a inteligência artificial deveria ter sido feita com mais calma e quanto aos chefes, alguns são memoráveis, enquanto os minichefes são extremamente esquecíveis.
Pontos Positivos:
Shadows Die Twice inova em relação aos últimos jogos da FromSoftware, tem legenda/interface em PT-BR, algo que infelizmente hoje em dia deve sim ser mencionado como ponto positivo tendo em vista empresas como a Nintendo que não fazem nem isso. Ele possui o level design esperado de um jogo da FromSoftware, simplesmente maravilhoso, uma gameplay que consegue diversificar e entreter o jogador, além de cenários bonitos e bem ambientados em relação à época que ele se propõe a exibir.
Conclusão:
É axiomático que Sekiro: Shadows Die Twice mostra um passo na direção certa por parte da FromSoftware, eles inovam e não tem medo de arriscar em diversos aspectos. O jogo não só acertou em sua abordagem de forma a tornar sua experiência inesquecível e incrível, trazendo uma nova massa de fãs à empresa, como também possibilitou que em 2022, Elden Ring fosse outro titúlo de peso do Miyazaki e por tudo isso, eu jamais esquecerei a jornada incrível que passei neste jogo.
Desenvolvimento:
O Desenvolvimento de Sekiro deu-se início em 2015, logo após a conclusão de Bloodborne The Old Hunters. Primeiramente a FromSoftware ponderou sobre fazer uma sequência de Tenchu, porém logo abandonaram a ideia e decidiram apenas se inspirar em certos elementos. Hidetaka Miyazaki ficou encarregado como diretor criativo do jogo e pretendia trazer mudanças visíveis em relação a seus últimos trabalhos (Ex: Dark Souls 1, 2 e 3, Bloodborne e Demon's Souls).
O jogo então foi anunciado no The Game Awards de 2017 com o slogan "Shadows Die Twice". Contudo, o título só foi desvelado como Sekiro: Shadows Die Twice durante a E3 2018 no seu trailer de revelação. Sendo publicado em 22 de março de 2019 pela Actvision na maior parte do mundo, o jogo foi um sucesso em criticas, sendo muito bem avaliado e chegando a ganhar diversos prêmios, como o jogo do ano no The Game Awards 2019.
Enredo:
No final do período Sengoku do Japão, um período conhecido por guerra civil constante, um shinobi conhecido como Lobo é designado a importante missão de proteger Kuro, o herdeiro divino, que é raptado por Genichiro após uma luta intensa contra o mesmo, na intenção de usar o sangue do jovem garoto para criar um exército imortal. Com Kuro raptado e o braço esquerdo arrancado, Lobo é encontrado por um antigo shinobi conhecido como Escultor, que ajuda-o em sua recuperação e o presenteia com um braço protético. O jogo então se desenrola no propósito de encontrar e resgatar o Herdeiro Divino.
Sekiro: Shadows Die Twice é intrigante, você se envolve do início ao fim nesta trama com algumas reviravoltas e que diferente dos jogos SoulsBorne, deixa um pouco de lado o conceito de contar histórias através da descrição de itens, até por que existem muito menos possibilidade de itens, tendo em vista que não existem armaduras, armas etc.
Gameplay:
Neste ponto, Miyazaki inovou bastante em relação a seus títulos passados, o jogo não apresenta criação de personagem e nem elementos multiplayer, ele apresenta uma progressão através de habilidades(Ninjutsu e Arte de Combate), ferramentas protéticas, melhorar ataque através da memória de chefes, melhorar vitalidade através de contas de oração, aumentar a quantidade de ressureições, cabaças curativas etc.
Sekiro é um jogo de ação e aventura, com um mundo semiaberto e uma terrível câmera em terceira pessoa(não por câmeras em terceira pessoa serem ruins e sim essa ser ruim). Este game apresenta elementos furtivos e de exploração, que permitem abordagens diversas ao incrível level design nele presente, alguns minichefes podem ter suas duas barras de vida reduzidas a apenas uma ao iniciar o combate da melhor maneira possível. Houve um aumento significativo de verticalidade, na velocidade dos combates e da movimentação durante a exploração em Sekiro. Isso se deve principalmente pelo gancho agora presente e também pelo novo combate apresentado, onde tem-se lutas baseadas em refletir golpes no momento certo, na intenção de danificar a, mais nova mecânica, barra de postura, onde ao alcançar o limite da barra de seu inimigo ele ficará exposto para receber um ataque mortal, acabando completamente com sua barra de vida.
"Vejo que você decidiu continuar... Vamos orar por sua segurança... É o mínimo que podemos fazer."
Pontos Negativos:
Sekiro possui um horroroso port para PC, coisas como a câmera já mencionada, FPS travado a 60 frames, não tem inputs para teclado e mouse na tela e a otimização não é das melhores também. O jogo tem hitboxes mal programadas e que muitas vezes funcionam em favor dos inimigos, a inteligência artificial deveria ter sido feita com mais calma e quanto aos chefes, alguns são memoráveis, enquanto os minichefes são extremamente esquecíveis.
Pontos Positivos:
Shadows Die Twice inova em relação aos últimos jogos da FromSoftware, tem legenda/interface em PT-BR, algo que infelizmente hoje em dia deve sim ser mencionado como ponto positivo tendo em vista empresas como a Nintendo que não fazem nem isso. Ele possui o level design esperado de um jogo da FromSoftware, simplesmente maravilhoso, uma gameplay que consegue diversificar e entreter o jogador, além de cenários bonitos e bem ambientados em relação à época que ele se propõe a exibir.
Conclusão:
É axiomático que Sekiro: Shadows Die Twice mostra um passo na direção certa por parte da FromSoftware, eles inovam e não tem medo de arriscar em diversos aspectos. O jogo não só acertou em sua abordagem de forma a tornar sua experiência inesquecível e incrível, trazendo uma nova massa de fãs à empresa, como também possibilitou que em 2022, Elden Ring fosse outro titúlo de peso do Miyazaki e por tudo isso, eu jamais esquecerei a jornada incrível que passei neste jogo.