7 reviews liked by GhostV


The I Love my Magic Girlfriend Squad and Gainer ft. The Unbalanced Turn A

I miss that series so much, but I guess Fromsoft is too busy with other projects to make new ones now. Something about souls or something?

This review contains spoilers

Continuando os remakes dos jogos clássicos, surge Yakuza Kiwami 2, a reimaginação de Yakuza 2, lançado em 2006 para PS2.

Esse jogo trouxe uma mudança relevante em comparação ao primeiro Kiwami, sendo ela a engine, já que no intervalo entre o lançamento desses dois jogos o Yakuza 6 foi lançado com a nova engine do estúdio: a Dragon Engine.

Entretanto, essa mudança foi negativa, já que essa engine claramente ainda estava bem rústica, o que fez uma parte considerável do tempo de desenvolvimento desse jogo fosse destinada a melhorar o combate, que havia sido uma crítica forte no Yakuza 6, último mainline game da saga de Kiryu Kazuma. Porém, eles não conseguiram fazer milagre, e o combate continuou sendo algo bem complicado de se falar, sendo fácil um dos piores da franquia, já que muitas vezes ele parecia fácil demais. Além disso, eles removeram o sistema de diferentes estilos de combate que estava presente tanto no Yakuza 0 quanto no Kiwami 1, mas nesse jogo o Kiryu só tem o Dragon Style, seu estilo mais famoso e que o consagrou como uma lenda. Justamente por isso, juntando os fatores de que as lutas são muito maiores do que deveriam e que só tem um estilo de luta, o combate desse jogo fica bastante chato com o passar do tempo.

Entretanto, temos que dar a César o que é de César, já que é inegável que a Dragon Engine é capaz de produzir gráficos lindos, tornando as cutscenes do jogo em algo ainda mais especial.

Porém, a salvação desse jogo fica na narrativa, que te prende do início ao fim, tendo na minha opinião a boss fight final mais marcante da franquia. Desde o começo, com a gente indo recrutar o Daigo e trazer ele de volta pro clã, indo pro primeiro encontro com a aliança Omi e com o "Dragão de Kansai", Ryuji Goda, chegando no final em todo o esquema envolvendo a Sayama, a Máfia Jingweon e a relação de respeito e rivalidade entre os dois dragões. Eu adoro a história desse jogo por completo, são poucas as partes dessa história que não clicaram comigo (com uma delas sendo, por exemplo, o arco do Castelo e do Sengoku, mas não é como se eu odiasse essa parte, ela só tem uma qualidade consideravelmente inferior ao resto do jogo)

Focando um pouco mais agora no final, já que ele é o ponto que mais divide opiniões sobre a narrativa de Yakuza Kiwami 2, eu amo ele. Sim, tem alguns plots imbecis, como o fato do Terada estar vivo e ter traído o Tojo e tal, mas de resto eu acho ele fenomenal. A revelação, por exemplo, da Sayama ser filha do Kawara, era algo que eu já imaginava, que dava de perceber durante o jogo, mas ela ser irmã do Ryuji era algo que eu não vi chegando, e eu achei genial.

Chegando no tópico Sayama, é uma pena enorme que a personagem foi deixada de lado no resto da franquia e acabou sendo deixada debaixo de um tapete, com os criadores parecendo sinceramente tentar fingir que ela nunca existiu (com a descrição da Haruka nos Yakuzas seguintes sendo um indício disso, já que elas dizem claramente "filha de Yumi Sawamura, a verdadeira paixão de Kiryu") porém, falando nessa review apenas do Kiwami 2, ela é uma ótima personagem, sendo a linha que uniu a polícia com a Yakuza, mostrando que isso é algo possível de se alcançar. O Ryuji é outro personagem excelente, com ele sendo o rival perfeito para o Kiryu, ambos dragões, um de cada canto do país, ambos são fortes demais se comparados aos meros mortais, com um só conseguindo ver um desafio justo no outro, e vice-versa.

A boss fight final, falando de novo sobre ela, é linda. A trilha sonora ajuda muito a criar um clima de "tinha que ser desse jeito", com ambos machucados, ambos a beira da morte, com cada um deles considerando aquilo como o desafio final, já que as chances de ambos saírem de lá mortos era real. A luta infelizmente não foi tão difícil como eu gostaria que ela fosse, mas já fiquei sabendo que no 2 original a luta contra o Dragão de Kansai é a boss fight de inimigo único mais difícil da franquia, o que é digno considerando a força de Goda Ryuji.

Concluindo, apesar de alguns problemas flagrantes, eu ainda tenho um carinho enorme por esse jogo, que levarei no meu coração até o dia de minha morte.

This review contains spoilers

Mantendo a ""tradição"" do jogo passado, cá estou eu para fazer a minha review sobre Yakuza 5, jogo considerado por muitos como o melhor da Ryu Ga Gotoku até hoje.
Assim como seu antecessor, esse jogo também é dividido em atos, com personagens jogáveis diferentes, ou seja, farei a minha review também em partes, escrevendo enquanto vou jogando.

Parte 1: Kiryu Kazuma, o "Dragão de Dojima"
Enquanto no último jogo nós jogamos com o lendário Yakuza apenas no final do jogo, nesse já iniciamos com ele, a lenda vida Kiryu Kazuma, ou melhor, Taichi Suzuki. No arco deles, vemos que ele se mudou para Nagasugai, em uma tentativa de fugir do seu passado e de arrumar um emprego, para poder ajudar seu orfanato, onde ele acaba conseguindo um trampo como Motorista de Táxi, sob o nome falso de Taichi Suzuki. Sua vida seguiu "normal" por 6 meses, até ele descobrir que, por exemplo, o Daigo Dojima, 6º chairman do Tojo, sempre soube que ele estava lá, e pediu para a filha do chefe de uma família aliada vigiá-lo, para ver se estava tudo bem com ele, com essa mulher no caso sendo a Mayumi, filha de Madarame, o patriarca da família Yamagasa (isso só é revelado no futuro, mas não quero ter que falar a história inteira do jogo aqui). Porém, o Daigo acaba desaparecendo e ele descobre que uma guerra está prestes a acontecer, entre a Aliança Omi e o Tojo Clan, com a Omi sendo a principal suspeita de ter sequestrado o Daigo.

O Kiryu é emboscado por dois membros do Tojo, Aizawa e Morinaga, mebmros da família Aoyama, que estavam responsáveis por serem os guardas costas de Daigo, e com isso tudo acontecendo, o Kiryu é forçado a tomar as rédeas da situação. Ele, portanto, entra em contato com um dos principais membros da Aliança Omi, Masaru Watase, que é o capitão da Omi e patriarca de sua própria família. O Kiryu acaba descobrindo que ele não tem envolvimento algum com o Daigo, e que ele só quer que o Kiryu volte para o Tojo para ele poder enfrentar o lendário Dragão de Doijma, já que sem ele o Tojo é tão fraco que não tem nem graça.
Coisas vão acontecendo (e, reforçando, eu não quero ter que descrever seus capítulos inteiros aqui) mas acabamos descobrindo que o Aoyama era um traidor, e que ele queria o fim do Daigo para poder romper a aliança com a Família Yamagasa. Após ficar sabendo disso, o Kiryu arquiteta uma "guerra entre clãs": Yamagasa x Tojo, recrutando o Aoyama e seu clã para uma briga no pier na noite seguinte. Chegando lá, o Kiryu aparece e pergunta se, como ele não é mais membro do Tojo, se ele conseguisse derrotar todo mundo sozinho não seria caracterizado como uma guerra entre clãs, o Aoyama fica relutante mas seu irmão jurado, Watase, aceita o acordo e chama o Aoyama de covarde. O kiryu varre o chão com todos os membros do Tojo Clan e ainda dá uma surra no Aoyama, tudo isso para o covarde chairman atuante ser morto por Morinaga, o seu subordinado, que traiu a família e matou seu irmão Aizawa também.

O Kiryu obviamente fica desolado, e tudo piora quando ele entra em seu táxi e descobre que o Majima foi supostamente morto, fazendo ele repensar o que estava fazendo e voltar para Tóquio, indo salvar a pele de todos como ele sempre faz.

Essa parte teve claramente uma ênfase em abandono do passado, com o Kiryu querendo largar o seu passado Yakuza e viver uma vida normal, mas que, devido a ele ser quem ele é, ele nunca consegue ficar totalmente fora dos papos do Tojo. Isso foi simbolizado bem por um quadro que ele tinha no seu quarto, que ficou virado durante todo o arco de Taichi Suzuki, mas assim que ele abandona a falsa identidade e decide parar de correr de quem ele de fato é, descobrimos que era um quadro dele, da Haruka e das crianças do Morning Glory, outra parte de seu passado que ele decidiu se distanciar.

O combate do Kiryu melhorou bastante em relação aos últimos jogos, sendo o melhor desde o Kiwami 1. Sua movimentação ficou bem mais agradável, além das notáveis melhoras nas Heat Actions. Ao contrário de como foi no Yakuza 4, nesse jogo a maioria esmagadora dos oponentes tinha um moveset que encaixava com o do Kiryu, tornando a experiência bem mais agradável.

As substories foram mais interessantes do que as dos jogos anteriores, me deixando realmente com vontade de faze-las, enquanto as do 3 e do 4 não me atraíram nem um pouco. Outrossim, a side storie de dirigir o táxi e apostar corridas foi muito agradável, sendo uma mecânica que nem precisava existir, mas que adiciona demais ao produto final.

Em resumo, eu gostei demais desses capítulos, com eles sendo um respiro de ar fresco para o Kiryu, que precisava de uma história envolvente fazia um bom tempo.

"That dragon on your back's got a spark o' life in it yet"

Parte 2: Taiga Saejima, o "Tigre de Sasai"

Saindo da maior lenda vida do Tojo, vamos direto para a segunda: Taiga Saejima, o "assassino de 18". Começamos vendo um diálogo que aconteceu em 2010, entre ele e o seu irmão Goro Majima, essa conversa é bem significativa, com o Saejima dizendo e mostrando ao Majima que, mesmo que eles estejam ficando velhos, eles ainda tem muito a entregar ao clã, e que eles ainda queimaram por muito tempo, mostrando a nova geração como eles ainda tem muito a aprender. Após isso, eles vão rumo ao local de encontro padrão deles, o centro de tacadas, tirar um pouco do stress dando umas rebatidas, porém, chegando lá o Saejima vê seu irmão errando uma rebatida que ele costuma não errar, e lá ele aprende algo dolorido, que a idade tá chegando no Majima, e suas garras não são tão afiadas quanto costumavam ser. Então, ele manda alguns capangas de sua família baterem no Saejima, primeiro sem explicação, mas após o Tigre derrotar todos o Majima admite que está muito feliz que pelo menos um deles ainda consegue dar conta do recado, já que, nas palavras dele, o seu tempo ao sol havia acabado.

Saindo de lá, a polícia vai buscar o Saejima, que ficaria uns 2 ou 3 anos presos para o Tojo dar uma respirada, e assim que ele saísse ele viraria capitão do clã, porém, ele subitamente recebe a notícia que havia sido expulso do Tojo e de que seu irmão, Majima, havia morrido. A partir dali, ele percebe que tem coisas não cherando bem e decide fugir de lá, para descobrir o que estava acontecendo, porém, coisas dão muito errado, e lá se vão dois capítulos de Prison Break, com o Taiga e seu companheiro Baba fugindo de lá. Eu, pessoalmente, não gostei dessa parte, infelizmente achei ela arrastada demais e pouco impactante, já que não senti nada por basicamente nenhum personagem, só me importando com os dois já citados e com o Himura, um ex-detetive de homicídios. Concluindo a fuga, eles saem de snowmobile por uma nevasca, mas acabam se acidentando e desmaiando na neve, o Saejima nesse meio tempo derrota um urso de uns 3 metros de altura (algo que, se não fosse o Saejima, eu chamaria de irrealista, só que não dá pra questionar o que esse cara é capaz de fazer) e é resgatado da nevasca por um velho caçador, ficando em uma vila isolada no meio do nada. Portanto, como ele queria retribuir ao caçador tudo que ele fez por eles, salvando tanto o próprio Saejima quanto o Baba, começa a side quest dele, que é de caçada. Eu não gostei tanto dela quanto eu gostei da side quest de Táxi do Kiryu, mas ainda assim ela foi agradável, sendo algo que eu sinceramente não esperava fazer quando iniciei esse arco de história.

Mas prosseguindo, o Saejima e o Baba conseguem fugir para a cidade de Tsukimino, onde ficava a família que o Baba fazia parte. Chegando lá, eles sequestram o líder da família que o Baba era membro, a família Kitakata, para descobir o que tinha rolado, pois supostamente tinha sido o Kitakata que havia matado o Majima. Eles conversam um pouco e o Saejima acaba descobrindo que não foram eles que mataram o Majima, e que possivelmente havia um traidor no Tojo. Entretanto, antes de ele poder dizer quem realmente havia feito o atentado contra o Mad Dog, ele sofre um tiro, disparado por ninguém mais que Baba, o "amigo" de Saejima. Logo, eles acabam conversando e é revelado que o Baba estava naquela prisão o tempo todo para vigiar o Saejima, que era tudo um plano e tal, mas depois de um bom papo o Baba tem uma change of heart e decide proteger o Taiga, com eles naquele momento se declarando Oath Brothers, ou irmãos jurados. A polícia chega no Saejima, o prendendo por ter fugido lá da cadeia, porém, o policial que o prende é o mesmo policial que apareceu no arco do Kiryu e que o convenceu a ir pra Tokyo, e ele faz o mesmo para o Saejima, o convencendo a ir para Tokyo ajudar o Tojo, já que havia um traidor lá dentro.

Apesar de eu amar o Saejima, eu não estava gostando muito de seu arco nesse jogo, com os 3 primeiros capítulos tendo algumas poucas coisas interessantes, mas eles foram muito chatos e monótonos, parecia que eu tava jogando aquilo tudo e que nada estava acontecendo, entretanto, tudo mudou no quarto e último capítulo de sua parte, que foi excelente. Os plots foram bons, a história deu uma pegada bem boa e ele em geral foi bem movimentado e interessante, sendo de longe o melhor capítulo do Saejima no Yakuza 5.

O seu combate teve uma boa evolução em relação ao Yakuza 4, com ele estando um pouco mais rápido e com a adição de um juggle maior nos inimigos, criando oportunidades de approach diferentes e mais elaboradas. Enquanto ele tinha o pior combate entre os protagonistas no 4, no 5 ele já é bem mais agradável de se jogar com, sendo mais divertido inclusive do que o Kiryu.

No geral, assim como foi no seu antecessor, os capítulos do Saejima foram uma espécie montanha russa, com os 3 primeiros eu achando chatos, mas com o último sendo excelente. O Saejima como personagem é fenomenal, talvez o melhor da franquia, e o plot no final conseguiu indicar o caminho que está tomando. Mesmo com horas de nada, eu ainda saí satisfeito.

"We gotta keep getting burned, you n' me. No matter how much we try n' gussy it up, we're Yakuza to the very core"

Parte 3: Haruka Sawamura, a "Garota dos 10 bilhões de ienes" e Shun Akiyama, a "Salvação de Kamurocho"

Outro caso inédito na franquia, sendo ele um arco que jogamos com dois personagens diferentes: Haruka e Akiyama. A história de ambos se passa no mesmo lugar, Sontenbori, com o encontro entre os dois protagonistas acontecendo no terceiro capítulo. Vou falar em ordem cronológica, logo, começo pela parte da Haruka e depois vou para os capítulos mistos.

Começando, vemos uma cutscene da Park e do Kiryu conversando lá em Okinawa, onde ela convence o Dragão de ceder a sua filha, Haruka, a ela, para que ela ajudasse a menina a alcançar o seu sonho de virar uma idol. Após isso, tem um timeskip de 1 ano e meio, onde acompanhamos a jornada dela tentando vencer a Princess League, uma competição onde a vencedora ganharia a sua estréia como Idol profissional. Então, temos uma virada massiva de gênero, com o jogo indo de um Brawler para um jogo de ritmo, com todos os modos envolvendo essa mecânica. Eu, como um grande fã de Rhythm games, adorei a gameplay dela, sendo um misto de diversos jogos populares do gênero. Talvez por já estar acostumado a como funcionam os jogos de ritmo, pessoalmente não tive nenhuma dificuldade em jogar a campanha da Haruka, sem cometer quase nenhum erro, portanto eu ficaria feliz se a mudança de dificuldade não afetasse apenas a quantidade de greats e combos que tu tem que fazer, mas que também aumentasse o número de notas, tornando a experiência mais desafiadora em um geral.

Os trabalhos opcionais foram uma ótima sacada também, com eles podendo variar entre uma apresentação na praça, um evento de apertar as mãos da Idol ou sendo até mesmo sinuca ou pesca, eles foram uma boa demonstração de como a vida de alguém que trabalho no ramo do Pop está longe de ser apenas dançar e cantar.

A história dos primeiros capítulos é bem devagar, parecendo até estar no jogo errado, focando apenas no treinamento da Haruka, as preparações para a Princess League e a interação dos outros integrantes, com alguns problemas acontecendo entre a chefe da empresa Dyna Chair, Park, e o professor de dança Ogita (isso será mais importante no futuro). Tudo vai seguindo nos conformes, sem fugir muito do clima leve que todo o arco tem no início, mas as coisas começam a acelerar depois no final do segundo capítulo, onde após a Haruka e a Park terem um encontro de """"mãe e filha"""" durante a noite, no dia seguinte é descoberto que ela supostamente cometeu suicídio, o que desaba simplesmente tudo.

E é nesse momento que aparece ele, Akiyama, o carismático agiota que estava em Sotenbori para abrir uma filial da Sky Finance lá. Ele fica sabendo que a Park havia morrido e corre para ver o que aconteceu, já que eles já se conheciam anteriormente devido a um empréstimo que ela fez com ele, com o intuito de já financiar o grande show da Haruka que aconteceria no futuro. Chegando na Dyna Chair, ele se reencontra com a Haruka, filha de seu herói Kiryu, e a ajuda a melhorar os ânimos, estando lá por ela quando ela aparentava estar sozinha. Os dois decidem investigar melhor o que aconteceu e descobrem que o buraco é muito mais embaixo do que eles esperavam, já que isso envolvia um assassinato (cometido pelo ex professor de dança, Ogita), um envolvimento tanto da empresa de dança rival da Haruka quanto da Omi Alliance (e é aí que a história de ambos se entrelaça com o resto do cast, já que até aquela parte não tinha nenhum indício que o que estava acontecendo seria relevante na parte final do jogo). Sem querer contar a história do jogo inteiro aqui, mas tudo isso aconteceu graças a uma carta, escrita para Park por seu ex-marido: Goro Majima. Sim, esse Majima que você está pensando. A Aliança Omi queria conseguir essa carta para ver se descobria o paradeiro do Majima, já que eles também achavam que o Majima não tinha morrido. Concluindo tudo isso, o Akiyama e a Haruka vão para Kamurocho, onde eles estariam protejidos da Omi graças ao Tojo e para preparar a Haruka para o seu show no Tokyo Dome, arquitetado pela Park antes de sua morte.

Porém, tem uma conexão ainda maior entre os arcos de Kiryu, Saejima, Akiyama e Haruka: o Policial de Osaka. Das partes que eu joguei do jogo até então o seu nome ainda não foi mencionado, porém ele é o único personagem que aparece nos 3 arcos, mandando o Kazuma e o Taiga para Tokyo e indiretamente fazendo a Haruka e o Akiyama irem para lá também, já que foi ele que disse ao Akiyama que era a Omi que estava por trás de tudo. Eu ainda não sei quem esse cara é exatamente, mas já tá explícito que ele é alguem essencial para a trama de Yakuza 5.

Falando agora das coisas foras da narrativa principal, queria dar um destaque para a gameplay do Akiyama, que já era muito boa no 4, mas ficou consideralvelmente melhor nesse jogo, graças a um capricho jamais visto antes nas Heat Actions (o Akiyama tem fácil as mais trabalhadas até hoje), um tema de combate fenomenal, sendo o melhor da franquia em muito tempo e a uma gameplay simplesmente deliciosa, com chutes rápidos, mais variados e que causam mais impacto (um salve aqui pra equipe de engenharia sonora, eles fizeram um trabalho estupendo). O nosso caro agiota tem tranquilo a melhor gameplay do jogo até agora, e já sabendo que a gameplay do Shinada é lenta, focada em agarrões, consigo cravar que o Akiyama manterá o lugar mais alto do pódio.

Falarei agora também sobre a Park, que é claramente uma personagem que divide opiniões entre a comunidade. Eu comecei não gostando dela, achando ela extremamente arrogante e manipuladora, forçando por exemplo a Haruka a ganhar a competição, pois caso contrário ela pararia de apoiar o Morning Glory e acabaria vazando a identidade do pai dela, Kiryu, para a mídia. Entretanto, nos seus momentos finais de vida, em especial no seu encontro com a Haruka, ela conquistou o meu apreço, com ela demonstrando claramente que faria de tudo pela Haruka, já que ela seria capaz de realizar o sonho que ela teve, mas por x motivos não pode cumprir. Ela mostrou ser uma pessoa com vários problemas, que não consegue lidar muito com problemas e que é extremamente temperamental, mas também foi a pessoa mais próxima de uma mãe para a Haruka desde que a sua mãe de sangue, Yumi, morreu no Yakuza 1. Sua afeição pela garota era verdadeira, ela fez de tudo por ela, como disse o Akiyama para a própria Haruka, no diálogo em que ele diz que ela foi a primeira pessoa verdadeiramente merecedora do dinheiro em que a ela foi emprestado, isso não a torna em uma pessoa modelo, longe disso, mas fica claro que entre todas as coisas ruins que ela fez, seu objetivo final era positivo. Definitivamente é uma personagem complicada, mas que me fez ficar triste quando ela se foi.

Concluindo agora o arco, eu amei grande parte do que vi. Adorei a forma que o plot foi demorando a acelerar, com ele no começo parecendo ser mais "filler", algo fora da narrativa principal do jogo, mas que com o decorrer do tempo foi se inserindo no meio de tudo, com o show no Tokyo Dome da Haruka sendo possivelmente o palco do encerramento dessa obra. Acho também que a forma em que o Akiyama foi colocado no meio de tudo foi bem benéfica para o arco, já que até mesmo o maior fã de jogos de ritmo ficaria cansado de jogar só isso por 8 horas, então o combate dinâmico que ele traz foi a mescla perfeita para o player. Fico feliz de ver que o jogo conseguiu introduzir algo fora de tudo que a franquia já tinha visto até aquele momento, mas fez isso de forma brilhante.

"What good are dreams if you can't make them come true?"

Parte 4: Tatsuo Shinada, o "Gênio Desconhecido"

Enfim, chegamos no último protagonista do jogo, o personagem inédito Tatsuo Shinada, ex jogador de beisebol que acabou envolvido em um esquema de manipulação de jogos, e graças a isso, foi banido do esporte por supostamente ter "roubado os sinais do catcher rival", coisa que ele não fez. Após seu sonho profissional ter sido cortado, ele vira um jornalista focado em clubes noturnos.

Tudo estava ocorrendo de forma "normal" pra ele, com exceção dos mais de 1 milhão de ienes que ele devia ao Takasugi, um agiota que supostamente era envolvido com a Família Nagoya, até que aparece um homem mascarado (que absolutamente ninguém conseguiu reconhecer que era o Daigo, admitam, o homem estava irreconhecível) e o diz que ele deve investigar o que aconteceu de verdade naquele caso de 15 anos atrás, quem estava por trás daquilo e porque queriam ele fora do esporte, se ele conseguisse fazer isso, ele receberia 20 milhões de ienes, o equivalente ao salário de seu primeiro contrato. Ele fica relutante de início, mas acaba sendo convencido a ir investigar depois de um diálogo com seu interesse românico, Milky-chan (essa cena inclusive foi sensacional), onde ele percebe que é tarde demais pra fugir de tudo, ele precisa encarar isso de frente.

Ele acaba descobrindo que ele era a única pessoa de seu time que não sabia do esquema de manipulação de resultados, e que logo após o seu banimento do esporte tudo aquilo parou, com o Tojo e a Omi se afastando de Kineicho, a cidade onde se passa esse arco, permitindo o crescimento da Família Nagoya. Logicamente, ele supõe que ela que era a culpada por tudo, fazendo ele investigar tudo que estava acontecendo naquela cidade. Ele, infelizmente, acaba descobrindo que a Nagoya, na verdade, mal era uma família Yakuza, sendo uma união de diversos membros comuns da cidade, que ajudavam ela a se manter longe dos conflitos maiores do Japão. O Shinada se sente traído, que todos os seus amigos dessa nova cidade, na verdade, faziam parte da família que o privou de seu sonho, mas o Takasugi o ajuda a superar isso, e ele enfim descobre o que o Daigo havia pedido: "quem é o líder disso tudo?" A resposta é Fujita, seu ex-treinador nos tempos de beisebol. Após ficar sabendo disso, o Dojima revela sua identidade, dizendo ao Shinada, ou melhor, Tatsuo, que eles estudaram juntos na escola, e que o seu home-run influenciou muita gente, inclusive ele, e que ele era muito grato pelo Tatsuo e que queria o ajudar. O Shinada acaba ficando puto, já que ele não queria voltar ao seu sonho graças a um "bandido e suas conexões suspeitas" e que, na verdade, ele queria ir à Tokyo junto de Daigo, o ajudando a resolver todo esse esquema. O Daigo fica relutante no começo, achando que ele iria lá só para morrer, mas após uma luta entre os dois o Shinada prova estar com o físico em dia, mostrando que ele vai ser útil, então o sexto chairman aceita a ida do seu amigo Tatsuo para Tokyo (mais especificamente, Kamurocho), onde tudo seria resolvido.

Eu senti um gosto agridoce nesse arco, o combate não me agradou muito, principalmente por eu não ser muito fã de personagens lerdos cujo moveset se baseia em armas e grabs, mas ele não foi desconfortável em nenhuma parte, diferente do Saejima do Yakuza 4, por exemplo. A história pareceu nos 3 primeiros capítulos estar muito desconectada do resto da trama principal, e o último capítulo, apesar de ser bem interessante, olhando a conjuntura geral é meio besta, visto que os acontecimentos foram explicados de forma bem ampla e simples, fazendo tudo parecer algo bem "bobo". O Shinada é um personagem bem interessante, com diversas camadas e com uma profundidade até que interessante, mas ele ainda é o meu personagem "menos-favorito" desse jogo, sendo um downgrade se comparado ao Tanimura, que foi o único protagonista do Yakuza 4 que não voltou para esse jogo. O Takasugi é um ótimo personagem, com ele sendo o primeiro fã do Shinada, sendo a pessoa que recebeu a bola de seu home-run 15 anos atrás, e com ele na verdade não tendo nenhuma ligação com a Yakuza, mas usando isso para intimidar mais os seus clientes. Apesar de tudo, ele ainda é uma pessoa que se importa e preocupa com o Tatsuo, claramente criando um respeito por ele no decorrer da campanha e sendo quem o ajuda a fugir da emboscada que ele sofreu da Família Nagoya.

Algo que eu já havia percebido antes e que continua nessa parte é o exagero nas lutas de grupo. Eu penso que a RGG queria mostrar a melhor otimização do jogo, fazendo diversos combates onde você enfrenta uma grande quantidade de oponentes, porém isso já está me incomodando faz um tempo. A luta final do arco do Kiryu foi contra um grupo de pessoas, a do Akiyama foi contra um inimigo "elite" e uns 15 normais e a luta final do Shinada foi contra um grupo de membros da Omi, o único protagonista até agora (com exceção da Haruka que não tem combate) que teve uma boss fight final contra inimigo único foi o Saejima e sua luta contra o Baba, mas foi só isso. E piorando ainda mais, as únicas lutas marcantes do jogo até agora foram essa contra o Baba e a do Shinada contra o Daigo, isso é um demérito considerável.
Mas no geral, apesar de ser a parte mais fraca do jogo até agora, ela ainda teve suas qualidades, tendo um protagonista bom, um cast ao seu entorno que varia entre personagens irrelevantes (como o Manabe e o Uno) e interessantes (como a Milky e o Takasugi). O nível do jogo continua ótimo, e chegamos enfim no arco final do jogo, onde todos se encontram em Kamurocho.

"It's too late to run away."

Parte 5: O Final

Eu ainda tô meio atordoado com o que eu acabei de jogar, mas vou me esforçar pra fazer a review digna que esse jogo merece. Começamos o final vendo o que já esperavamos: Kamurocho, com os personagens um por um chegando lá. Iniciamos com o Kiryu, que, ao perceber que está sendo vigiado por alguém (esse alguém sendo o Baba), o encurrala em um beco e eles tem uma luta. O Baba percebe que o Kiryu realmente é merecedor de todas as lendas acerca de seu nome e revela tudo que está acontecendo. Ele fala sobre ter sido contratado por alguém da Omi e que tudo isso estava acontecendo por causa da sucessão do trono da Aliança Omi, já que o sétimo chairman estava em condições terminais.
Após isso, quando ele ia revelar quem que era o 'mastermind' por trás de tudo, a cena corta e vemos o Saejima conversando com o policial, dizendo oq estava acontecendo e quais eram os planos, o Saejima vai atrás do Morinaga e o policial atrás do Katsuya, um dos que estava disputando pelo trono da Omi. Ao chegar no purgatório, onde ele supostamente estava, ele encontra e enfrenta o Aizawa, que supostamente estava morto, depois deles terem uma conversa sobre irmandade e honra (o Saejima, inclusive, é especialista nessas). O Aizawa se sentia traído pelo Morinaga, mas o Saejima o convenceu de que ele ainda podia salvar as coisas, o dizendo que é função dele, como irmão do Morinaga, ir colocar juízo na cabeça dele, mostrando o caminho certo e provando que o juramento que eles fazem realmente tem algum significado, entretando, ao perguntar pro Florista onde ele estava, eles recebem uma informação que eles não estavam esperando: Ele está morto. Com isso, se encerra o primeiro capítulo.

Seguindo a história, vemos que o Watase está indo para Kamurocho, se encontrar com o "Ka-chan" e ir para uma guerra caso fosse preciso, enquanto isso, o Akiyama e o Shinada se encontram, onde após o Akiyama sair do escritório do Katsuya, onde foram oferecidos a ele 500 milhões de ienes para cancelar o show da Haruka, o que o Akiyama obviamente negou, ele volta para a Sky Finance e encontra o Shinada, pedindo um empréstimo de 320 milhões de ienes para, de novo, cancelar o show da Haruka. Eles conversam sobre isso e trocam informações, decidindo então descobrir o que estava acontecendo. Enquanto isso acontecia, o Kiryu e o Saejima rumavam para o topo do Kamurocho Hills, já no terceiro capítulo, onde encontraram Katsuya e Watase. Lá, o Cisne diz para todos que tem alguém por trás de tudo, alguém que quis os reunir todos em Tokyo, para que se enfrentassem e ele pudesse se aproveitar disso, então ele sugere que eles todos saiam na mão, onde o vencedor seria capaz de descobrir quem é a cabeça por trás desse plano e poderia ser o homem a decidir os rumos tanto do Tojo quanto da Omi. Você derrota o Watase com o Kiryu, derrota o Katsuya com o Saejima e então os dois se enfrentam, onde o player pode escolher com quem quer jogar. Entretanto, ao final da luta entre o Dragão e o Tigre, o verdadeiro vilão mostra as caras: Tsubasa Kurosawa, suposto policial que reuniu todos em Tokyo, mas que na verdade era o sétimo chairman da Omi. Diversos acontecimentos ocorrem, mas o principal é que o Daigo e o Katsuya são internados as pressas, depois de receberem tiros de Kanai e Kurosawa, respectivamente, e o "policial" avisa ao Kiryu: A Haruka está em perigo.
Após isso, vamos para o capítulo 4, que é quase que inteiramente cutscenes, mostrando o treinamento da Haruka e da T-set, que fariam o show em grupo, e a reunião dos quatro protagonistas no Serena, onde tudo sempre acontece. Portanto, vamos falar sobre, na opinião deste que vos escreve, o melhor capítulo de Yakuza até hoje: The Final Chapter, "Dreams Fulfilled".

Ele é a resolução de tudo que jogamos até agora, e de certa forma de toda a franquia Yakuza no geral. O quarteto fantástico se reúne na Millenium Tower, onde eles ficam sabendo que o Majima estava vivo esse tempo todo, e tinha sido feito de refém no topo da torre. Eles decidem, portanto, se separar, onde o Saejima foi encontrar seu kyodai, o Shinada foi proteger a Haruka e o Kiryu e o Akiyama ficaram para proteger a cidade. Indo na ordem demonstrada no jogo, vemos que o Saejima, ao subir a torre, encontra o Kurosawa, que fez o Majima de refém e quer que eles se enfrentem, onde caso o Saejima perca, um sniper atiraria na Haruka (voltaremos nisso depois), a luta acontece e no final, eles param de lutar, pois sabiam que o atirador já teria sido parado. O Kurosawa confere o celular e encontra ninguém mais ninguém menos que o Shinada, acenando para a câmera. Ele obviamente fica puto e decide matar os irmãos, porém aparecem Daigo e Katsuya, atirando nos lacaios do Chairman e mostrando para ele que ali tudo se encerrava, não tinha mais saída. Contando isso de forma melhor, o sniper era o Baba, que nunca tinha planejado atirar, pra começo de conversa, mas que encontrou o Shinada que estava puto com ele por ele "não ser homem o suficiente pra honrar seus erros" (Confesso que essa parte eu ainda não entendi, com certeza os dois sobraram e tinha que ter um motivo para eles lutarem). O Baba perde e tenta cometer suicídio, mas é parado pelo Himura e por todos os outros membros importantes da prisão, que vieram resgatá-lo. Após isso, o Shinada começa a pensar em como seria bom ter alguém que se importava com ele, e logo depois dele falar isso o Takasugi liga para nosso mendigo favorito, dizendo que todos estavam esperando por ele lá em Kineicho. Obviamente o Shinada desaba em lágrimas, em uma cena linda que foi tocante demais, apesar de ter alguns questionamentos sobre sua execução, já que em nenhum momento é explicado como que o Himura e os outros sabiam que o Baba tava lá no Domo, porém deixarei essa passar, a cena é linda demais para pensar sobre, é melhor só sentir.

Enquanto isso tudo rolava, o Kiryu recebe uma ligação do Daigo, dizendo que ele precisa ir rápido para a sede do Tojo, pois algo estava acontecendo lá. Ele deixa o Akiyama para bater no Kanai (prefiro nem comentar sobre essa parte) e corre para lá, sendo o homem para salvar o clã novamente. Porém, ele é surpreendido ao encontrar o supostamente morto Aizawa, que ele achava desde o primeiro capítulo que havia sido morto pelo Morinaga, mas ele estava lá, sentado no trono do Daigo. Eles tem um diálogo, onde é descoberto que ele é filho do Kurosawa e que esse era um plano antigo dos dois, e ele não respeitava o Daigo, já que, nas palavras dele, os mais fortes que precisam governar, e o Daigo só chegou onde chegou por ser filho do Dojima e por ter a ajuda do Kiryu. Seguidamente, ele e o quarto chairman se enfrentam, onde o Kiryu quer mostrar para o Aizawa que a realidade é mais dura do que ele imagina, e que ele ainda tem que passar por muitos obstáculos para ser digno de falar mal do Daigo dessa forma, jogamos então uma das melhores lutas da franquia que, infelizmente, tem por trás um motivo e um ideal bem fracos, já que o Aizawa é basicamente um Ryuji com desconto, um cara que quer apenas ser forte e provar que é forte. Eu entendo essa luta ter acontecido, mas ela não possui peso o suficiente para ser uma boss fight final de um jogo tão grandioso como esse, falta algo. Ao mesmo tempo que isso ocorria, a Haruka fazia um lindo discurso no Tokyo Dome, falando que ela já havia realizado o seu sonho e que era muito grata por todos, mas que não conseguia mais fugir de sua família, de todas as crianças do orfanato e do homem que é como um pai para ela, revelando ao mundo que ela é filha de Kiryu Kazuma, quarto chairman do Tojo Clan e o lendário Dragão de Dojima. Essa cena bateu forte demais, só faltando um único fator para a perfeição: Ela em nenhum momento chama o Kiryu de pai. Se tivesse isso, seria ainda mais lindo. Concluindo, os créditos sobem e temos o pós crédito, com o Kiryu sangrando e desmaiando na rua, tendo o seu esperado encontro com a Haruka, onde eles se veem pela primeira vez em mais de um ano e ele desmaia no colo dela, ficando em aberto se ele morreu ou não. Graças aos Yakuzas seguintes, sabemos que de alguma forma ele saíu vivo, mas imaginem como foi para quem jogou isso na época, vendo esse final trágico, onde a Haruka desistiu de tudo pelo Kiryu, um homem que poderia muito bem ter morrido no colo dela minutos depois. Uau.

Não consigo decidir se eu acho que seria bom a franquia (ou pelo menos a saga do Kiryu) ter fechado aqui, ou se a existência do 6 é justificada. Isso eu só descobrirei no futuro, em um próximo futuro.

"Dream, live your dreams to the fullest and never give up"

Conclusões finais:

Yakuza 5 foi um jogão, com os únicos problemas flagrantes que eu tive sendo o encounter rate excessivo, onde é impossível ter um minuto de paz nas ruas das cidades; a exagerada quantidade de lutas de grupo, sendo sinceramente insuportável ter que passar por umas 12 delas no decorrer do jogo e as motivações do chefe final, que foram fracas demais para um jogo desse calibre. Além é claro do Kanai, que é fácil um dos piores personagens da mídia.

A história foi linda, começando de uma forma lenta, parecendo as vezes ter se perdido, mas que concluiu de maneira perfeita, quase sem nenhum ponto para se levantar em seu decorrer. Os personagens novos foram extremamente interessantes, dando destaque ao trio da Omi: Watase, Katsuya e Kurosawa, além do Baba e do Takasugi que também tiveram seus momentos de brilho. Ela não teve nenhum momento bizarro que nem as balas de borracha do jogo anterior e, apesar de diversos plot twists que eram impensáveis, nenhum deles pareceu forçado (com exceção talvez do plot do Kurosawa ser pai do Aizawa, esse me deixou com um gosto agridoce na boca) e tudo fluiu de uma forma perfeita, não foi uma montanha russa com diversos altos, mas diversos baixos, e sim uma linha reta, uma linda e forte linha reta.

Muito obrigado por tudo, Yakuza 5.

Era melhor ter ido assistir o filme do Pelé

Continua impecável, facilmente top 3 legos, me deu sdds da minha infância e da relação que eu tinha com meu pai

Eu realmente gostei desse jogo, o sentimento de jornada que ele trás por ser mundo aberto, a gameplay mais prática e mais rápida em comparação aos outros jogos, e as músicas realmente me deram uma boa impressão.
Porém, isso foi pelo menos na metade do jogo. Pelo jogo seguir uma filosofia de level design linear, eu acabei enfrentando a maior parte dos ginásios em um level muito acima do que deveria, e isso tornou minha experiência extremamente entediante.
Quanto a historia, vi muitos comparando a qualidade de escrita de black/white, o que não fez nem sentido pra mim, as boas partes da historia são completamente minoria aqui, com o jogo desenvolvendo plots previsíveis e desinteressante.

dito isso, eu gostei do jogo, e acho que ele é um dos meus favoritos da série
6.5/10