Foi o meu terceiro jogo da franquia logo depois do 5 e 5 royal. Foi uma experiência muito boa mas nem perto do que foi com o 5. Resumindo muito o que torna esse jogo bom é:
- História
- Social Links
- Elenco
- Interações
- Plot
- Gameplay

A história é simples mas não é porque é simples que seja ruim, mas em momentos você acaba enjoando da fórmula, na maioria das vezes se torna fazer social links o tempo todo, parece que o jogo não tem muito a te oferecer e realmente não tem, esse é o jogo com menos coisas a se fazer, as coisas mais divertidas do jogo sem ser o dungeon crowling é o social link da raposa que a cada nível te da uma missãozinha diferente, o rank 10 é uma das melhores quests da franquia que é pescar o guardian, é uma quest obrigatória para finalizar o social link, uma pena que no próximo jogo ela deixa de ser uma quest obrigatória(pelo menos fica mais divertido a pesca do guardian no 5). O que faz o jogo ser amado e com razão é porque o jogo tem ótimos personagens, os social links são muito bons e a melhor parte do jogo de fato; para um jogo lançado há tantos anos é muito surpreendente os tramas desenvolvidos para cada personagem nesse jogo, desde problemas com sexualidade, inveja, crises existenciais e pra mim o melhor: o seu gênero ser um problema para a profissão que exerce(lembrando que é um jogo de 2012), não só o elenco principal é bem escrito mas também outros social links são muito bem escritos

Persona 3 é um jogo que fala sobre a morte
Persona 4 fala sobre amizade, é uma temática fraca perto de um jogo que fala sobre a morte, e não só dentro da própria franquia mas em qualquer outra, é uma temática fraca mesmo, podiam ter feito algo mais complexo do que puramente amizade, mas o tema amizade meio que faz com que o jogo tenha ótimas interações

[SPOILER NO PRÓXIMO PARAGRAFO]

O plot do 4 serviu claramente para o plot do Akechi no Persona 5, um policial que no fundo é um assassino, acaba que no fundo funciona nos 2 jogos porque a Atlus sabe desenvolver personagens(100 horas de jogo é o mínimo que se espera), mas diferente do 5 que entrega de forma muito sutil a identidade do Akechi com a famosa frase das panquecas deliciosas; no 4 em momento nenhum tem isso, é algo que se tu não juntar muito bem juntado os fatos tu acaba não descobrindo e consequentemente pegando o final ruim do jogo, a identidade do Adachi é muito bem preservada durante o jogo inteiro.

A gameplay é boa porque agora tu controla a tua party.............. só isso mesmo

[OUTRO SPOILER]

Um bônus que não pretendia falar é sobre a Izanami e a Marie(que são literalmente o mesmo ser), a Izanami é um caso estranho, ela é o boss final do jogo mas você não é obrigado a matar ela pra zerar, acaba se tornando um desperdício, porque muitos zeraram o jogo sem nem matar ela por não saber que ela existia, mas isso também é outra coisa boa do jogo, os protagonistas também tem uma intitulação assim como a SEES e os Phantom Thieves: O time de investigação faz o papel deles que é investigar, tu passa o jogo inteiro investigando quem é o assassino da cidade, tu tem que na marra descobrir sobre o Adachi e se tu não for muito esperto no final e não usar todo o teu QI tu acaba não descobrindo a respeito da Izanami, acho que o fato de tu não se tocar que faltou um boss final faz com que tu pense bem antes de finalizar o jogo, então se por um lado é estranho o boss final ser opcional também é interessante essa ideia da Atlus de ter que investigar, é algo diferente no mínimo





It was my third game in the franchise right after 5 and 5 royal. It was a very good experience but not even close to what it was with 5. In short, what makes this game good is:
- History
- Social Links
- Cast
- Interactions
- Plot
- Gameplay

The story is simple but just because it's simple doesn't mean it's bad, but at times you end up getting sick of the formula, most of the time it becomes making social links all the time, it seems like the game doesn't have much to offer you and it really doesn't. , this is the game with the least things to do, the most fun things in the game other than dungeon crowling is the fox's social link that gives you a different mission at each level, rank 10 is one of the best quests in the franchise that It's fishing for the guardian, it's a mandatory quest to finish the social link, it's a shame that in the next game it will no longer be a mandatory quest (at least fishing for the guardian in 5 is more fun). What makes the game loved and rightly so is because the game has great characters, the social links are very good and the best part of the game in fact; for a game released so many years ago, it is very surprising the plots developed for each character in this game, from problems with sexuality, envy, existential crises and for me the best: their gender being a problem for the profession they perform(remembering that it is a game from 2012), not only the main cast is well written but also other social links are very well written

Persona 3 is a game about death
Persona 4 talks about friendship, it's a weak theme compared to a game that talks about death, and not only within the franchise itself but in any other, it's a weak theme, they could have done something more complex than purely friendship, but the friendship theme kind of makes the game have great interactions

[SPOILER IN THE NEXT PARAGRAPH]

The plot of 4 clearly served Akechi's plot in Persona 5, a police officer who is deep down a murderer, it turns out that deep down it works in both games because Atlus knows how to develop characters (100 hours of play is the minimum expected) , but different from 5, which very subtly conveys Akechi's identity with the famous phrase about delicious pancakes; No 4 has this at any point, it's something that if you don't put the facts together very well you end up not discovering it and consequently getting the bad ending of the game, Adachi's identity is very well preserved throughout the entire game.

The gameplay is good because now you control your party.............. that's all

[ANOTHER SPOILER]

A bonus that I didn't intend to talk about is about Izanami and Marie (who are literally the same being), Izanami is a strange case, she is the final boss of the game but you are not obliged to kill her to reset, she ends up becoming a waste, because many people finished the game without even killing her because they didn't know she existed, but that's also another good thing about the game, the protagonists also have a title, just like SEES and the Phantom Thieves: The investigation team does the Their role is to investigate, you spend the entire game investigating who the city's killer is, you have to find out about Adachi and if you're not very smart at the end and don't use all your IQ you end up not finding out about it. from Izanami, I think that the fact that you don't realize that there's a final boss missing makes you think carefully before finishing the game, so if on the one hand it's strange that the final boss is optional, it's also interesting that Atlus' idea of ​​having to investigate, it's something different at least

Esse jogo tem um papel muito importante na minha vida: o ano era 2021 e eu tinha acabado de trocar de escola, sentia que ia ficar distante dos meus amigos e por isso acabei me vendo perto de uma depressão; esse jogo me ajudou muito nesse período, pois foi um dos primeiros jogos que eu joguei depois de um ano sem jogar nada no console. É incrível; esse foi o meu primeiro contato com a franquia de Persona e ele não podia ter sido melhor, o universo, música, ambientação, personagens, poderes, combate, história é simplesmente muito bem construído e casa muito bem com o que é o jogo em si, eu me senti jogando um jogo de super heróis, não por conta de todo o role de consertar a sociedade dos adultos corruptos, mas sim do fato de termos uma parte do jogo sendo de ter uma vida real/normal(como se fosse um slice of life) e outra por termos em tese uma missão com um propósito bom para o mundo e a sociedade, é como se eu estivesse lendo um quadrinho do Homem Aranha.

Esse jogo tem ótimos personagens, muito bem desenvolvidos em seus respectivos arcos, porém esse desenvolvimento fica apenas no arco do personagem. Ann e Ryuji tem um baita desenvolvimento no primeiro arco, porém depois eles são totalmente jogados de lado, por mais que o arco deles ja tenha passado é sempre bom continuar aos poucos dando mais desenvolvimento para eles e isso é algo que quase nunca acontece nesse jogo, o próprio Persona 4 faz isso com muita excelência e o 3 faz também de uma certa forma.

A respeito da história eu acho que tudo se encaixa muito bem, a forma que eles recebem um novo objetivo começa a fazer mais sentido a partir do arco do Kaneshiro(quando digo "fazer mais sentido" eu quero dizer que é mais legal o jeito que eles recebem as missões, é um motivo melhor, não acho muito bom a iniciativa do arco do Madarame de como eles começam a explora-lo e como eles chegam naquele ponto). O que faz com que a história de Persona 5 se torne mais interessante é a similaridade com a vida real, professores pedófilos, ladrões de arte, chefes de máfia, traumas familiares, trabalhos análogos a escravidão em empresas, políticos corruptos são coisas que vemos com extrema facilidade na vida real, e fazer seus vilões principais representarem esses casos de pessoas reais é uma "chama" a mais que sentimos para odiarmos eles, mas odiar eles não quer dizer que sejam ruins, pelo contrario, são muito bons mas mesmo assim os odiamos por conta de suas ações.

Sobre o desenvolvimento da Rivalidade entre Joker e Akechi ela é de fato muito bom(mais do que deveria, geral shippa esses dois hoje em dia), eles foram feitos para serem a face da mesma moeda(um verdadeiro Batman e coringa), porém não gosto da ideia de ser um social link automático, acho que eles perdem muita oportunidade com isso, mas mesmo assim fica muito bom e bem desenvolvido.

Eu gosto muito de como a franquia de Persona utiliza de mitologias do mundo inteiro e como eles usam mitologias com não muita visibilidade perto de outras como por exemplo a grega e a nórdica de uma forma muito boa no quesito dos designs e nivelamento das Personas; eu simplesmente me apaixonei pela mitologia celta depois de jogar esse jogo, e gosto de como foi bem diversificado nesse jogo as personas dos personagens principais, não dando tanta ênfase em mitologia japonesa e grega como no 4 e no 3, ela é bem diversificada botando ate mesmos figuras históricas como o próprio William Kidd, sobre mitologias diferentes no jogo eu sinto que o boss final não foi bem construído, o Yaldabaoth tinha tudo para ser um puta boss foda, mas ele perde muito quando comparado a Nyx e a Izanami(por mais que o único motivo da Izanami ser "boa" é a ligação mitológica com o MC).

Agora irei falar de uma coisa que vai fazer muitos evitarem o jogo é o fato dele ser um RPG de turno, assim, só não gosta quem nunca jogou, e se jogou foi Pokémon.

Como conclusão eu gostaria de dizer que Persona 5 é um puta jogo e uma puta experiência, ele não te promete nada e te entrega tudo.






This game plays a very important role in my life: the year was 2021 and I had just changed schools, I felt like I was going to be distant from my friends and that's why I ended up finding myself close to depression; This game helped me a lot during this period, as it was one of the first games I played after a year without playing anything on the console. It's incredible; This was my first contact with the Persona franchise and it couldn't have been better, the universe, music, setting, characters, powers, combat, story are simply very well constructed and match very well with what the game itself is , I felt like I was playing a superhero game, not because of the whole role of fixing the society of corrupt adults, but because of the fact that we have part of the game being about having a real/normal life (as if it were a slice of life) and another because we theoretically have a mission with a good purpose for the world and society, it's as if I were reading a Spider-Man comic.

This game has great characters, very well developed in their respective arcs, but this development is only in the character's arc. Ann and Ryuji have a lot of development in the first arc, but then they are completely thrown aside, even though their arc has already passed, it's always good to continue slowly giving them more development and this is something that almost never happens in this game , Persona 4 itself does this with great excellence and 3 also does it in a certain way.

Regarding the story, I think everything fits together very well, the way they receive a new objective starts to make more sense from Kaneshiro's arc (when I say "make more sense" I mean it's cooler the way they receive the missions, it's a better reason, I don't think the initiative in Madarame's arc of how they start to explore it and how they get to that point is very good). What makes the story of Persona 5 more interesting is the similarity with real life, pedophile teachers, art thieves, mafia bosses, family traumas, jobs similar to slavery in companies, corrupt politicians are things we see with extremely easy in real life, and making your main villains represent these cases of real people is an extra "flame" that we feel to hate them, but hating them doesn't mean they're bad, on the contrary, they're very good but still the we hate because of their actions.

Regarding the development of the Rivalry between Joker and Akechi, it is actually very good (more than it should be, people generally ship these two nowadays), they were meant to be two sides of the same coin (a real Batman and Joker), but they are not I like the idea of ​​it being an automatic social link, I think they miss a lot of opportunities with that, but it's still very good and well developed.

I really like how the Persona franchise uses mythologies from around the world and how they use mythologies with not much visibility compared to others, such as Greek and Norse, in a very good way in terms of the designs and leveling of the Personas; I simply fell in love with Celtic mythology after playing this game, and I like how the personas of the main characters were very diverse in this game, not placing as much emphasis on Japanese and Greek mythology as in 4 and 3, it is very diverse, even putting same historical figures as William Kidd himself, regarding different mythologies in the game I feel that the final boss was not well constructed, Yaldabaoth had everything to be a great boss, but he loses a lot when compared to Nyx and Izanami(however that the only reason Izanami is "good" is the mythological connection with the MC).

Now I'm going to talk about something that will make many people avoid the game is the fact that it's a turn-based RPG, so people who have never played it will only dislike it, and if they did, it was Pokémon.

As a conclusion, I would like to say that Persona 5 is a great game and a great experience, it promises you nothing and gives you everything.

Não me arrependo nenhum pouco de ter comprado o "mesmo jogo" duas vezes, muitos usam essa desculpa de ser o mesmo jogo só por ter o vanilla dentro dele, porém a inclusão da personagem da Sumire e do Maruki torna esse jogo único e totalmente diferente, o Maruki por sinal é um personagem com um baita desenvolvimento ao longo do jogo e principalmente ao longo do seu próprio palácio onde temos a revelação do por que ele esta fazendo tudo o que fez, a inserção do Maruki também é uma sacada de mestre. A Sumire é uma ótima personagem mas as vezes eu tive a impressão de que ela surgiu apenas para ser um par romântico pro Joker, mesmo sabendo que ela é quem da o titulo de Royal ao jogo, o seu próprio plot dela não ser quem ela realmente é e na verdade ser a irmã também é um ponto a mais para se dar ao roteirista.
Por ultimo gostaria de falar um pouco sobre o Akechi; eu vou deixar uma opinião sobre ele na critica ao Persona 5, nesse aqui só quero falar do que da a esse jogo o nome de Royal. Se tem algo que eu senti no Persona 5 era que foi muito superficial o relacionamento do Akechi com o Joker(por mais que mesmo assim tenha sido muito bem desenvolvido), nesse jogo esse relacionamento é elevado a décima quarta potência, ter tornado o Akechi um social link manual e não automático da liberdade para a Atlus criar mais diálogos e explorar mais desse social link.

I don't regret having bought the "same game" twice, many use this excuse of it being the same game just because it has vanilla in it, but the inclusion of Sumire and Maruki's character makes this game unique and totally different. , Maruki, by the way, is a character with a lot of development throughout the game and especially throughout his own palace where we have the revelation of why he is doing everything he did, the insertion of Maruki is also a masterful feat. Sumire is a great character but sometimes I got the impression that she appeared just to be a romantic partner for Joker, even though we know that she is the one who gives the game the title of Royal, her own plot is not who she really is. is and in fact being the sister is also an extra point to give to the screenwriter.
Lastly, I would like to talk a little about Akechi; I'm going to leave an opinion about him in the review of Persona 5, here I just want to talk about what gives this game the name Royal. If there's something I felt about Persona 5, it was that Akechi's relationship with Joker was very superficial (although it was still very well developed), in this game this relationship is elevated to the fourteenth power, making Akechi a manual and non-automatic social link gives Atlus the freedom to create more dialogues and explore more of this social link.