As primeiras 30 horas em Elden Ring são magia pura, as Terras Intermédias são deslumbrantes e cheias de momentos orgânicos e descobertas... E então você começa a ver seu progresso perdendo significado, as recompensas variam entre inúteis para situacionais, e as dungeons repetidas perdem a graça depois das primeiras 10, eu sinto que há um jogo incrível enterrado ali que se mostra de vez em quando como no Castelo Tempesvéu e Raya Lucaria, mas alguns dos melhores momentos do mundo aberto em si são reciclados demais e perdem o sabor com o tempo. Me faz questionar se a sua inclusão foi tão benigna quanto eu defendia no começo, um mundo menor com certeza aliviaria muitas das minhas frustações com o game.

Não há incentivo real pra você sair por aí coletando tudo além de obter runas. Mais que todo jogo da From, Elden Ring é estritamente orientado nos seus status e equipamento, o combate que antes era spam de R1 virou spam de X + R1, os chefes são rápidos demais pra um jogador normal conseguir vencer sem parecer um retardado spammando Roll, e os problemas seguem... (Não conheci todos)

Claramente os desenvolvedores estão forçando você a explorar mais pra upar vitalidade e tankar hits e meio que isso tira o propósito de ser um RPG de ação, são poucos os chefes sem algum ataque horrível imprevisível que pune você por tentar se divertir, basicamente, ou você joga como um covarde tímido ou você usa Rivers of Blood, isso se você como eu prefere melee solo.

O mundo aberto pode ser lindo e dinâmico, mas ele vai passar muito tempo lhe dando esmola por explorar todas os 9531739583469 de quilômetros desse mapa antes de recompensá-lo com algo realmente útil que se encaixa no seu playstyle.

Em outras palavras o mundo é grande demais pra ser consistente na qualidade e em 45 horas eu já enjoei, devo voltar em alguns anos, provavelmente quando comprar um console que rode isso direito.

Reviewed on Jun 24, 2022


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