Completamente entendível e justo qualquer título que enalteça essa obra.

Além de atemporal, precursor do gênero, é uma narrativa muito bem contida e fechada, com várias pitadas de lore aqui e ali, que fica ao seu critério descobrir, que sinceramente, é a maior graça.

Não há o que reclamar desse jogo, o que mais surpreende é o ano, 2002 pra um jogo que tem puzzles tão atuais. Ver que isso era o que tínhamos, comparado aos jogos de hoje em dia, me faz ter mais saudades de clássicos como esse.

Vindo da minha perspectiva de quem não é acostumado e também não ama muito survival horror, este jogo é ainda mais impressionante. Completamente amigável com novos jogadores, mas sem deixar tudo fácil, afinal, sem desafio = sem conquista.

Algo a mais pra se mencionar é na Jill. Assim como tudo nesta narrativa, de forma contida, mas ao ponto, também é aplicado a personagem. Tudo sobre ela é interessante e também motivador. Sem diálogos super expositivos, já que você no jogo é um membro da STARS, você que investigue pra descobrir cada pedacinho incrível da originalidade e criatividade desta obra.

Por fim, mencionar os Files, simples porém icônicos e únicos. Não irei esquecer a suicide note tão rápido...

''Fight your fears and survive...''

Yakuza 0 é a síntese de uma obra de arte fleumática que ascende ao perpassar do tempo, e no fenecimento encontra a transcendência de seu jaez, sua estrutura é frugal mas sua visão é Incólume e sine qua non a agrura de sua jornada, apeser de perene no remate se esteia.

sério, que jogão pqp, uma história incrível da máfia japonesa que prende demais do começo ao fim, principalmente nos últimos capítulos, e os personagens são carismáticos demais.
e me apaixonei pelo Kiryu e Majima; tô ansioso pra ver ele nos próximos jogos.

O jogo da minha vida, sinto que é quase impossível expressar o que eu sinto por esse jogo em palavras, parece que nunca é o suficiente.

O jeito que esse jogo pega diversos temas sensíveis e os explora usando simbolismo para o criar tudo que o jogador vai experienciar, desde level design até a trilha sonora (Akira Yamaoka casa comigo) sempre tratando esses temas com bastante maturidade criando assim um mistério sobre as verdadeiras motivações dos personagens, o que são os monstros, o que a cidade realmente representa, e fazendo você questionar até mesmo se é moralmente correto simpatizar com eles, e conforme explora esses temas, te mergulha em uma atmosfera que consegue ser acolhedora, confortável e ao mesmo tempo opressiva e perturbadora quase que como uma espiral de loucura, apenas ficando mais pesada à medida que o jogo progride, nunca dando uma resposta definitiva e oferecendo diversas interpretações sobre a sua história e também como cada um lida com seus traumas.

Não tenho palavras para descrever o quão perfeito esse jogo é, só comprova que o terror psicológico é o gênero perfeito pra abordar tópicos sensíveis, simplesmente o ápice do survival horror.