DOOM 2: O INFERNO CHEGOU A TERRA E ELE VEIO TE ASSOMBRAR COM O PIOR LEVEL DESIGN DA FRANQUIA

Por mais agressivo que essa review possa parecer, Doom II NÃO É um jogo ruim, mas chega a ser assombroso o quanto ele consegue falhar como sequência. Eu não consigo pensar em nenhum ponto que Doom II executa melhor que seu predecessor, os novos inimigos são chaaaatos (o Arch-Vile da um medinho até); a super shotgun é ok, mas pouco útil contra hordas muito grandes (90% do jogo); a música é fraquíssima, nenhuma trilha é memorável, e eu preferi jogar com uma playlist de heavy metal tocando no spotify de fundo, do que com a OST original (System of a Down funciona bem)... Mas nenhum ponto é negativo o suficiente pra se equiparar ao level design desse jogo; a ausência de John Romero na produção realmente é sentida, com fases que mais parecem um labirinto do que com as profundezas do inferno; todos os ambientes são muito parecidos, os keycards são espalhados de forma porca, e é tudo simplesmente confuso, ás vezes eu só preferia olhar um guia na internet, do que ficar quebrando a cabeça (isso quando eu não skipava a fase com um cheat); não chega nem aos pés da intuitividade e criatividade dos levels do primeiro Doom.
Eu sempre considerei Doom II o patinho feio da trilogia original, mas apesar de tudo, ele ainda é divertido, quando você releva todos esses problemas, continua sendo a carnificina de demônios que todos amamos, e se você ficar muito frustrado, é só ativar o god mode que ninguém vai te julgar. Apesar dos pesares, Doom é infalível.

Reviewed on Jan 11, 2024


Comments