O ponto forte aqui, na minha visão, é a ambientação. A arquitetura do jogo é uma das mais lindas que já presenciei. Gostei de algumas alterações de mecânicas que não estavam presentes nos souls anteriores e que se encaixam muito bem com o tema como a necessidade de ser mais agressivo para recuperar vida e as recompensas por conseguir realizar um bom ataque visceral. O parry me incomodou um pouco sendo que já estava quase no fim do jogo e as vezes não funcionava perfeitamente. As lutas de chefe se comparam com DS2 onde os chefes são pouco memoráveis e ligeiramente fáceis. A história é densa e mais espalhada que outros jogos souls, com menos NPCs falando coisas e muitas informações importantes sendo reveladas através de uma frase ou duas e isso é um ponto fraco pra mim. Não vou entrar no mérito da história ser boa ou não, mas o tema lovecraftiano não me pegou aqui. Acredito que (e posso estar errado) o grande frisson desse jogo se dá ao fato de ser o primeiro contato com souls da nova geração e, caramba, eu me lembro do meu primeiro contato com muito carinho. Por fim, só a ambientação, que de novo eu devo ressaltar que é de tirar o fôlego em muitos momentos, não é o suficiente pra fazer com que esse seja um jogo irretocável.

Reviewed on Mar 18, 2024


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