Nunca vi um jogo mais indeciso na minha vida.
Do começo até o fim ele foi simplesmente incapaz de decidir o que ele queria ser. Talvez ação, talvez exploração, quem sabe parkour, que tal todos, ou talvez nenhum? E por aí vai...
Cada fase dele parece uma experimentação. Uma tentativa com o objetivo de decidir pra qual lado ele quer seguir, ou quantas doses de cada gênero e mecânicas ele pretende usar pra moldar sua gameplay, o que acaba resultando em cada fase sendo diferente nesses quesitos - e não de um jeito bom, mas sim de um jeito caótico e desconfortável.
Citando exemplos, pra vcs captarem bem a ideia:
1° Fase: Uma área aberta com múltiplos caminhos montada sob a ideia principal de ir até certos lugares para ativar alavancas e abrir caminhos fechado até alcançar o fim - além de um spam ridículo de inimigos fracos em todo santo lugar.
2° Fase: Uma fase curta, linear, focada em parkour e com spam de inimigos fracos em certas áreas e lutas contra inimigos fortes (e chatos de lidar) em outras.
3° Fase: Literalmente um terror investigativo alá Alone in the Dark, onde você explora cômodos para encontrar chaves, conversa e recebe dicas de NPCs, luta contra poucos inimigos fracos e, no geral, tem um enfoque maior em exploração (e é de longe a melhor parte do jogo inteiro!).... isso na primeira metade da fase. Na segunda metade é você fugindo de 3 inimigos imortais por um labirinto verde.
E essa variação de elementos básicos, mesmo que não em situação tão radical quanto a fase 3, continua pelas próximas fases. Tão entendendo como o negócio é bagunçado?
E o pior que a parte artística dele é muito boa. As artes, os cenários, as músicas, tudo isso é bem feito. Porém o level design (tirando a 3° fase) e o sistema de batalha são medíocres - não a ponto de serem ruins, mas em vários momentos o jogo acaba atirando no próprio pé por causa deles, seja por culpa de hitboxes tortas em locais de parkour ou inimigos rápidos que ignoram knockback de dano e arrancam quase toda a sua vida por conta do seu personagem ser lento.
Assim sendo, é um jogo esquisito, mas não exatamente ruim. Há algo de muito bom perdido no meio dele (principalmente na fase 3), porém toda essa bagunça indecisa que compõe a construção dele acaba ofuscando quase totalmente esse fator bom em vista de uma gameplay mutante que acaba sendo muito cansativa e irritante.
Do começo até o fim ele foi simplesmente incapaz de decidir o que ele queria ser. Talvez ação, talvez exploração, quem sabe parkour, que tal todos, ou talvez nenhum? E por aí vai...
Cada fase dele parece uma experimentação. Uma tentativa com o objetivo de decidir pra qual lado ele quer seguir, ou quantas doses de cada gênero e mecânicas ele pretende usar pra moldar sua gameplay, o que acaba resultando em cada fase sendo diferente nesses quesitos - e não de um jeito bom, mas sim de um jeito caótico e desconfortável.
Citando exemplos, pra vcs captarem bem a ideia:
1° Fase: Uma área aberta com múltiplos caminhos montada sob a ideia principal de ir até certos lugares para ativar alavancas e abrir caminhos fechado até alcançar o fim - além de um spam ridículo de inimigos fracos em todo santo lugar.
2° Fase: Uma fase curta, linear, focada em parkour e com spam de inimigos fracos em certas áreas e lutas contra inimigos fortes (e chatos de lidar) em outras.
3° Fase: Literalmente um terror investigativo alá Alone in the Dark, onde você explora cômodos para encontrar chaves, conversa e recebe dicas de NPCs, luta contra poucos inimigos fracos e, no geral, tem um enfoque maior em exploração (e é de longe a melhor parte do jogo inteiro!).... isso na primeira metade da fase. Na segunda metade é você fugindo de 3 inimigos imortais por um labirinto verde.
E essa variação de elementos básicos, mesmo que não em situação tão radical quanto a fase 3, continua pelas próximas fases. Tão entendendo como o negócio é bagunçado?
E o pior que a parte artística dele é muito boa. As artes, os cenários, as músicas, tudo isso é bem feito. Porém o level design (tirando a 3° fase) e o sistema de batalha são medíocres - não a ponto de serem ruins, mas em vários momentos o jogo acaba atirando no próprio pé por causa deles, seja por culpa de hitboxes tortas em locais de parkour ou inimigos rápidos que ignoram knockback de dano e arrancam quase toda a sua vida por conta do seu personagem ser lento.
Assim sendo, é um jogo esquisito, mas não exatamente ruim. Há algo de muito bom perdido no meio dele (principalmente na fase 3), porém toda essa bagunça indecisa que compõe a construção dele acaba ofuscando quase totalmente esse fator bom em vista de uma gameplay mutante que acaba sendo muito cansativa e irritante.
Geno123
2 days ago