Hades foi o primeiro e único jogo que me senti na obrigação de comprar o conteúdo suplementar disponível que é a trilha sonora impecável, composta pela própria voz por trás do protagonista Zagreu, Darren Korb. O leitmotiv que é introduzido na primeira vez que abrimos o jogo em seu menu até o boss final e os créditos fortalece ainda mais a conexão com o jogo e a sensação de evolução apesar das terríveis adversidades do Submundo quando finalmente o Zagreu conclui seu objetivo, e isso é muito gratificante, mesmo não sendo um conceito inovador. As músicas vão ficar por muito tempo na minha cabeça junto com essa melodia característica.

Korb, Logan Cunningham (Hades, narrador, entre vários outros deuses) e todo o time que deram vida aos personagens dão uma aula do que é dublagem. Tendo mais de 140h de jogo é surpreendente que só agora eu tenha encontrado alguns diálogos repetidos e ainda encontro eventos novos -- apesar de curtos e não muito relevantes no grande esquema das coisas -- para manter o jogador ativo. Alto nível de rejogabilidade, desafiador e acessível, mantendo um nível de dificuldade adaptável ao jogador para quem quiser se jogar ainda mais fundo do inferno ou focar na história, que representa uma verdadeira tragédia grega com um final apropriado -- ou não, pelo que o Hades II indica. Tem muito mais nessa história e agora é esperar pelo lançamento de mais um excelente roguelite, recomendação fortíssima nesse aqui!

Reviewed on Apr 27, 2024


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