é muito triste esse ser o último Mega Man X porque a Capcom estava cozinhando algo bom
nesse jogo X, depois de um dilema moral no X7, resolve que a solução é ser ultra fascista e agora além de lutar ele também é júri, juiz e executor. achei coerente pois acontece muito na vida real mesmo. mas o mais engraçado é que o gameplay corrobora com isso. enquanto no X5 seu rank aumentava por matar menos inimigos, no X8 quanto mais combos e mais robôs você destroçar melhor seu rank. coerente pra um jogo onde ser Maverick é questão de escolha e não de erro de programação, X agora tem menos justificativa moral ainda pra matar todos, mas continua matando igual.
Zero continua distante e emocionalmente indisponível pra todos, incluindo pra nova operadora que é gamadinha nele (Layer voce é ícone mas merece melhor...). Mas há um ar de melancolia aqui, ele na verdade pegou o manto do X no X7. ele não quer mais lutar, todo chefe tenta recrutar ele pro lado do Sigma e ele mal tem energia de responder de volta. ele pensa no seu fim inevitável e que deve continuar agindo até lá, mas qualquer indício de paixao e objetivo já sumiu dos olhos dele. esse homem vive em si mesmo.
Axl deixou de ser protagonista pra ser boneco moleque ele é ok
o ponto alto pra mim foi a inclusão de mais 2 operadoras com a Alia, a Layer e a Palette. elas servem pra guiar você pela fase com objetivos diferentes (A Alia é mais geral, a Layer foca em chefe e a Palette em ahad lugares escondidos) mas sinceramente você vai escolher a que mais gostou e ficar por isso. até porque a que mais gostou vai ser a primeira que você vai habilitar em um NG+. sim o jogo tem um NG+ visto que há um sistema de loja e upgrade permanente (que requer um grind danado de recursos no qual utilizei uma fita de cabelo pra prender meu controle e sai para almoçar) e é nele que você pode jogar com as 3 meninas. na verdade ela não são mais que skins dos personagens principais relacionados a elas (X, Zero e Axl respectivamente), mas me deixou tão contente que simplesmente terminei o jogo uma segunda vez e não podia ter sido mais legal
que aliás, ilustra um problema sério que eu tenho: parar de jogar jogos de mau humor, afeta terrivelmente minha impressão dos jogos. não estava aguentando as fases do X8, até porque escolhi umas complicadas de cara (a que gira e o autoscroller) então minha primeira impressão não foi favorável. mas rejogando eu percebo que a ideia de cada fase ser radicalmente diferente é bem divertida, e queria que eles fossem até mais malucos pois o jogo fica meio fraco quando tenta ser maluco e mega man x clássico ao mesmo tempo. que aliás, ele também consegue ser bem mega man x na sequência final de fases, sinceramente a minha preferida da série inteira e que redimiu o jogo inteiro pra mim. adorei todas as lutas de chefe , mesmo que algumas sejam bem fáceis
imagino que várias sensibilidades temáticas aqui estejam na série Zero, então fico cada vez mais ansiosa pra me adentrar nesse mundo o quanto antes. Lumine inicia um conceito interessante para a série, onde sua ascensão divindade é superar as maquinações de seus criadores e possuírem vontade própria (e cita como a nova era, a evolução dos Reploids), incluindo a vontade de ser mau ou de poder julgar as ações de Sigma como justificadas. Se eles continuassem depois desse, acho que teriam coisas muito interessantes pra dizer...
nesse jogo X, depois de um dilema moral no X7, resolve que a solução é ser ultra fascista e agora além de lutar ele também é júri, juiz e executor. achei coerente pois acontece muito na vida real mesmo. mas o mais engraçado é que o gameplay corrobora com isso. enquanto no X5 seu rank aumentava por matar menos inimigos, no X8 quanto mais combos e mais robôs você destroçar melhor seu rank. coerente pra um jogo onde ser Maverick é questão de escolha e não de erro de programação, X agora tem menos justificativa moral ainda pra matar todos, mas continua matando igual.
Zero continua distante e emocionalmente indisponível pra todos, incluindo pra nova operadora que é gamadinha nele (Layer voce é ícone mas merece melhor...). Mas há um ar de melancolia aqui, ele na verdade pegou o manto do X no X7. ele não quer mais lutar, todo chefe tenta recrutar ele pro lado do Sigma e ele mal tem energia de responder de volta. ele pensa no seu fim inevitável e que deve continuar agindo até lá, mas qualquer indício de paixao e objetivo já sumiu dos olhos dele. esse homem vive em si mesmo.
Axl deixou de ser protagonista pra ser boneco moleque ele é ok
o ponto alto pra mim foi a inclusão de mais 2 operadoras com a Alia, a Layer e a Palette. elas servem pra guiar você pela fase com objetivos diferentes (A Alia é mais geral, a Layer foca em chefe e a Palette em ahad lugares escondidos) mas sinceramente você vai escolher a que mais gostou e ficar por isso. até porque a que mais gostou vai ser a primeira que você vai habilitar em um NG+. sim o jogo tem um NG+ visto que há um sistema de loja e upgrade permanente (que requer um grind danado de recursos no qual utilizei uma fita de cabelo pra prender meu controle e sai para almoçar) e é nele que você pode jogar com as 3 meninas. na verdade ela não são mais que skins dos personagens principais relacionados a elas (X, Zero e Axl respectivamente), mas me deixou tão contente que simplesmente terminei o jogo uma segunda vez e não podia ter sido mais legal
que aliás, ilustra um problema sério que eu tenho: parar de jogar jogos de mau humor, afeta terrivelmente minha impressão dos jogos. não estava aguentando as fases do X8, até porque escolhi umas complicadas de cara (a que gira e o autoscroller) então minha primeira impressão não foi favorável. mas rejogando eu percebo que a ideia de cada fase ser radicalmente diferente é bem divertida, e queria que eles fossem até mais malucos pois o jogo fica meio fraco quando tenta ser maluco e mega man x clássico ao mesmo tempo. que aliás, ele também consegue ser bem mega man x na sequência final de fases, sinceramente a minha preferida da série inteira e que redimiu o jogo inteiro pra mim. adorei todas as lutas de chefe , mesmo que algumas sejam bem fáceis
imagino que várias sensibilidades temáticas aqui estejam na série Zero, então fico cada vez mais ansiosa pra me adentrar nesse mundo o quanto antes. Lumine inicia um conceito interessante para a série, onde sua ascensão divindade é superar as maquinações de seus criadores e possuírem vontade própria (e cita como a nova era, a evolução dos Reploids), incluindo a vontade de ser mau ou de poder julgar as ações de Sigma como justificadas. Se eles continuassem depois desse, acho que teriam coisas muito interessantes pra dizer...
totolecc
8 months ago