Nier Replicant é um caso perfeito de obra que mostra as maiores qualidades e defeitos de seu criador, Yoko é um diretor que sabe como mexer com seus sentimentos através de infinitos recursos, principalmente pelo som, mas seu vicio na serie Nier de obrigar o jogador a passar por tantas vezes as mesmas cenas atrapalha muito a desenvolver pontos importantes das suas obras, os flashbacks em texto são eficientes para entendermos e nos conectarmos a personagens e a trama, mas eles poderiam ser muito mais efetivos se ao menos usassem de recursos visuais ao invés de apenas texto; aqui diferente de Automata não existem tantas mudanças no caminho até chegarmos próximo da luta final, então de 40 horas de jogo ao menos 15 horas são de farm pra ver um certo final e de você revendo as mesmas cenas já que não sabe se vai ter mudanças ou não. É um recurso que poderia ser muito mais bem usado, mas é mal aproveitado.
Aqui as relações dos personagens é o maior ponto chave, essas poucas mudanças que citei por mais que pudessem ser melhores são bastante efetivas pra nos aproximarmos deles e criarmos afeto e preocupações por esses, algo que pra mim ele falhou em fazer em Automata.
No final esse jogo ainda é maravilhoso, mas acho que o Yoko se tornou um pouco "Zack Snyder" nos seus vícios de direção, mas ele ao menos é um bom diretor diferente do Snyder

The path of the sword is a path that can only lead to a bloodbath, following it in a time of peace cannot have a happy ending.

The game, in a first run, seems a little unfinished, many characters have little participation, or seem to have their texts abruptly cut, and that's what happens. Its true content is found in NG+

Here we have a lot more content from the masters, especially since the game has 2 versions of the same ending depending on your choices. It's in these moments that we have the most emotional charge in the entire game, on the one hand it's great to have that charge, but it's a little sad to be tied to something after the end of the game

Now speaking of a more general plan of the story, it is sensational, especially in my opinion due to the dynamics of the masters and servants, each pair has a unique dynamic that brings a new vision to the other, which leaves the entire cast passionate and keeps you hooked for find out even more about them

Iori's true desires, how far Zheng is willing to go to save his people, what Chiemon seeks in his revenge, the path to peace that Shousetsu seeks and Dayu's freedom. His servants are really his ideal partners because of these points. Whether acting as their opposites or similar, each complements the other.

This is a story about our desires, about the path we will take to achieve them, a tale of men and ogres, about how not every light we follow is as warm as the sun. We make our own destiny, and in the end we will judge who we are, men, or ogres.

Resgate a Ashley, ande por 10 minutos, perca a Ashley, ande por 2 horas, enfrentando 100 mil inimigos para acha-la, resgata-la e repetir o processo. O jogo parece não ter conteúdo para ter uma duração tão grande e precisa preencher o tempo de alguma forma para não se tornar como o RE3R, ai faz você ficar que nem uma barata tonta andando por ai sendo "magicamente" levado até a Ashley em uma ilha gigante. O jogo nem é tão ruim até chegar na segunda ilha, que é onde tudo desanda e você se encontra em um RE6 2.0. Nesse jogo parece que tentaram fazer o que desistiram no RE8, terror pela quantidade de inimigos, mas ao invés disso fazem um jogo aborrecido pobre em puzzles. Sobre os personagens, Leon e Ashley por algum motivo bizarro quando estão juntos ficam se cantando a cada 2 minutos, Ashley é "entendível", mas o Leon é bizarro, o Luis aparece só para nos dar a chave, e Krauser... Ele ta perdido na trama. É um jogo que parece mais querer surfar no amor que os fãs tinham no original, do que realmente ser um bom jogo