Maravilhoso, ótima trilha sonora e direção de arte impecável. O jogo não é tão longo e nem tão curto, tem uma duração boa e pode ser finalizado em uma tarde tranquilamente. Os puzzles são em simples mas divertidos de resolver e a história não é nada incrível, mas legal de se acompanhar.

This review contains spoilers

The Surge 2 é belo, divertido e fluído, sendo talvez o melhor souls "não-from software" que já joguei.
A história ficou em segundo plano pra mim, já que ela só conseguiu conquistar minha atenção bem no fim do jogo, e já era tarde pra eu tentar entender a maioria das coisas que estavam rolando. O que realmente me cativou e me incentivou a continuar jogando até platinar foram os cenários e principalmente a gameplay. As áreas são bem bonitas e desenhadas, com um ótimo level design e a gameplay é com certeza o maior brilho do jogo. O esquema de parry direcional é absurdamente divertido e satisfatório de se usar, existem várias armaduras e builds diferentes que permitem vários estilos diferentes de jogo e o combate é rápido e fluído. O jogo também é bem balanceado e o nivelamento dos inimigos ocorre de forma mais lenta, ajudando o jogador a se adaptar aos inimigos sem ficar morrendo a cada dois golpes.
A única crítica ue tenho ao jogo é com relação à sua performance. Tive várias quedas de FPS a partir da segunda metade do jogo e isso acabou incomodando um pouco, principalmente quando ocorriam em confrontos contra vários inimigos ou chefes.

Apesar de não chegar ao nível do primeiro jogo da trilogia, Dark Souls 3 consegue manter o padrão de qualidade da From e ao mesmo tempo tornar a série acessível para iniciantes.
O jogo começa de forma bem direta, assim como Dark Souls 1, porém sem pegadinhas no tutorial (tô olhando pra você, portãozinho escondido do Asylum Demon) e com várias dicas pra orientar o jogador nos primeiros minutos. Logo após derrotar o primeiro chefe, Iudex Gundyr, você já é jogado diretamente em Firelink, tendo o primeiro contato com o hub do jogo e, caso você já tenha jogado o primeiro, vai começar a notar que, daqui pra frente, é impossível não comparar os dois jogos.
A partir da Grande Muralha de Lothric, pode se dizer que o jogo começa de verdade, já que ele deixa de segurar sua mão e te libera pra "explorar", mas esse começo já evidencia o que é talvez o maior problema do jogo, a falta de liberdade. Cada vez que eu entrava em uma área nova, eu esperava alguma bifurcação ou um outro caminho pra explorar além do que o jogo me mostrava, mas isso nunca veio. O mais próximo de liberdade que eu senti é quando eu cheguei na Estrada dos Sacrifícios e pude ir para a Catedral ou Fortaleza de Farron, mas nada comparado à DS1, que te deixa ir pra praticamente qualquer lugar do jogo logo após você sair do tutorial. Isso foi algo que me incomodou bastante, principalmente quando me dei conta de que tinha matado quase todos os chefes principais e nem senti que explorei os mapas direito.
As weapon arts do jogo são uma adição ótima à gameplay, te fazem ter um pouco mais de vontade de usar as armas e sair da mesmice de "espada longa + escudo", mas depois de um tempo, é perceptível que a maioria dessas habilidades é quase inútil, te fazendo voltar ao padrão. Apesar disso, a gameplay num geral é muito boa, mais rápida que os jogos anteriores e bem mais leve, se tornando bem dinâmica.
A trilha sonora e a direção de arte são, pra mim, os pontos mais altos do jogo. Os chefes são, em sua maioria, ótimos, mas mesmo nos medianos, a música não deixa a desejar, fazendo a luta parecer até melhor do que ela realmente é (a música dos Diáconos das Profundezas é melhor que a luta em si, por exemplo).
A história do jogo (e o próprio universo dele em geral) se apoiam muito em Dark Souls 1, até exagerando um pouco em alguns momentos, apesar de acertar em outros. Sinto que era possível criar muito mais com a lore do jogo, mas infelizmente ele fica contido em fanservice e referências ao primeiro jogo da trilogia.
Num geral, acredito que o jogo poderia ser muito melhor do que ele é, mas mesmo assim, ainda é um jogo excepcional.

Um dos meus jogos preferidos de todos os tempos, Dishonored acerta em tudo que se propõe a fazer.
O level design do jogo é praticamente perfeito nas nove missões (Lady Boyle's Last Party e The Light at the End são duas das minhas missões favoritas em jogos de stealth), o mundo é vivo e interage bem com o jogador, fazendo até com que suas ações durante as missões mudem o rumo de Dunwall. A jogabilidade é refinada e rápida, tanto para stealth quanto para combate, com poderes variados e que te ajudam a conhecer ainda mais cada cantinho dos mapas. O estilo de arte do jogo é bem único também, é algo "semi-realista" e que, só de bater o olho já dá pra reconhecer. A trama não é lá tão complexa mas os plot twists são muito bem colocados e os documentos são muito interessantes de se ler, explicando mais sobre Dunwall, seus habitantes, sua história e a praga que assola a cidade.
Em resumo, o jogo é o melhor dos trabalhos da Arkane (entre os que joguei) e com certeza um clássico atemporal.

Um 3D platformer aceitável, que, apesar de legal, não vale mais que um pastel e um caldo de cana. É divertido de se jogar em alguns momentos mas algumas fases são extremamente chatas, além disso, o framerste não é dos melhores e quebrar o jogo não é difícil.

This review contains spoilers

Um dos jogos de puzzle mais criativos que já joguei. Sou muito fã do gênero, entrei às cegas no jogo sem expectativa alguma e acabei gostando muito. A direção de arte é LINDA, a gameplay vai evoluindo com o tempo e a "reviravolta" que o jogo toma na reta final, fazendo o jogador controlar não apenas o suposto "Pedestre", como um humano real, é super interessante, traz um ar diferente pro jogo e fecha ele com chave de ouro.

Injustice 2 tem uma cmpanha bem redondinha, gameplay ainda mais refinada que o primeiro jogo e um elenco ótimo de personagens, cada um sendo bem único e diferente do outro. O online é tão bom quanto o do 1, todos os modos antigos retornam e ficam ainda melhores com a adição dos equipamentos customizáveis. O único problema do jogo são as loot boxes, mas é algo que dá pra relevar, já que dá pra ganhar várias delas apenas jogando.

É difícil dizer que Dark Souls 2 é ruim, mas também é dificil dizer que o jogo é bom. Existem vários problemas que são visíveis, e acabam ficando ainda mais claros caso você já tenha jogado os outros jogos da trilogia. É inevitável acabar fazendo comparações com os outros jogos e, infelizmente, DS2 não sai na vantagem em quase nenhuma.
Os gráficos e a ambientação são bons em algumas áreas e horríveis em outras e algumas mecânicas são desbalanceadas e/ou mal implementadas, como o ADP, que, em resumo, facilita o jogo, e uma morte punitiva até demais, principalmente para os desacostumados com a franquia. Também senti falta dos ambientes imensos como a Catedral das Profundezas ou Anor Londo, que te fazem se sentir como uma formiga perdida no meio de gihantes. Em DS2, quase tudo parece pequeno e simples. Os únicos ambientes que acabam passando esse sentimento são Iron Keep (inclusive, essa é minha área preferida do jogo), Dragon Shrine e Drangleic Castle.
Apesar de tudo isso, por algum motivo o jogo me prendeu bastante, as batalhas de chefes são esquecíveis, mas divertidas em sua grande maioria (destaque para Throne Watcher & Throne Defender, Looking Glass Knight e Sir Alonne) e a gameplay se mantém no nível de Dark Souls 1. Outro ponto alto é a trilha sonora, que melhora a cada zona, e chega em seu ápice no trio de chefes do fim do jogo.
Sobre o PVP: Não tive muitas chances de explorar essa parte do jogo e também não é minha parte preferida em nenhum Souls, mas o pouco que joguei nesse foi bem divertido, arrisco dizer que foi o melhor da trilogia.
Enfim, Dark Souls 2 é cheio de problemas, mas ao mesmo tempo é um jogo divertido e que pode ser aproveitado. Recomendo pra quem gosta dos jogos da From Software ou apenas quer um desafio diferente do comum.

Ótimo jogo, gameplay simples porém funcional, história incrível e gráficos maravilhosos.
Infelizmente, a IA é bem mediana, acabei encontrando vários bugs com o uso de comandos e movimento, em alguns casos chegou até a atrapalhar a conclusão de alguns capítulos.